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23/09/2025

CARLA ZAMBELLI NÃO COAGIU E NEM OBSTRUIU JUSTIÇA - CONCLUI PF

PF concluiu que Carla Zambelli não coagiu e nem obstruiu justiça

A Polícia Federal (PF) informou na última sexta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não tomou ações efetivas para coagir a Corte.

A conclusão está no relatório de investigação enviado ao ministro, que é relator do inquérito no qual Zambelli é investigada pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação.

O inquérito foi aberto em junho após a deputada fugir para a Itália para escapar da condenação pelo STF a dez anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023.

Ao determinar o início da investigação, Moraes citou publicações de Zambelli nas redes sociais e disse que a deputada pretendia adotar o “mesmo modus operandi” utilizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados unidos, para a “prática de condutas ilícitas”.

Antes de ser presa na Itália, Zambelli viajou para os Estados Unidos e passou a fazer postagens com críticas a Moraes.

Na avaliação da delegada responsável pelo caso, apesar de Zambelli ter dito que pretendia ir para a Itália promover atos de obstrução de Justiça, as declarações não resultaram em ações efetivas.

– Embora a intenção de frustrar a aplicação da lei penal tenha sido verbalizada, o comportamento de Carla Zambelli, salvo melhor juízo, não ultrapassou o campo da retórica, inexistindo prova de efetivo êxito na adoção de expedientes, contatos, articulações ou providências aptas a comprometer o regular andamento de ação penal – diz o relatório.

As conclusões da PF serão analisadas pelo ministro. Moraes poderá arquivar o inquérito, pedir novas diligências à PF ou enviar o caso para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

SAÍDA DO BRASIL

Por ter dupla cidadania, Zambelli deixou o Brasil, em maio deste ano, após ser condenada pelo STF.

De acordo com o processo que resultou na condenação, Zambelli foi a autora intelectual da invasão do sistema do CNJ para emissão de um mandato falso de prisão contra Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada para o Brasil. O pedido de extradição de Carla Zambelli foi oficializado no dia 11 de junho pelo ministro. Em seguida, o pedido foi enviado pelo Itamaraty ao governo italiano.

Agência Brasil

14/09/2025

SE COLOCAR O SISTEMA DAS URNAS ELETRÔNICAS NÃO TEM COM O QUE SE PREOCUPAR

PF prende oito pessoas e frustra ataque hacker contra a Caixa

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, na última sexta-feira (12), um grupo de oito pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em ataques cibernéticos ao sistema financeiro nacional. A informação foi divulgada pela corporação apenas neste sábado (13).

De acordo com os investigadores, os criminosos já teriam causado prejuízos de ao menos R$ 1,2 bilhão em fraudes anteriores e foram surpreendidos em São Paulo quando tentavam invadir sistemas da Caixa Econômica Federal para desviar valores por meio do Pix.

O grupo criminoso estaria usando uma estação de trabalho subtraída da própria Caixa, que garantia acesso privilegiado a senhas e ao sistema do arranjo de pagamento instantâneo. Com o equipamento, eles planejavam realizar transferências ilícitas. Em audiência de custódia na Justiça Federal, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

As apurações indicaram ainda que essa não seria a primeira ação do bando. Em junho, eles teriam participado de um ataque ao BMP, com prejuízo estimado em R$ 800 milhões. Em outro episódio mais recente, miraram uma plataforma de tecnologia ligada ao Pix, desviando cerca de R$ 400 milhões.

A Polícia Federal mantém as investigações para tentar identificar se existem outros integrantes da quadrilha e se há o envolvimento de funcionários de instituições financeiras no esquema.

12/09/2025

PF PRENDE 'CARECA DO INSS' - QUEM É ELE?

Quem é o “Careca do INSS”, preso nesta 6ª feira pela Polícia Federal

Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” (foto em destaque), de 60 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (12/9) pela Polícia Federal.

Na quinta (11/9), ele teve a quebra dos sigilos bancário, telemático e fiscal aprovados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Dono de uma frota de carros de luxo, como Porsche e BMW, e com mais de uma dezena de empresas abertas em seu nome, Antonio é um lobista discreto de Brasília, procurado por associações ligadas à farra dos descontos sobre aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para conseguir entrar ou obter vantagens dentro do órgão federal.

Antunes é apontado como o principal operador do esquema de desvios de descontos associativos. O colegiado também pediu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a realização de um Relatório de Inteligência Financeira.

Fraudes

Ex-superintendente de marketing de uma gigante do ramo de planos de saúde, ele tem procurações para atuar em nome de entidades que cobram mensalidades associativas de aposentados e ganha dinheiro por meio de contratos de “consultoria” e até de serviços relacionados a redes sociais.

Ao público em geral, ele se apresenta como “representante” da indústria farmacêutica nos mercados de “saúde complementar e público” e afirma ter ficado dois anos à frente de um laboratório que fornecia medicamentos ao Ministério da Saúde.

Hoje, Antunes atua mesmo com suas empresas. São 15 ao todo, entre firmas de consultoria, construtoras e incorporadoras. Ainda há empresas em nome de parentes das quais ele também tem participação. É por meio de consultoria que ele presta serviços a entidades que querem ou mantém acordos com o INSS para efetuar descontos sobre aposentados, boa parte deles questionados na Justiça por terem sido feitos sem o consentimento do segurado.

“Careca do INSS”

Com boas relações e êxito nesses acordos, Antunes nunca foi servidor do órgão, mas é conhecido nesse mercado como o “Careca do INSS”. O Metrópoles teve acesso a três procurações conferidas por entidades ao lobista. No texto de todas elas, consta que ele está recebendo poderes para atuar perante o INSS especificamente para manter ou firmar acordos de cooperação técnica.

Uma das procurações pertence à Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), entidade que, como mostrou o Metrópoles, foi a que mais cresceu em meio à farra dos descontos. Ela tinha apenas três associados em 2021, quando obteve o acordo com o INSS. Hoje, tem mais de 600 mil associados. Somente entre 2023 e este ano, seu faturamento saltou de R$ 1,8 milhão mensais para R$ 30 milhões.

A entidade responde a milhares de queixas na Justiça por descontos indevidos e tem sofrido condenações. Nos metadados da procuração, consta o nome de uma advogada de uma empresa pertencente ao grupo de saúde por trás da associação. Formalmente, ela foi registrada em nome de parentes e funcionários dessas empresas.

Duas pessoas ligadas à Ambec e que lidaram diretamente com o “Careca do INSS” afirmaram que ele se gaba de ter procuração de diversas entidades para firmar os acordos, além de boas relações com diretores do órgão e até mesmo no Ministério da Previdência Social. No caso da Ambec, a associação é objeto de uma disputa judicial.

Em meio a essa disputa, que envolve acusações de fraude e até de laranjas em sua diretoria, o “Careca do INSS” é mencionado como o homem da entidade junto ao órgão federal. Acusa-se, inclusive, que ele tem acesso a dados privilegiados de aposentados. A suspeita é investigada por órgãos de controle, que desconfiam do uso desses dados para filiar aposentados à revelia.

A Ambec nega todas as acusações e executivos da entidade afirmam ser ameaçados pelo ex-gestor com quem romperam. Eles rechaçam a acusação de que tenham comprado dados de aposentados do INSS e cometido fraudes.
Patrimônio

O “Careca do INSS” é discreto, nunca apareceu no noticiário. Mantém apenas um perfil no Linkedin ativo em seu nome. Nos últimos anos, tem incrementado seu patrimônio. Nos últimos três, comprou três Porsches zero quilômetro. É dono de outros carros de luxo, que estão em seu nome e de suas empresas. Em 2024, comprou um casarão no Lago Sul, em Brasília, por R$ 3,3 milhões e demoliu o imóvel em junho.

Uma vez, o lobista prestou depoimento à Polícia Federal (PF), mas não na condição de investigado. Ele havia sido indicado pela defesa da Business to Business (B2T), investigada na Operação Gaveteiro, que apurou supostos desvios milionários no Ministério do Trabalho durante o governo Michel Temer (MDB). A empresa acabou punida em R$ 7,7 milhões pela CGU em razão de suposto pagamento de propinas e fraudes em contratos públicos.

Nesse caso, Antunes depôs por videoconferência. Ele rasgou elogios à empresa. Afirmou que ela deu grandes préstimos à gigante de planos de saúde para a qual trabalhou por dois anos na última década. Negou ter qualquer ligação com ela ou seus sócios.

Procurado pelo Metrópoles, Antunes não quis responder aos questionamentos feitos pela reportagem. Em uma conversa que durou 42 segundos, ele disse que não tinha “nada a declarar” quando foi perguntado sobre seus contratos com as entidades. “Você ligou para a pessoa errada”, disse, antes de desligar. Ele também não respondeu às demais perguntas, encaminhadas ao seu WhatsApp, sobre sua atuação e sua relação com agentes do INSS.

Metrópoles

09/09/2025

ARMAÇÕES: EM QUALQUER PAÍS SÉRIO ESSE CIRCO JÁ TERIA SIDO DESARMADO

‘PF confiável’: diálogos revelam que gabinete clandestino de Moraes recebia ajuda de policiais federais

Conversas de WhatsApp registradas em agosto de 2022 e reveladas nesta semana trazem à tona os bastidores de uma das operações do gabinete clandestino do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas conversas, entre o então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, e a jornalista Letícia Sallorenzo, conhecida como “Bruxa”, expõem como os subordinados do magistrado operavam na campanha eleitoral de 2022.

Pelas mensagens, obtidas com exclusividade pelo jornalista David Ágape, é possível notar como o gabinete clandestino recorria a redes de informantes e tinha infiltrados até mesmo na Polícia Federal (PF), um órgão autônomo e independente.

Em 23 de agosto de 2022, Moraes determinou busca e apreensão contra oito empresários supostamente ligados ao então presidente da República, Jair Bolsonaro. Na época, setores da imprensa revelaram que o ministro usou apenas uma reportagem do site do Metrópoles para justificar a operação. A ação resultou em bloqueio de contas bancárias e suspensão de redes sociais. Um ano depois, já no governo Luiz Inácio Lula da Silva, a investigação seria arquivada para a maioria dos alvos. Restaram apenas Meyer Joseph Nigri e Luciano Hang. O processo segue em sigilo até hoje.

Em meio à troca de mensagens, Letícia Sallorenzo pergunta se o celular de Meyer Nigri, apreendido na operação, estava sob custódia de uma “PF confiável”. Tagliaferro confirma que sim, ao sugerir a existência de uma rede seletiva de delegados e agentes leais ao ministro.

Quem é Letícia Sallorenzo, a “Bruxa”

Letícia Sallorenzo é jornalista formada pela UFRJ, mestre em linguística e atualmente doutoranda pela Universidade de Brasília. Sua pesquisa acadêmica aborda temas como fake news, manipulação discursiva e estratégias de comunicação.
Nas redes sociais, Letícia ficou conhecida como “Bruxa”, apelido que ela própria adotou em perfis digitais. O tom militante, em defesa de ministros do STF e do TSE e contra Bolsonaro, tornou-a voz ativa no debate público.

Em 2022, durante o auge da campanha eleitoral, Letícia passou a atuar como colaboradora informal do TSE, ao manter contato direto com Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação. Sua atuação misturava militância digital, proximidade pessoal com figuras do Judiciário e fornecimento de informações privadas, o que a colocou no centro das revelações conhecidas como “Vaza Toga”.
As ilegalidades nos diálogos

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:

08/09/2025

R$ 331 MILHÕES FORAM MOVIMENTADOS PELO CRIME ORGANIZADO NA CAIXA E SANTANDER

PF afirma que Caixa e Santander receberam R$ 331 mi do crime

A Polícia Federal (PF) afirma que agências da Caixa e do Santander foram usadas para fazer movimentações milionárias para a organização criminosa que dominou parte do setor de combustíveis do país. Os acusados fizeram 9.560 depósitos em espécie, que somaram R$ 331 milhões, sem que os órgãos de controle e fiscalização do setor tivessem sido informados, de acordo com relatório da PF.

Pelas normas antilavagem de dinheiro estabelecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), para todas as operações suspeitas ou acima de R$ 30 mil, os bancos são obrigados a informar quem são os clientes, a origem do recurso e se a movimentação é normal ou atípica.

– Não consta a identificação depositante em nenhum desses depósitos, contrariando obrigatoriedade prevista nos normativos do Coaf – escreveu o delegado Mateus Marins Corrêa de Sá, do Grupo de Investigações Sensíveis (Gise) da PF no Paraná, no pedido de prisão dos acusados investigados na Operação Tank, encaminhado à 13ª Vara Federal de Curitiba.

O Estadão procurou a Caixa e o Santander. O Santander informou que “mantém sistemas robustos e contínuos de controle e reitera seu compromisso rigoroso com a legalidade, a integridade e a legislação de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo”. O banco esclarece que, “por força destas mesmas normas, está legalmente impedido de comentar casos específicos”.

A Caixa afirmou que “atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que envolvem a instituição”.

– Tais informações são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais autoridades competentes.

O banco estatal informou ainda dedicar “atenção especial ao monitoramento de movimentações financeiras com indícios de lavagem de dinheiro, com a devida comunicação ao Coaf”.

COMO FUNCIONAVA

Segundo o delegado, os bancos registraram as movimentações em nome de uma instituição de pagamentos, a Tycoon, mas não identificaram os clientes. Assim, deixaram de comunicar quem de fato estava movimentando as quantias. A Tycoon Technology Instituição de Pagamento é uma sociedade anônima fechada, constituída em 2016 com capital social de R$ 2 milhões e sede em Curitiba.

Segundo a Junta Comercial do Estado do Paraná, a Tycoon tem 99% das ações em nome de Rafael Belon, um dos presos em 28 de agosto.

A empresa, segundo o delegado, operava o dinheiro vivo de postos de gasolina por meio de ordens de crédito por teleprocessamento (OCT) e contas-bolsão, nas quais o dono do dinheiro não é identificado.

– Os valores portados por Rafael Belon e depositados na Tycoon tinham como origem o “abastecimento de combustíveis e outros”, fato bastante atípico, dado que a Tycoon é uma instituição de pagamento e não um posto de combustível ou uma holding que tenha postos sob sua propriedade.

Com base no documento da PF, a Justiça Federal decretou a prisão preventiva de 14 acusados, muitos dos quais investigados na Operação Carbono Oculto, deflagrada em 28 de agosto, com base nas investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Entre eles estão os dois empresários apontados como líderes da organização criminosa: Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Loco, e Mohamad Hussein Mourad, o Primo. Ambos tiveram a prisão decretada e estão foragidos.

O questionamento sobre o uso das agências surgiu durante a análise da atuação de duas instituições de pagamento usadas pelo núcleo do esquema no Paraná. A primeira delas era o BK Bank, que movimentou R$ 46 bilhões em cinco anos, dos quais R$ 17,7 bilhões em operações suspeitas, segundo o Coaf. A segunda era a Tycoon.

– A BK atua como intermediária entre a Tycoon e a Duvale (distribuidora de combustíveis), bem como a outras empresas ligadas a Mohamad Hussein Mourad, o Primo, sendo claramente utilizada como camada adicional de ocultação para remeter recursos aos investigados – escreveu o delegado.

Somente através de uma conta, a Tycoon repassou R$ 8,6 milhões ao BK Bank.

Em nota divulgada no dia da Operação Carbono Oculto, o BK Bank informou que “conduz todas as suas atividades com total transparência, observando rigorosos padrões de compliance”. A reportagem não conseguiu localizar a defesa da Tycoon e a de seu sócios. Tanto Mourad, quanto Beto Loco alegam inocência.

AE

02/09/2025

MINUTAS DE DECISÕES DO STJ COM LOBISTAS INVESTIGADOS SÃO ENCONTRADAS PELA PF

PF encontra minutas de decisões do STJ com lobistas investigados

A Polícia Federal (PF) identificou novas minutas de votos de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em aparelhos apreendidos durante a investigação de um esquema de venda de decisões judiciais. Os equipamentos analisados eram do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves e do advogado Roberto Zampieri, assassinado no fim de 2023.

As mensagens trocadas entre Andreson e Zampieri foram o estopim para a operação Sisamnes, que investiga tanto o STJ quanto tribunais estaduais. Pelo menos 15 novos documentos foram anexados aos inquéritos e servirão para elaborar um relatório parcial a ser enviado ao ministro Cristiano Zanin, do STF, responsável pela supervisão das apurações.

Nos documentos, aparecem minutas dos gabinetes dos ministros Antônio Carlos Ferreira, João Otávio de Noronha, Marco Buzzi e Ricardo Villas Bôas Cueva. Até agora, os ministros não são investigados diretamente; a apuração envolve apenas assessorias e gabinetes.

Ferreira disse que solicitou desde o ano passado a abertura de uma apuração sobre o vazamento de sua minuta, após menção a seu gabinete em relatório do CNJ. Buzzi afirmou não ter conhecimento do vazamento, lembrando que minutas de projetos de decisão são publicadas no sistema interno do tribunal.

Cueva e Noronha não se manifestaram até a conclusão desta reportagem. A defesa de Andreson declarou que só se pronunciará nos autos. As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.

23/08/2025

SUCUPIRA PERDE: PF ADMITE 'FALHA' NA OBTENÇÃO DE PROVAS CONTRA BOLSONARO

Polícia Federal admite "falha" vergonhosa...

O relatório da Polícia Federal (PF) que embasou o pedido de indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) revelou dificuldades na obtenção de provas consideradas centrais para a apuração da suposta tentativa de obstrução do processo sobre a alegada tentativa de golpe de Estado.

De acordo com o documento, ao menos dez áudios, quatro imagens e um vídeo mencionados em conversas entre pai e filho não puderam ser recuperados, o que deixou lacunas relevantes na investigação.

A PF explicou que o problema está relacionado ao funcionamento do WhatsApp, que não armazena o conteúdo das mídias em seus servidores, mas apenas metadados — como nome do arquivo, tipo e horário de envio. Assim, respostas em áudio de Jair Bolsonaro a mensagens de Eduardo sobre estratégias políticas e discussões a respeito do futuro da família não puderam ser acessadas. Também ficaram de fora conversas que citariam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Entre os materiais perdidos está um vídeo enviado por Eduardo Bolsonaro com a legenda:

“Pressão aumenta nos EUA. Pode ter certeza, não estamos parados”.

A equipe de investigação tentou identificar publicações semelhantes em redes sociais abertas, mas não conseguiu confirmar se eram as mesmas.

Outro ponto em aberto envolve mensagens sobre a relação com o presidente norte-americano Donald Trump. A PF reconheceu que não conseguiu recuperar a suposta resposta em áudio de Jair Bolsonaro, o que, segundo o relatório, prejudica a análise sobre o grau de articulação entre o ex-presidente, seus aliados e possíveis interlocutores internacionais.

As falhas técnicas na obtenção do material, de acordo com os investigadores, limitam a compreensão da real extensão da coordenação mencionada nas conversas e podem impactar a robustez das acusações.

Esse é o retrato da Polícia Federal no atual governo... Em um passado não tão distante, o normal era prender corruptos, líderes de facções. Hoje, além da perseguição política na qual a PF parece fazer parte, ainda existem esses tais "erros". Que vergonha!

jornaldacidadeonline

22/08/2025

NESSE CIRCO NÃO SEI QUEM É MAIS PALHAÇO

PF confirma falha em obtenção de provas contra Bolsonaro

O relatório da Polícia Federal (PF) que pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por supostamente tentarem obstruir a ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado indica que houve falhas significativas na recuperação de provas consideradas cruciais para a investigação.

Segundo o documento, ao menos dez áudios, quatro imagens e um vídeo mencionados em diálogos entre Jair e Eduardo Bolsonaro não puderam ser recuperados, deixando lacunas importantes na apuração.

A dificuldade se deve, em parte, ao funcionamento do WhatsApp, que não armazena arquivos de mídia, mas apenas metadados, como nomes, tipos e horários. Com isso, respostas em áudio de Bolsonaro a comentários de Eduardo sobre estratégias políticas e o futuro da família, além de conversas envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ficaram inacessíveis.

Entre as mídias perdidas estão um vídeo compartilhado por Eduardo com a frase “Pressão aumenta nos EUA. Pode ter certeza, não estamos parados”. A PF buscou publicações abertas em redes sociais para tentar suprir a falta, mas sem confirmação de que se trate do mesmo material.

A investigação também não conseguiu recuperar um material sobre a relação com o presidente Donald Trump, e também não foi capaz de achar a resposta em áudio de Bolsonaro. Segundo a PF, essas lacunas comprometem a avaliação sobre o grau de coordenação entre Bolsonaro, seus aliados e eventuais interlocutores estrangeiros.

pleno.news

20/08/2025

PF CUMPRE MANDADO DE BUSCA CONTRA SILAS 'MALA FAIA' NO AEROPORTO DO RIO DE JANEIRO

Silas Malafaia é alvo de busca da PF no aeroporto do Rio de Janeiro

A Polícia Federal cumpriu, no início da noite desta quarta-feira (20/8), no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ) mandado de busca pessoal e de busca e apreensão de aparelhos celulares contra o pastor Silas Malafaia.

O pastor voltava de Lisboa quando foi alvo das ações da PF, determinadas em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Também foram executadas medidas cautelares diversas da prisão, entre elas a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

Malafaia foi abordado por policiais federais ao desembarcar de voo proveniente de Lisboa e está sendo ouvido nas dependências do aeroporto.

Metrópoles

PF INVESTIGA ROUBALHEIRA NA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO E DO PIAUÍ - DESVIO DE R$ 50 MILHÕES

Polícia Federal investiga desvio de R$ 50 milhões da educação

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Lei do Retorno para desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas, empresas e servidores públicos, nas cidades maranhenses de Caxias, São Luís, São José do Ribamar, Buriti Bravo, Presidente Dutra e Joselândia, e em Teresina.

O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que a Controladoria-Geral da União (CGU) é responsável pelas denúncias relacionadas ao uso indevido de recursos federais, inclusive os repasses do Ministério da Educação aos municípios e aos estados, e contribui nas investigações e análises de cada caso, em parceria com o Ministério Público e com a Justiça.

– É importante ter transparência do uso de recursos públicos e todas as medidas serem tomadas para evitar o desvio de qualquer centavo que deve ir para a educação de crianças e jovens do país – destacou o ministro Camilo Santana.

FRAUDES

A investigação policial apura fraudes em licitações municipais ocorridas entre 2021 e 2025. Também foi identificado que parte dos valores contratados com recursos do Fundeb retornou aos servidores públicos envolvidos nas fraudes.

O alvo da operação é o núcleo que teria manipulado licitações públicas nesses municípios do Nordeste e que também teria atuado no desvio de recursos públicos repassados pelo governo federal, por meio do Fundeb, além da apropriação de parte dos valores desviados pelos servidores públicos envolvidos no esquema criminoso.

– Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção, peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro – diz nota da PF.

Agência Brasil

14/08/2025

OPERAÇÃO DA PF: ESQUEMA DE CORRUPÇÃO AFASTA PREFEITO DE SÃO BERNARDO/SP - R$ 14 MILHÕES ENCONTRADOS COM SERVIDOR

Prefeito de São Bernardo é afastado do cargo após operação da PF sobre esquema de corrupção; R$ 14 milhões foram encontrados com servidor

O prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), foi afastado do cargo por um ano após uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (14) que investiga um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na prefeitura da cidade, que fica na Grande São Paulo. Dois empresários e um servidor foram presos.

A investigação começou após a polícia encontrar no mês passado cerca de R$ 14 milhões (considerando uma parte em dólar) com um servidor apontado como o operador financeiro do prefeito.

Segundo a PF, há indícios de corrupção e pagamento de propina em contratos com empresas nas áreas de obras, saúde e manutenção. Cerca de R$ 1,9 milhão em dinheiro vivo foi apreendido nesta quinta com alvos diferentes, mas o trabalho de contagem ainda está em andamento.

A polícia chegou a requerer a prisão de Lima, mas a Justiça negou o pedido. No entanto, determinou o afastamento dele do cargo e o uso de tornozeleira eletrônica, que seria colocada logo após as buscas na casa dele. Ele também está proibido de sair de casa à noite e nos finais de semanas, de ter contato com os demais investigados e de sair da cidade sem autorização judicial.

O presidente da Câmara Municipal da cidade e primo do prefeito, vereador Danilo Lima Ramos (Podemos), também foi afastado das funções públicas por decisão judicial. Outro alvo da operação foi o suplente de vereador Ary José de Oliveira (PRTB).

Procurada, a gestão do prefeito Marcelo Lima (Podemos) não havia dado retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 também tenta localizar a defesa do vereador e do suplente.

Com o afastamento do prefeito, quem assume o comando da cidade é a vice-prefeita, Jessica Cormick, do Avante. Aos 38 anos, ela é sargento da Polícia Militar e está no seu primeiro cargo público eletivo.

Na operação, batizada de Estafeta, foram presos em flagrante os empresário Edmilson Carvalho, sócio da Terraplanagem Alzira Franco Ltda., e Caio Fabbri, sócio da Quality Medical, que têm contrato com a prefeitura. Nas casas deles, a PF apreendeu grandes quantias. (Veja foto abaixo.)

Também foi preso Antonio Rene da Silva, que é servidor da Prefeitura de São Bernardo e atua como Diretor de Departamento na Secretaria de Coordenação Governamental. Havia um mandado de prisão contra ele.

A defesa deles ainda não foi localizada.

👉 Em nota, a Prefeitura de São Bernardo informou "que irá colaborar com todas as informações necessárias em relação ao caso". Disse ainda que "a gestão municipal é a principal interessada para que tudo seja devidamente apurado. Reforçamos que o episódio não afeta os serviços na cidade".

Apreensão de R$ 14 milhões

De acordo com a PF, a investigação começou no mês passado a partir da apreensão de quase R$ 13 milhões e US$ 157 mil em espécie - totalizando os cerca de R$ 14 milhões - na posse de um servidor público considerado o operador do esquema e que está foragido - há um mandado de prisão decretado contra ele.

O dinheiro foi encontrado por acaso: a PF estava num prédio no dia 7 de julho para prender outro alvo e abordou o servidor, que se chama Paulo Iran e é auxiliar legislativo da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Os policiais e encontraram R$ 583.300,00 no carro dele. Depois, numa sala no mesmo prédio, apreenderam R$ 12.278.920,00 e US$ 156.964,00. A reportagem tenta localizar a defesa dele.

Na época, ele não chegou a ser preso, mas os agentes se debruçaram na análise do celular dele e descobriram uma relação muito próxima e direta com o prefeito da cidade.

Segundo a polícia, o servidor pagava contas do prefeito, da esposa e da filha dele.

Paulo Iran atuava como assessor do deputado Rodrigo Moares (PL), que informou, em nota, que irá exonerá-lo do cargo.

"Assim que tomei conhecimento através da imprensa de investigações e suspeita de envolvimento do servidor Paulo Iran em qualquer questão que envolve investigações na cidade de São Bernardo já tomei as devidas providências de exoneração para manter transferência, ética e moral para as devidas investigações. No meu mandato não aceito qualquer suspeita de corrupção ou conduta indevida", disse o deputado.

A PF cumpre ainda 20 mandados de busca e apreensão e medidas de quebra de sigilos bancário e fiscal nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá e Diadema.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e incluem ainda afastamento de cargos públicos e monitoramento eletrônico de investigados.

Os envolvidos poderão responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa.

Na manhã desta quinta-feira (14), os prefeitos do ABC Paulista iriam se reunir com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na 168ª Assembleia Geral do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

O evento aconteceria em Santo André, mas foi cancelado logo depois da divulgação da operação da Polícia Federal. O prefeito de São Bernardo também participaria da assembleia.

g1

ALERTA: 'ABUSADOR VAI ONDE A CRIANÇA ESTÁ' - DELEGADA DA PF ABRINDO 'OS OLHOS DOS PAIS'

Delegada da PF alerta sobre o que atrai pedófilos nas redes: ‘Abusador vai onde a criança está’

A ampla utilização da internet por crianças cada vez mais novas e a falta de moderação de conteúdo por parte das redes sociais tornou o ambiente digital um local ainda mais perigoso para menores.

A análise é da delegada da Polícia Federal, Rafaella Parca, responsável por coordenar nacionalmente a repressão a crimes cibernéticos ligados ao abuso sexual infantojuvenil. Em entrevista ao Estadão, ela alerta que os abusadores infantis estão em toda parte, mesmo em plataformas que à primeira vista os pais podem considerar inofensivas.

“Sempre tem essa pergunta: ‘qual plataforma é mais perigosa?’ Todas são perigosas. Por quê? O abusador está onde a criança está. E crianças estão cada vez mais novas com redes sociais, desvigiadas, sem educação digital”, diz.

Na semana passada, o influenciador Felca chamou atenção para o tema após publicar um vídeo sobre o que chamou de “adultização”. Na publicação, Felca traz um compilado de denúncias sobre influenciadores que abusam da imagem de crianças e mostra como o algoritmo das plataformas, segundo ele, funciona para entregar esse tipo de conteúdo para pedófilos.

Como o Estadão mostrou, o número de investigações sobre o tema na Polícia Federal explodiu nos últimos anos. Somente em 2024, foram instaurados 1202 inquéritos. Nesse cenário, a delegada afirma que a falta de regulação das plataformas digitais é um dos principais desafios, já que muitas delas não contribuem com a polícia.

“As plataformas digitais têm de monitorar proativamente. Só assim a gente vai conseguir melhorar, porque a polícia não vai conseguir ficar 24 horas fazendo isso. É impossível”, afirma.

Ao Estadão, o Telegram afirmou que mais de 481.670 grupos e canais relacionados a abuso sexual infantil foram removidos da plataforma no primeiro semestre deste ano, e que tem repassado dados dos criminosos para atender “solicitações legais válidas”. Em nota, a empresa disse que “aplica uma rigorosa política de tolerância zero” em relação a esses conteúdos. O Telegram afirma ainda que as mídias enviadas no aplicativo são confrontadas com um banco de dados de conteúdos semelhantes já removidos, para permitir o reenvio.

O Discord afirmou que colabora com as autoridades brasileiras em todos os níveis de governo e “oferece orientação e treinamento sobre como enviar solicitações legais adequadas, garantindo um processo eficiente e respostas em tempo hábil.” A plataforma cita como exemplo a cooperação com as autoridades na Operação Fake Monster, de combate à rede de crimes de ódio. A empresa disse ainda que reforçou equipes para identificar e remover conteúdos nocivos e aprimorou a resposta rápida a abusos. O Discord menciona ainda a “Central da Família”, que presta assistência aos responsáveis sobre como a rede é utilizada pelos filhos e com quem eles interagem.

Estadão

28/06/2025

NA BA PF ENCONTRA R$ 3,2 MILHÕES EM GAVETAS NA CASA DE EX-PREFEITO(PT) - ATUAL PREFEITO(PT) É AFASTADO

Prefeito petista de cidade da Bahia é afastado do cargo após PF encontrar R$ 3,2 milhões em gavetas na casa do ex-prefeito, também do PT

A Polícia Federal encontrou um montante de dinheiro em espécie na casa de um dos alvos da Operação Overclean, cuja quarta fase foi deflagrada nesta sexta-feira. As cifras estavam guardadas em maços de R$ 100 e R$ 50 em uma gaveta na residência do ex-prefeito Marcel Carneiro de Carvalho (PT), de Paratinga (BA).


A Polícia Federal calculou que os valores confiscados chegam a R$ 3,2 milhões. O político foi alvo de um mandado de busca e apreensão e teve o sigilo telefônico quebrado.


Em nota, a defesa de Carvalho afirmou que a medida cautelar foi “recebida com absoluta tranquilidade e atendida de forma espontânea, sem qualquer resistência ou oposição”.

“Ressaltamos que o Sr. Marcel Carneiro permanece à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários, confiando no pleno funcionamento das instituições e na observância rigorosa das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa”, diz o comunicado, destacando que ele tem uma carreira na iniciativa privada.

Prefeitos afastados

A ação mirou em Carvalho e nos prefeitos Humberto Raimundo de Oliveira (PT), de Ibipitanga (BA); e Alan Machado França (PSB), de Boquira (BA). Eles foram afastados do cargo. Um assessor parlamentar do deputado federal Félix Mendonça (PDT-BA) também foi alvo de mandados de busca e apreensão.

O parlamentar não foi alvo de nenhum mandado, mas teve o sigilo telefônico quebrado por autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo as investigações, o secretário parlamentar Marcelo Chaves Gomes é suspeito de atuar como operador financeiro do esquema. Ele também foi afastado das suas funções públicas.

Ao GLOBO, o deputado federal afirmou que foi “pego de surpresa” com a operação e que não cometeu nenhuma irregularidade.

— Coloquei emenda na intenção de ser votado, nunca teve indicação de empresa. Nada de irregular. Se você me perguntar agora se foi para a Infraestrutura, Saúde, Educação, eu não sei. Não tem nenhuma vinculação que não seja retorno político — explicou ele.

“O deputado ressalta que as emendas para custeio ou investimentos nos municípios são solicitadas por prefeitos, ou lideranças, sendo esperado que os recursos sejam aplicados de forma lícita, com a obtenção de ganho exclusivamente político”, acrescenta nota enviada pela assessoria do parlamentar.

Os agentes cumprem 16 mandados de busca e a apreensão nas cidades de Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga, todas na Bahia. As ações foram expedidas pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo.

Segundo a PF, o núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas indicadas entre os anos de 2021 e 2024 mediante o pagamento de propina. Nesse período, o parlamentar enviou quatro emendas que somam 4,6 milhões às cidades de Ibipitanga e Boquira.

Os alvos devem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro.

O Globo

27/06/2025

SONEGAÇÃO FISCAL: PF INVESTIGA O CORINTHIANS POR SUSPEITA DE CRIMES TIBUTÁRIOS

PF investiga o Corinthians por suspeita de sonegação fiscal

O Corinthians está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por possíveis crimes tributários. Um inquérito foi aberto em 30 de abril após determinação judicial motivada por solicitação do Ministério Público Federal (MPF).

Estão em apuração infrações relacionadas aos artigos 1° e 2° da lei 8.137/90, que tratam de crimes contra a ordem tributária.

As supostas irregularidades teriam ocorrido do fim de 2023, durante a gestão de Duilio Monteiro Alves, e ao longo de 2024, na presidência de Augusto Melo.

O MPF estabeleceu prazo de aproximadamente 4 meses para conclusão das investigações, mas o período que pode ser estendido em caso de necessidade.

Os valores estão sob sigilo judicial. O objetivo da investigação é verificar se houve supressão ou redução de tributos ou contribuições sociais por parte do Corinthians. 

As informações são do Globo Esporte e do Poder360.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA SUSPEITA DE DESVIAR RECURSOS DE EMENDAS PARLAMENTARES É DESARTICULADA PELA PF

Operação desarticula organização criminosa suspeita de desvios milionários de recursos de emendas parlamentares

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal do Brasil (RFB), deflagrou nesta sexta-feira (27/6) a quarta fase da Operação Overclean, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos, nas cidades de Salvador/BA, Camaçari/BA, Boquira/BA, Ibipitanga/BA e Paratinga/BA, 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos de suas funções, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.

O núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida, além de atuar na manipulação de procedimentos licitatórios.

Os crimes apurados incluem integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro.

17/06/2025

'ABIN PARALELA': BOLSONARO, CARLOS E RAMEGEM SÃO INDICIADOS PELA PF

PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem no inquérito da ‘Abin paralela’

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a espionagem de opositores durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O caso é conhecido como “Abin paralela”.

O ex-presidente, o ex-diretor-geral da Agência Alexandre Ramagem (hoje, deputado federal do PL-RJ), e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) estão entre os indiciados na investigação. Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas.

A investigação também respingou na atual gestão. Constam na lista de indiciados o atual diretor-geral da Abin, o delegado federal Luiz Fernando Corrêa, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o número dois da agência Alessandro Moretti.

Nome de confiança do PT, Corrêa já havia chefiado a Polícia Federal no segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2001.

A PF aponta que houve “conluio” entre a atual gestão da Abin e a direção anterior para evitar que monitoramentos ilegais viessem a público.

Segundo o inquérito, a Abin foi aparelhada por um esquema de espionagem ilegal para atender a interesses políticos e pessoais de Bolsonaro e integrantes de sua família.

Em outubro de 2023, foi deflagrada pela PF a Operação Última Milha. O nome da operação faz referência ao software “espião” FirstMile. Segundo a investigação, o programa foi utilizado 60 mil vezes pela Abin entre 2019 e 2023, com um pico de acessos em 2020, ano de eleições municipais.

Em janeiro de 2024, os endereços de Alexandre Ramagem foram alvos de busca e apreensão na Operação Vigilância Aproximada.

fonte: Estadão Conteudo

05/06/2025

PARA RESSARCIR APOSENTADOS VÍTIMAS DE FRAUDES NO INSS PF SAI EM BUSCA DE BENS DE ALTO VALOR

PF sai em busca de bens de alto valor para ressarcir aposentados vítimas de fraudes no INSS

A Polícia Federal (PF) fez buscas nesta quarta-feira, 4, em uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes e descontos indevidos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Os policiais estiveram em Indiaroba e Umbaúba, em Sergipe, em busca de bens que possam ajudar a ressarcir as vítimas das fraudes. O prejuízo para os aposentados é estimado em mais de R$ 6 bilhões.

“As ordens judiciais têm como objetivo a arrecadação de bens de valor vinculados aos investigados no esquema de descontos indevidos aplicados sobre benefícios do INSS, buscando a recomposição do erário público e a redução dos prejuízos causados pelos autores”, informou a Polícia Federal.

Os mandados judiciais foram expedidos pela 3.ª Vara Federal de Sergipe. As investigações estão pulverizadas já que os descontos devidos fizeram vítimas em todos os Estados.

Em paralelo, a Advocacia-Geral da União (AGU) vem buscando judicialmente o bloqueio de bens e contas de pessoas físicas e jurídicas investigadas para garantir que, em caso de condenação, o dinheiro possa ser usado para ressarcir aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais.

Ao todo, a AGU pediu o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes, totalizando 60 réus. O processo foi desmembrado em 15 ações judiciais, para facilitar o andamento. A Justiça Federal já autorizou o bloqueio de R$ 142 milhões em dois processos.

A ação da PF nesta quarta é um desdobramento da operação deflagrada em abril, que identificou irregularidades relacionadas à cobrança de mensalidades associativas diretamente nos contracheques de aposentados e pensionistas, sem o seu conhecimento ou autorização.

Estadão Conteúdo

02/06/2025

PF: DEPUTADOS E SENADORES LIGADOS A FRAUDE DO INSS - QUAL A NOVIDADE?

PF liga deputados e senadores a desvios no INSS e envia investigação ao STF

A Polícia Federal está em fase avançada na apuração de um esquema bilionário de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que agora deve alcançar novos desdobramentos no Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, os autos devem ser encaminhados ao STF nos próximos dias devido ao foro privilegiado de políticos mencionados na investigação.

O esquema, segundo a PF, operava com a aplicação de descontos indevidos em benefícios pagos pelo INSS. A prática fraudulenta teria movimentado bilhões de reais, envolvendo operadores com acesso direto a estruturas do poder público.

Ainda conforme a reportagem, o número de deputados e senadores citados no inquérito é expressivo, o que pode levar a um desdobramento ainda mais amplo dentro do Congresso Nacional. Caberá à Suprema Corte decidir se as investigações avançam em relação aos parlamentares, além de avaliar pedidos como quebras de sigilo, diligências e possíveis medidas cautelares.

Até o momento, os nomes dos envolvidos não foram divulgados oficialmente, e a PF mantém sigilo sobre detalhes operacionais do esquema. No entanto, a dimensão do caso e os indícios de envolvimento político colocam o escândalo no centro da agenda nacional, com potencial de gerar forte repercussão no Legislativo e entre os órgãos de controle.

31/05/2025

É SÉRIO ISSO? AO INVÉS DE PEDIR PARA AS MONTADORAS BAIXAREM O PREÇO DO CARRO POPULAR, PEDE CARRO PARA MINISTROS

PF pede a montadoras carros gratuitos para ministros do STF e do governo Lula

A Polícia Federal publicou um chamamento público dirigido a montadoras e revendedoras de automóveis para a “prestação de serviço de empréstimo gratuito de veículos” que serão utilizados para conduzir ministros do Supremo Tribunal Federal e do governo Lula.

A publicação ressalta que o empréstimo envolve carros blindados e não blindados, à combustão, elétricos e híbridos para a realização de atividades de proteção. Os veículos serão usados por autoridades federais do primeiro escalão, incluindo ministros de Estado e ministros do Judiciário.

O estudo técnico que acompanha o chamamento público diz que com a criação da Diretoria de Proteção à Pessoa (DPP), em 2023, houve crescente necessidade de fortalecer a segurança de autoridades nacionais e estrangeiras, “incluindo o Presidente da República e o Vice-Presidente, familiares, ministros do governo, ministros do Supremo Tribunal Federal, dignitários estrangeiros e depoentes especiais”.

Segundo a corporação, a quantidade de carros disponíveis hoje não é suficiente para suprir a demanda da DPP, “tendo em vista o aumento na quantidade de autoridades que utilizam os serviços de escolta e segurança”. A PF informa que não existe orçamento disponível para a aquisição de uma nova frota.

A publicação destaca ainda os modelos que podem ser oferecidos pelas montadoras em regime de comodato: “executivo blindado”, “SUV 4X4 blindado”, “sedan elétrico” e “sedan híbrido plug-in”. A lista não fala no número exato de carros, mas a PF informa aceita a doação de “1 a 10” unidades de cada.

No direito civil, o comodato é conhecido como um empréstimo gratuito ou concessão gratuita de qualquer coisa móvel ou imóvel. A própria PF admite que é um modelo de negócio ainda pouco utilizado pela Administração Pública.

O chamamento não faz menção a eventual conflito ético.

Presidência da República contrata motoristas executivos

Em outro processo administrativo, a Presidência da República está contratando “motoristas executivos” para trabalharem em Brasília e na chamada Região do Entorno, um conjunto de cidades goianas próximas à capital.

O contrato, de 5,8 milhões de reais, foi feito sem concorrência pública.

A justificativa para a dispensa de licitação é a urgência em atender as necessidades da Presidência da República.

O Planalto não informou os detalhes da contratação.

Veja