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05/12/2025

TENSÃO COM OS EUA: MADURO COM BONÉ DO MST PEDE AJUDA AO BRASIL FALANDO EM PORTUNHOL

Com boné do MST, Maduro pede ajuda do Brasil em portunhol

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se arriscou no portunhol – a mistura informal entre os idiomas português e espanhol -, nesta quinta-feira (4), para pedir o apoio do povo brasileiro ao seu país em um programa da TV estatal, em meio ao crescimento da tensão com os Estados Unidos.

– A vitória nos pertence. Viva a unidade do povo do Brasil, viva a unidade com o povo venezuelano – disse Maduro.

Maduro mencionou o Brasil ao agradecer, durante uma transmissão ao vivo, por ter recebido um boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

– Povo do Brasil, às ruas para apoiar a Venezuela em sua luta pela paz e pela soberania. Eu falo para vocês toda a verdade: temos direito à paz com soberania. Que viva o Brasil – declarou.

Nos últimos meses, os Estados Unidos têm atacado embarcações no Caribe e no Pacífico, que, segundo os militares americanos, seriam de traficantes de drogas.

O governo americano também alertou companhias aéreas para que evitem sobrevoar o território venezuelano, realizou exercícios militares em águas internacionais perto da jurisdição venezuelana e enviou o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, para as proximidades da costa sul-americana. Também foram autorizadas ações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) na Venezuela.

Segundo o governo Trump, Maduro lidera um cartel de drogas chamado Cartel de los Soles. O governo venezuelano nega e diz que os EUA buscam derrubar Maduro e obter o petróleo da Venezuela. Publicamente, Maduro vem pedindo paz, chegando a cantar a música Imagine, de John Lennon, e a dançar com universitários, embora tenha reforçado que não quer “uma paz de escravos”.

Maduro e Trump conversaram por telefone em novembro. No mesmo mês, o empresário brasileiro Joesley Batista viajou para a Venezuela na tentativa de achar uma saída negociada para a crise, com a renúncia do presidente venezuelano.

AE

O ASSUNTO DA CONVERSA, POR TELEFONE, ENTRE TRUMP E LULA - SAIBA

O que Donald Trump disse a Lula sobre o destino de Nicolás Maduro

O mais recente telefonema entre Lula e Donald Trump transcorreu, segundo fontes da diplomacia, de forma bem diferente da que divulgou a Secom.

Foi o presidente dos Estados Unidos quem ligou para o brasileiro, que interrompeu uma visita à refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para atendê-lo; e o tema principal da conversa de quarenta minutos, dizem esses interlocutores, foi o destino de Nicolás Maduro.

Donald Trump disse a Lula, que já se propôs a mediar o conflito com a Venezuela, o seguinte: só haverá acordo se o ditador deixar o país.

Surgiu, então, a hipótese de o sucessor de Hugo Chávez ganhar passagem segura para o Brasil com sua família e o entorno político mais próximo.

Daqui, os que não ficassem poderiam seguir para um asilo definitivo em Teerã, capital do Irã.

Veja

17/11/2025

'JORNALISTAS FICARAM FELIZES POR DEIXAR BELÉM' - DIZ CHANCELER ALEMÃO DIANTE DA BAGUNÇA DA COP30

Chanceler alemão: Jornalistas ficaram felizes por deixar Belém

O chanceler alemão Friedrich Merz fez um discurso em defesa de seu país, na semana passada, e acabou fazendo uma declaração considerada polêmica sobre o Brasil. O caso foi registrado no Congresso Alemão do Comércio.

Merz citou sua ida a Belém (PA) para a COP30 ao falar que a Alemanha é um dos países mais bonitos do mundo.

– Minhas senhoras e meus senhores, vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Eu perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil, na semana passada: “Quem de vocês gostaria de ficar por lá?” Ninguém levantou a mão. Ficamos todos felizes por, especialmente daquele lugar onde estávamos, termos voltado para a Alemanha na noite de sexta para sábado – declarou.

As informações são da DW Brasil.

Confira:

PARECE QUE VÃO 'ENDIREITAR' O CHILE

Direita soma 70,1% dos votos e impõe grande derrota à extrema-esquerda no Chile

Os candidatos conservadores a presidente do Chile somaram 70,1% dos votos e o mais votado deles, José Antonio Kast (Partido Republicano), com 24,02%, irá disputar o segundo turno contra a candidata de extrema-esquerda Jeannette Jara, do Partido Comunista Chileno (PCC), candidata de uma coalizão de partidos esquerdistas, que somou 26,76%.

O jornalista Gustavo Burgos, diretor da prestigiada revista El Porteño, afirmou à televisão local que os chilenos “provavelmente estãn presenciando uma das derrotas políticas eleitorais de maior envergadura da esquerda nos últimos 50 anos”.

O Serviço Eleitoral chileno divulgou os percentuais de votação na noite deste domingo (16), depois de computados prticamente todos os votos. Os demais candidatos de direita foram Franco Parisi (Partido de La Gente), com 19,59%, Johannes Kaiser (Partido Libertário), com 13,94%, e Evelyn Matthei, de centro-direita, com 12,56%.

No total, os candidatos conservadores de direita ou centro-direita somaram 70,13% dos votos e todos eles já garantiram apoio a Kast no segundo turno contra a candidata apoiada pelo atual presidente, Gabriel Boric, do PCC, que conclui seu mandato como um dos presidentes mais mal avaliados pelos seus cidadãos.

13/11/2025

COP30: DECEPÇÃO (!?) - LULA NÃO VAI VER A COR DO DINHEIRO DE XI JINPING

China não deve fazer aportes em fundo florestal

A China decidiu que não deverá participar do chamado Fundo Florestas Tropicais para Sempre, conforme apontaram três fontes. Também conhecido como Tropical Forest Forever Facility (TFFF), o fundo foi apresentado pelo Brasil na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), em Belém (PA).

A proposta do TFFF consiste em um modelo de financiamento que vai combinar investimento público e privado e prevê que os recursos sejam repassados a países com florestas tropicais que trabalhem pela preservação dessas áreas. Entre os países estão: Brasil, Colômbia, Peru, Indonésia, República Democrática do Congo e Gana.

Na prática, países que conseguirem recuperar e manter suas florestas de pé serão recompensados financeiramente por esse esforço. Eles só receberão os valores após verificação por imagens de satélite que confirmem níveis de desmatamento abaixo de limites pré-definidos.

O fundo já acumula 5,5 bilhões de dólares (R$ 29,12 milhões) em compromissos de investimento. Países como Noruega, França e Indonésia já confirmaram participação no aporte. A Alemanha disse que irá planejar uma contribuição substancial.

Duas fontes disseram que as autoridades chinesas acreditam que os países desenvolvidos devem arcar com a principal responsabilidade pelo financiamento de esforços globais de conservação. A delegação chinesa na COP30 não respondeu a pedidos de comentário. As informações são do InfoMoney e da Agência Brasil.

09/11/2025

BOLÍVIA NORMALIZA DIPLOMACIA COM OS EUA, APÓS QUASE 20 ANOS!

Após quase 20 anos, Bolívia normaliza diplomacia com EUA

A Bolívia e os Estados Unidos normalizarão suas relações diplomáticas e em breve trocarão embaixadores, anunciaram o novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, e o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau. Ambos reuniram-se após a cerimônia de posse de Paz e anunciaram o início de uma nova era nas relações diplomáticas entre os dois países.

– É inusitado que não tenhamos tido embaixadores. É um passo importante e espero que possamos anunciá-los muito em breve – disse Landau, o diplomata americano de mais alto escalão que viajou ao país nos últimos anos.

O último embaixador norte-americano na Bolívia foi expulso em 2008 pelo então presidente boliviano Evo Morales, que acusou suposta espionagem interna e depois retirou do país a Administração de Repressão às Drogas (DEA) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

Landau, que foi embaixador de seu país no México, anunciou ainda que Washington está disposto a cooperar em vários campos com o novo governo boliviano.

– O presidente Paz expressou seu interesse em manter uma boa relação com os Estados Unidos. De forma recíproca também queremos boas relações e estou certo de que assim o faremos – afirmou.

Paz, por sua vez, abriu a possibilidade de um possível retorno à DEA.

– Todas as instituições não só dos Estados Unidos, mas de países fronteiriços que queiram trabalhar com a Bolívia para fazer um país mais seguro contra ilícitos, estarão e nós estaremos vinculados a essas nações – disse em coletiva de imprensa conjunta.

Na semana passada, antes de assumir o cargo, Paz viajou aos Estados Unidos para se reunir com organizações financeiras internacionais e buscar apoio para tirar seu país da pior crise econômica em quatro décadas.

Durante o governo de Morales (2006-2019) e de Luis Arce (2020-2025), a Bolívia se desvinculou dos Estados Unidos para fazer parte da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) junto a Cuba, Nicarágua e Venezuela, cujo bloco suspendeu este país andino após as aproximações de Paz com Washington.

AE

04/11/2025

ACABOU A QUÍMICA QUE NUNCA EXISTIU

Itamaraty vê clima esfriar para nova conversa com os EUA sobre o tarifaço

Depois da reunião entre Lula e Donald Trump na Malásia, ficou acertado que o trio de ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) faria uma reunião em Washington com seus homólogos americanos – os secretários Marco Rubio (de Estado) e Scott Bessent (Comércio) e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

O encontro, no entanto, segue sem data para acontecer. Havia a expectativa de que as negociações pela reversão do tarifaço fossem retomadas nesta semana. Mas fontes da diplomacia brasileira relataram ao Radar que o cenário atual é de silêncio no rádio. E não há nenhuma movimentação para viabilizar uma reunião na capital americana nos próximos dias.

Na última quinta-feira, Greer disse que o governo dos EUA está “analisando o formato” do possível acordo comercial com o Brasil, mas esse processo poderia demorar “algumas semanas ou meses”. E acrescentou: “Queremos ter certeza de que os brasileiros (…) estejam prontos para colaborar.”

O governo Lula já colocou na mesa a possibilidade de reduzir as tarifas cobradas sobre a importação de etanol americano – que é, inclusive, um dos produtos em que de fato os Estados Unidos têm déficit comercial com o Brasil (algo totalmente diferente das constantes declarações de Trump de que os americanos sofrem um “enorme” déficit no comércio bilateral como um todo).

Mas um assunto que promete ser mais espinhoso gira em torno da regulação das big techs proposta pela administração petista. Trump vê medidas de endurecimento de controle de conteúdo e multas por descumprimento como ataques à liberdade de expressão de empresas americanas e, até, o “roubo” de dinheiro delas.

Além disso, cresce no Itamaraty a percepção de que pode demorar mais que o Brasil gostaria para se obter algum avanço nas tratativas bilaterais com os Estados Unidos, com Washington evidenciando que tem outras prioridades na política externa, sendo a principal delas evitar a deflagração de uma guerra comercial com a China.

Mesmo na América Latina, o maior foco de Trump é hoje ostentar a presença militar perto da costa da Venezuela, com um discurso ambíguo sobre o real objetivo de ataques a barcos em águas internacionais sob o pretexto de combater o narcotráfico – de fato, o presidente americano não faz questão de esconder o desejo de ver a queda do regime de Nicolás Maduro.

A escolha de Marco Rubio como o principal negociador americano semeou incertezas entre autoridades brasileiras sobre quão linha-dura o republicano descendente de cubanos seria nas tratativas. Na verdade, a aparente falta de disponibilidade do secretário de Estado dos EUA para receber a comitiva do governo Lula já está se mostrando, em si, um empecilho para o desenrolar das negociações.

Veja

03/11/2025

TAXAS: XI JINPING SE ENTENDEU COM TRUMP, SÓ O 'ARROCHADO' DO BRASIL FAZ 'BEICINHO'

Brasil enfrenta tarifa mais alta do que a China após acordo entre Trump e Xi Jinping

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (30) uma redução das tarifas de importação sobre produtos chineses, que passaram de 57% para 47%. A decisão foi tomada após uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping.

Com a medida, o gigante asiático — principal rival econômico dos EUA — passou a pagar taxas mais baixas do que o Brasil. Os produtos brasileiros enfrentam hoje alíquotas de até 50% para entrar no mercado americano, embora existam várias exceções.

Além do Brasil, a Índia também enfrenta tarifas de até 50% impostas por Donald Trump. No caso indiano, a medida foi uma resposta à manutenção das compras de petróleo russo pelo país, contrariando as sanções dos EUA em meio à guerra na Ucrânia.

Já o Brasil foi penalizado após Trump acusar o país de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

No último domingo (26), Trump e o presidente Lula (PT) se encontraram na Malásia para discutir as relações comerciais. A reunião, que durou cerca de 45 minutos, aumentou as expectativas sobre uma possível redução das tarifas impostas pelos EUA.

“O que importa em uma negociação é olhar para o futuro. A gente não quer confusão, quer resultado”, afirmou Lula.

Trump, por sua vez, disse que, apesar de o encontro ter sido “muito bom”, isso não garante um acordo imediato. “Eles gostariam de fazer um acordo. Vamos ver, agora mesmo estão pagando cerca de 50% de tarifa.”

Na reunião, os líderes decidiram iniciar um processo de negociação bilateral. Já na segunda-feira (27), representantes comerciais dos dois países realizaram a primeira reunião.

Participaram das conversas o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, e o embaixador Audo Faleiro. O grupo definiu um calendário de reuniões focado nos setores mais afetados pelas tarifas.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ainda não há data marcada para uma nova reunião.

O encontro entre Trump e Xi Jinping

A reunião entre o presidente dos EUA e o líder chinês ocorreu na madrugada desta quinta-feira, na Coreia do Sul. Segundo Trump, em troca da redução na tarifa sobre produtos da China, Pequim deve:
  • retomar a compra de soja americana;
  • manter o fluxo de exportação de terras raras;
  • e combater o comércio ilícito de fentanil.
O encontro, que durou quase duas horas, foi o primeiro entre os dois chefes de Estado desde o retorno de Trump à Presidência, em janeiro. Na prática, representou um avanço nas tentativas de reduzir as tensões da guerra comercial entre os dois países.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa: 

30/10/2025

QUANDO SE TEM ARGUMENTOS TUDO SE RESOLVE - QUÍMICA É 'MEUS EGGS'

Encontro entre Trump e Xi Jinping, da China, tem redução de tarifas e acordos sobre fentanil e exportação de terras raras

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que fechou um acordo com Xi Jinping, presidente da China, para reduzir tarifas sobre produtos chineses na quinta-feira (30).

Segundo Trump, as taxas sobre produtos chineses caíram de 57% para 47%. Em troca, Pequim deve:
  • retomar a compra de soja americana;
  • manter o fluxo de exportação de terras raras;
  • e combater o comércio ilícito de fentanil.
Os dois se reuniram em uma base aérea na cidade de Busan, na Coreia do Sul, para discutir uma possível trégua na guerra comercial. A reunião, primeira entre os dois líderes desde o retorno de Trump à presidência em janeiro, durou quase duas horas.

Já os tributos impostos sobre produtos relacionados ao fentanil passaram de 20% para 10%. Trump também disse que o país asiático vai comprar "quantidades enormes" de soja e outros produtos agrícolas.

🏥 O que é fentanil? É uma droga sintética muito potente, 50 vezes mais viciante do que a heroína. Hoje é o principal medicamento responsável pelas mortes por overdose de opioides nos EUA. Mas também pode ser prescrito por médicos no país, como analgésico.

➡️ A China é a principal fonte dos precursores químicos usados para produzir o fentanil. Em 2019, segundo reportagem da BBC, Pequim classificou o fentanil como um narcótico controlado. Mas o comércio de algumas substâncias envolvidas na produção da droga, muitas delas com finalidades legítimas, continua permitido, e traficantes buscam maneiras de burlar a lei.

Trump afirmou que Xi prometeu uma "ação firme" sobre a exportação das substâncias usadas para produzir fentanil. A China pediu a redução de tarifas sob o argumento de que já havia intensificado a fiscalização no país.

“Eu achei que foi uma reunião incrível”, disse Trump a repórteres a bordo do Air Force One, logo após deixar Busan.

Sobre o fornecimento de terras raras, o republicano afirmou que os dois fecharam um acordo renovável de um ano.

“Todas as questões sobre terras raras foram resolvidas, e isso é para o mundo”, disse Trump.

🪨 O que são terras raras? São um grupo formado por 17 metais, como o praseodímio, o disprósio e o neodímio. Eles são essenciais para a tecnologia moderna, como na fabricação de smartphones e TVs de tela plana. Também têm papel fundamental na estratégia militar, usados em aviões de caça e drones.

O presidente americano falou ainda que os países "trabalharão juntos" para resolver a guerra da Ucrânia.

Já no caminho de volta para os Estados Unidos, Trump afirmou que alguns assuntos não foram abordados. Entre eles, os chips de inteligência artificial Blackwell, da Nvidia. O produto é alvo de tensão entre os países por causa das restrições de exportação impostas pelos EUA.

Após o encontro, o presidente chinês disse, em pronunciamento, que os dois países "não devem cair no ciclo vicioso da vingança" e que os times econômicos das potências chegaram a soluções consensuais para as divergências entre os dois países.

Por fim, Xi afirmou que eles têm "boas perspectivas de cooperação em inteligência artificial".

No início do encontro, Xi afirmou que, há poucos dias, os negociadores comerciais de ambos os países alcançaram um “consenso fundamental sobre como tratar as principais preocupações mútuas”. Ele acrescentou que está disposto a continuar trabalhando com Trump para fortalecer a base das relações entre China e EUA.

“Vamos ter uma reunião muito bem-sucedida, não tenho dúvida disso. Mas ele é um negociador muito duro”, disse Trump ao apertar a mão de Xi, no começo da reunião.

Durante o encontro, as ações chinesas chegaram a subir para o maior nível em uma década, mas recuaram horas depois.

O índice de referência Shanghai Composite Index subia até 0,2%, para 4.025,70 pontos nas negociações da manhã, atingindo seu nível mais alto desde 2015. Os setores bancário, de seguros e de bebidas alcoólicas lideraram os ganhos, embora o sentimento geral permanecesse cauteloso.

Em Hong Kong, o Hang Seng Index, subiu 0,6% após retomar as negociações, interrompidas por um feriado na quarta-feira (29).

O yuan, moeda chinesa, alcançou seu valor mais alto em quase um ano frente ao dólar, enquanto investidores apostam em uma possível diminuição das tensões comerciais que têm impactado o comércio global. Nos últimos dias, bolsas de valores ao redor do mundo — de Wall Street a Tóquio — registraram recordes.

Pouco antes do encontro, Trump afirmou em uma rede social que os EUA aumentariam imediatamente os testes de armas nucleares, citando o crescimento do arsenal chinês. O republicano se recusou a responder à pergunta de um repórter sobre essa publicação durante a reunião.

Disputa comercial

A guerra comercial entre os dois países reacendeu neste mês depois que a China propôs ampliar drasticamente as restrições às exportações de minerais de terras raras, essenciais para tecnologias de ponta — um setor dominado pelo país asiático.

Trump chegou a prometer retaliar com tarifas adicionais de 100% sobre as exportações chinesas, além de outras medidas, incluindo possíveis restrições às exportações para a China de produtos feitos com softwares americanos — ações que poderiam ter abalado a economia global.

g1

26/10/2025

ENCONTRO DE TRUMP E LULA: SEGUNDO ALLAN DOS SANTOS 'LULA ENTREGOU A CABEÇA DE MORAES E TODO STF'

"Lula entregou a cabeça de Moraes e todo o STF", afirma jornalista

O jornalista Allan dos Santos, exilado nos Estados Unidos, se manifestou sobre o encontro entre Lula e Donald Trump na Malásia:

"Lula entregou a cabeça de Moraes e todo o STF.

Inventou que houve um golpe de estado no Brasil na cara do homem que libertou todas as vítimas (sim, pois não foram julgados corretamente) do 6 de janeiro. Trump não levantou as sanções e agora a Praça dos Três Poderes está COMPLETAMENTE DIVIDIDA.

Os Três Poderes entenderam o que é a LEI MAGNITSKY e o pau vai torar em Brasília. Peguem as pipocas", escreveu o jornalista no X.

Allan ainda questionou:

"Está tudo bem por aí, Moraes?"

ACORDO PRELIMINAR COM OS EUA FOI ALCANÇADO PELA CHINA

China diz ter alcançado acordo preliminar com Estados Unidos

O representante de Comércio Internacional da China, Li Chenggang, garantiu neste domingo (26) que Pequim e Washington alcançaram um “acordo preliminar” após dois dias de conversas em Kuala Lumpur, onde está o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em declarações coletadas pela agência Xinhua, Li, que também é vice-ministro do Comércio da China, afirmou que ambas as partes alcançaram um entendimento “preliminar” e exploraram “propostas adequadas para abordar as preocupações mútuas” durante as conversas, que definiu como “construtivas”.

– O próximo passo será que cada parte cumpra com seus respectivos procedimentos internos de aprovação – declarou Li, que acrescentou que os Estados Unidos mantiveram uma postura “firme” durante as negociações, enquanto a China “defendeu com determinação” seus interesses.

Embora não tenha esclarecido os termos desse “acordo preliminar”, Li declarou que o diálogo entre as duas partes abrangeu “numerosos temas”, entre eles os controles sobre as exportações, a possível prorrogação da suspensão recíproca de tarifas e os impostos relacionados ao fentanil e a cooperação antidrogas em torno dessa substância.

Estados Unidos e China também abordaram a “ampliação adicional” do comércio bilateral, bem como as medidas americanas vinculadas às tarifas portuárias contra os navios chineses, apontou Li.

Algumas horas antes, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que ambas as partes haviam estabelecido “bases muito sólidas” para a reunião prevista entre Trump e seu homólogo chinês, Xi Jinping, no próximo dia 30 de outubro na Coreia do Sul.

O segundo dia de negociações econômicas e comerciais entre as duas potências coincidiu com o primeiro dia de Trump em Kuala Lumpur, primeira parada de uma viagem asiática que o levará também ao Japão e à Coreia do Sul, e cujo principal objetivo é o esperado encontro com Xi.

O diálogo comercial entre Washington e Pequim transcorreu em um clima de tensão depois que a China impôs em meados de outubro novas restrições ao comércio de terras raras, cuja produção e exportação praticamente monopoliza. Em resposta, o presidente americano ameaçou elevar para 100% os impostos sobre os produtos chineses a partir de 1° de novembro.

AE

ENCONTRO TRUMP E LULA - OSSOS DO OFÍCIO

Trump e Lula se encontram na Malásia e sinalizam reatar relações

Quase três meses após os Estados Unidos iniciar um tarifaço de 50% a produtos brasileiros, o presidente Lula (PT) e o presidente norte-americano Donald Trump reuniram-se, neste domingo (26), na Malásia, para discutirem a reaproximação dos países. No encontro de cerca de 50 minutos, Lula apelou pela suspensão da taxação às exportações do Brasil e ambos sinalizaram interesse em reatar os laços de amizade de mais de 200 anos entre os dois países.

Ao discursar após a reunião, em Kuala Lumpur, na 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).Lula disse ter ficado feliz com a oportunidade de o evento ter resultado no encontro com Trump, que era considerado impossível e ocorreu após cerca de 22 horas de voo de ambos até a Malásia.

“Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”, escreveu Lula, nas suas redes sociais.

Na reunião, Lula descartou qualquer razão para desavenças com os Estados Unidos, que foram motivadas pelo alinhamento de Trump com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por causa da ação judicial que condenou o opositor do petista a 27 anos de prisão por crimes para “trama golpista”, no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente, no início da reunião.

As equipes dos governos do Brasil e dos EUA devem se reunir ainda neste domingo, sob a coordenação do Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e com as presenças de outros auxiliares dos presidentes, como o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio, que estiveram na reunião entre Lula e Trump.

Veja a declaração do ministro sobre como foi o encontro:

25/10/2025

DEPOIS DE SER SANCIONADO PELOS EUA, PRESIDENTE DA COLÔMBIA GUSTAVO 'COCA' PETRO, SE MANIFESTA

Petro se manifesta, depois de ser sancionado pelos EUA

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se manifestou pelas redes sociais sobre as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Mais cedo, o Departamento do Tesouro norte-americano anunciou a medida contra o colombiano e pessoas próximas, como sua mulher, seu filho mais velho e um aliado político de longa data.

As sanções utilizam a Ordem Executiva 14.059, que mira estrangeiros ligados ao tráfico internacional de drogas.

A Colômbia segue como principal produtora e exportadora mundial de cocaína, substância frequentemente adquirida por cartéis mexicanos e posteriormente levada para os EUA pela fronteira sul.

“De fato, a ameaça de Bernie Moreno se cumpriu, e eu, meus filhos e minha mulher entramos na lista do OFAC”, disse Petro, em publicação no X, nesta sexta-feira, 24. “Meu advogado de defesa será Dany Kovalik, dos EUA.”

“Lutar contra o narcotráfico durante décadas e com eficácia me traz esta medida do governo da sociedade que tanto ajudamos para deter seus consumos de cocaína”, continuou o presidente da Colômbia. “Toda uma contradição, mas nem um passo atrás e jamais de joelhos.”

EUA acusam Gustavo Petro de favorecer organizações de narcotráfico

Apesar de comparações recentes de Petro entre o consumo da droga e o de uísque, a cocaína permanece uma ameaça significativa ao território norte-americano.

Gustavo Petro, eleito presidente colombiano em 2022 e ex-integrante de grupo guerrilheiro, é acusado de favorecer organizações de narcotráfico sob seu plano de “paz total” e outras políticas que resultaram em recordes históricos de cultivo de coca e produção de cocaína.

revistaoeste

21/10/2025

HISTÓRICO: PRIMEIRA MULHER E CONSERVADORA, É ELEITA PRIMEIRA-MINISTRA DO JAPÃO

Conservadora é eleita primeira mulher premiê do Japão

A conservadora Sanae Takaichi, do governista Partido Liberal Democrático (PLD) do Japão, tornou-se nesta terça-feira (21) a primeira mulher a ser nomeada primeira-ministra japonesa, após conquistar a vitória na votação parlamentar para escolha do cargo.

– Sanae Takaichi foi eleita nova primeira-ministra – disse o porta-voz do Parlamento japonês, Fukushiro Nukaga, ao final da apuração da votação, onde obteve 237 dos 465 votos em disputa, quatro acima do necessário.

Yoshihiko Noda, líder do maior partido da oposição, o Partido Democrático Constitucional (PDC), ficou em segundo lugar com 149 votos; seguido por Yuichiro Tamaki, do Partido Democrático para o Povo (PDP), com 28 votos. Tetsuo Saito, do partido budista Komeito, que abandonou recentemente a coalizão com o PLD após 26 anos, obteve 24 votos; e os votos restantes foram para partidos minoritários.

A vitória de Takaichi foi anunciada com entusiasmo no Parlamento, cujo voto prevalece, e ela se impôs depois na Câmara Alta em segundo turno contra Noda, com 125 votos contra 46.

A nomeação de Takaichi, de 64 anos, estava praticamente assegurada depois que ela assinou na véspera um acordo com o opositor Partido da Inovação do Japão (Ishin), seu novo parceiro de coalizão, para contar com seu apoio na votação, na qual a fragmentada oposição não conseguiu apresentar um candidato conjunto para enfrentá-la.

– Desde que o Komeito se retirou, exploramos a possibilidade de um novo quadro de coalizão com partidos com políticas próximas. Agora tomaremos medidas econômicas para responder à esperança do povo de abordar a alta dos preços – disse o secretário-geral do PLD, Shunichi Suzuki, número 2 da legenda, em declarações à imprensa após a vitória de Takaichi.

Suzuki destacou que existem questões pendentes tanto no cenário político interno quanto no externo, e que o novo gabinete, que será nomeado e empossado nas próximas horas, deve “assumir sua responsabilidade” para abordar essas questões com urgência.

O número 2 do PLD reconheceu que o governo de Takaichi, em minoria, nascerá com a necessidade de negociar com os demais grupos políticos da oposição em diversos campos, e garantiu que a nova administração “se esforçará” em buscar diálogo e apoio.

A mudança de governo no Japão ocorre depois que Shigeru Ishiba, de 68 anos, anunciou sua renúncia como primeiro-ministro em setembro, após os maus resultados eleitorais colhidos durante seu pouco mais de um ano no poder, quando a antiga coalizão perdeu a maioria no Parlamento nacional.

A renúncia de Ishiba motivou prévias no PLD no último dia 4 de outubro, nas quais Takaichi, um dos perfis da ala dura da legenda, saiu vencedora no segundo turno.

EFE

DEPOIS DA 'QUÍMICA' .....

Encontro de Lula e Donald Trump deve acontecer na Malásia

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump devem se reunir no próximo domingo (26), na Malásia, durante o encontro da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), em Kuala Lumpur. A informação foi divulgada pela CNN e confirmada por fontes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

A reunião vem sendo articulada há semanas por diplomatas dos dois países, após um breve cumprimento entre Lula e Trump durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Ambos estão confirmados para participar do evento asiático, que ocorrerá nos dias 26 e 27.

Nos bastidores, o encontro ganhou força após a nota conjunta divulgada na última quinta-feira (16) pelos governos brasileiro e americano. O comunicado mencionou “conversas muito positivas sobre comércio e questões bilaterais em andamento” e destacou o interesse de ambos os lados em promover um diálogo direto entre os presidentes.

O chanceler Mauro Vieira afirmou, após se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o representante de comércio americano, Jamieson Greer, que os Estados Unidos demonstraram “disposição para trabalhar em conjunto e definir uma agenda bilateral voltada ao comércio”.

20/10/2025

PRESIDENTE ELEITO DA BOLÍVIA JÁ FALOU SOBRE LULA - VEJA O QUE ELE DISSE

O que novo presidente da Bolívia já disse sobre Lula e Brasil

A vitória de Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão (PDC), nas eleições presidenciais na Bolívia neste domingo, 19, encerrou quase 20 anos de domínio da esquerda no país. Ele assumirá o governo em novembro sob a promessa de oferecer “capitalismo para todos” e pôr fim à lógica do “Estado tranca”, no qual a burocracia exacerbada trava o desenvolvimento econômico. Mas, embora conservador, Paz frisou em campanha a importância das relações com o Brasil e sinalizou diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Vamos começar por aí. Os Estados Unidos e o Brasil serão cruciais na nossa relação, nossos países irmãos, nossos países vizinhos. E a partir daí, nesse eixo continental, olharemos para a Europa, olharemos para outros espaços geopolíticos e geoeconômicos, mas, em princípio, a nossa vizinhança é o primeiro passo”, disse ele em setembro.

Lula informou nesta segunda-feira, 20, que enviou uma carta a Paz para parabenizá-lo pela vitória. O petista afirmou que “a conclusão do processo eleitoral em clima de tranquilidade e harmonia demonstra o compromisso da sociedade boliviana com a democracia, que deve seguir norteando toda a nossa região” e reiterou a “prioridade do governo brasileiro no relacionamento com a Bolívia, com a qual compartilhamos extensa fronteira, mas também uma relação de amizade e respeito”.

“O presidente eleito pode contar com o meu compromisso de seguir trabalhando em benefício de nossas relações bilaterais e de cooperação em temas de interesse mútuo”, disse Lula no X, antigo Twitter. “A Bolívia é parceira fundamental do Brasil na construção de uma América do Sul mais integrada, justa e solidária.”

Paz nasceu em Santiago de Compostela, na Espanha, enquanto sua família estava em exílio devido à ditadura militar na Bolívia (1964-1982). Ele é filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, que governou o país de 1989 a 1993. Formado pela American University, em Washington, ele engatou na política nos anos 1990. Passou por siglas de lados opostos do espectro político, incluindo o Movimento ao Socialismo (MAS), do qual seu pai foi líder. Foi vereador e, mais recentemente, senador pelo PDC, de centro-direita.

Veja

MADURO E LULA TRAEM A SOBERANIA QUE DIZEM DEFENDER

Maduro entrega a Venezuela, e Lula entrega a verdade — ambos traem a soberania que dizem defender

Quem é o verdadeiro entreguista? O aliado de Lula ofereceu a Venezuela em troca de poder

Eles gritam “soberania” como palavra sagrada. Erguem o punho contra o “imperialismo americano”, acusam os Estados Unidos de interferência e posam como escudos morais da América Latina. Mas basta olhar os bastidores para perceber: o discurso não é sobre proteger nações, e sim sobre proteger regimes — especialmente aqueles ideologicamente alinhados.

A recente revelação do presidente Donald Trump deixou esse teatro exposto: segundo Trump, Nicolás Maduro “ofereceu tudo” aos Estados Unidos em negociações secretas — não em nome da Venezuela, mas em busca de uma única coisa: permanecer no poder. Um ditador socialista implorando por acordos com o maior símbolo do “imperialismo” que ele diz combater. Um antiamericano profissional negociando, em silêncio, a sobrevivência do seu próprio regime.

E Lula? O homem que se apresenta como defensor da soberania venezuelana? Ele não denuncia a entrega do país. Ele não questiona a submissão de Maduro. Ele o protege. Porque, no discurso lulista, soberania não significa independência nacional — significa blindagem de aliados políticos, mesmo quando esses aliados estão vendendo o país em troca de garantias pessoais.

Maduro: o “anti-imperialista” que implora aos Estados Unidos

Durante anos, Nicolás Maduro se colocou como símbolo da resistência contra os EUA. Enfrentou sanções, isolou a economia da Venezuela, empurrou milhões de cidadãos para a fome e o exílio — tudo em nome de uma suposta luta contra o imperialismo.

Mas agora, quando seu regime cambaleia, Maduro não recorre ao povo venezuelano. Não busca legitimidade nas urnas. Ele busca socorro em Washington.

Trump foi direto: “Ele nos ofereceu tudo. Ele não quer se meter com os Estados Unidos.” A frase derruba, como um martelo, a principal mentira da retórica socialista: a de que defendem a soberania. O que eles realmente defendem é o poder — o deles. Se para manter-se no cargo for necessário entregar petróleo, território, bases estratégicas, empresas estatais ou concessões militares, eles o farão. E chamarão isso de “negociação diplomática”.

Lula e a soberania seletiva: proteger o ditador, não o povo

Lula diz que defende a Venezuela. Mas defende qual parte da Venezuela? Não é a Venezuela dos milhões de refugiados que cruzam fronteiras fugindo da fome. Não é a Venezuela sem liberdade de imprensa, sem eleições livres, sem estado de direito. A “soberania” defendida por Lula é a soberania de Maduro de continuar onde está — sentado no trono do Palácio de Miraflores.

Lula não fala em soberania para proteger o povo venezuelano. Fala em soberania para blindar um regime que negocia nos bastidores sua própria sobrevivência com o mesmo país que Lula acusa publicamente. Esse é o ponto central: Lula não é contra interferência estrangeira. Ele é contra interferência estrangeira que ameace seus aliados ideológicos.

Quando os EUA pressionam Maduro, Lula fala em imperialismo.
Quando a China compra refinarias brasileiras ou controla o lítio nacional, Lula chama de “parceria estratégica”.

Quando a Venezuela negocia com os americanos para salvar o regime, Lula silencia.

Não é soberania. É conveniência política.

Maduro entrega, Lula legitima

Enquanto Maduro “oferece tudo” aos Estados Unidos, Lula se coloca como seu advogado internacional. Trabalha para lifting diplomático de Maduro, pressiona países da América Latina a reaceitá-lo como líder legítimo e ataca qualquer tentativa de sanção ou isolamento.

Lula não age como líder de uma nação soberana. Age como operador político de um projeto continental: manter o poder nas mãos do eixo socialista — mesmo que esse eixo esteja, paradoxalmente, fazendo acordos de submissão com o país que eles dizem combater.

Trump, como presidente dos Estados Unidos, não apenas revela a hipocrisia — ele destrói o pilar moral da retórica esquerdista: a ideia de que são defensores da soberania nacional contra as potências estrangeiras. Trump mostra que, longe de defender soberania, Maduro está disposto a entregá-la. E Lula está disposto a protegê-lo mesmo assim.

A mentira da soberania revolucionária

No fim, o discurso de soberania defendido por Lula e Maduro não é um projeto nacional — é um escudo ideológico. Não protege países. Protege ditaduras. Não garante liberdade. Garante permanência no poder.

Se os Estados Unidos pressionam um regime aliado, é imperialismo.

Se o mesmo regime oferece tudo aos EUA para se manter no poder, é soberania.

Para Lula, o que importa não é quem interfere, mas quem permanece no trono.

folhadestra

17/10/2025

NOBEL DA PAZ DE MARÍA CORINA CONTINUA SENDO IGNORADO POR LULA UMA SEMANA DEPOIS

Uma semana depois, Lula ainda passa vergonha ignorando Nobel da Paz de Maria Corina

Seis dias depois de anunciado o Nobel da Paz, Lula (PT) passa vergonha internacional ignorando a ganhadora Maria Corina Machado, reconhecida por sua luta corajosa pela democracia e contra o tirano que se mantém no poder na Venezuela à base de corrupção, fraudes e alegada ligação ao narcotráfico. Governos saúdam do Nobel da Paz para estarem ao lado dos bons, mas Lula prefere desrespeitar Corina, a quem já sugeriu “parar de chorar”, e bajular o amigo ditador Nicolás Maduro.

Passador de pano

Lula tem passado pano para regimes autoritários, como a Rússia de Putin e ditaduras como a do Irã dos aiatolás, Cuba e Coreia do Norte.

Misoginia ideológica

Lula tampouco felicitou Narges Mohammadi, Nobel da Paz de 2023, uma defensora de direitos humanos e de mulheres vítimas de violência do Irã.

Brasil envergonhado

O regime iraniano tem tanto medo de Narges Mohammadi que a prendeu no dia do anúncio do seu Nobel. O mundo inteiro protestou, exceto Lula.

Silêncio dos covardes

Lula também deve silenciar, caso o amigo Maduro prenda, torture, talvez mate Maria Corina, que vive escondida para se proteger de sua caçada.