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24/06/2025

POR ONDE ANDAM LINDBERGH FARIA E GLEISI HOFFMANN QUE NÃO ESTÃO VENDO ISSO?

BC diz que Selic deve ser mantida em 15% por período prolongado

Com expetativas de inflação acima da meta, pressionada por demanda alta, o Comitê de Política Monetária (Copom) prevê “período prolongado” da taxa básica de juros (Selic) a 15% ao ano. A avaliação consta da ata divulgada, nesta terça-feira (24), pelo Banco Central.

A recente alta da Selic, de 0,25 pontos percentuais, passando de 14,75% ao ano para 15%, deve, portanto, ser interrompida para “avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, de acordo com a ata.

Segundo o comitê, os núcleos de inflação têm se mantido há meses “acima do valor compatível com o que foi atingido pela meta”, o que, na avaliação do comitê, corrobora com a interpretação de que a inflação segue pressionada por demanda que requer “uma política monetária contracionista por um período bastante prolongado”.

INFLAÇÃO

Para o Copom, a desancoragem das expectativas de inflação é fator de desconforto que exige “restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”.

A curto prazo, o cenário de inflação segue adverso, “mas apresentou surpresas baixistas no período recente em relação ao que os analistas previam”. A ata ressalta que os preços de alimentos apresentaram “dinâmica um pouco mais fraca” do que a esperada.

CONTROLE INFLACIONÁRIO

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Em maio, o IPCA recuou para 0,26%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,32% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação.

Pelo novo sistema, em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a apuração passa a ser de mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses.

Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

CENÁRIOS

Para tomar suas decisões, o Copom faz análises dos cenários..

Com relação ao cenário externo, a avaliação é de que se mantém “adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos”. Associado às tensões geopolíticas acirradas, o cenário, com destaque para a crise no Oriente Médio e seus efeitos no preço internacional do petróleo, exige cautela, em especial por parte de países emergentes.

O comitê vê o cenário interno com “algum dinamismo”, mantendo-se nos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho.

– Mas observa-se certa moderação no crescimento.

ANÁLISE DE RISCOS

Diante dos cenários apresentados durante a reunião, o comitê faz análise de riscos, de forma a embasar a decisão que aumentou a Selic para 15%. Cenário este que, segundo o Copom, segue desafiador em diversas dimensões.

Do ponto de vista externo, o comitê vê incertezas e adversidades, ainda que em meio a uma melhora no cenário internacional, como a reversão parcial das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos em suas relações comerciais com diversos países.

– Permaneceu a visão preponderante de um cenário internacional ainda incerto e volátil – destacou a ata.

O texto avalia ser pouco clara a trajetória fiscal norte-americana.

CONFLITOS GEOPOLÍTICOS

Além disso, “o conflito geopolítico no Oriente Médio e suas possíveis consequências sobre o mercado de petróleo também adicionam incerteza sobre o cenário externo prospectivo”, acrescentou ao afirmar que este cenário já tem provocado mudanças nas decisões de investimento e consumo.

O Copom avalia ser ainda cedo para concluir sobre a magnitude do impacto na economia doméstica, que, por um lado, “parece menos afetada pelas recentes tarifas do que outros países”.

Movimentos cambiais abruptos também têm sido observados, exigindo maior cautela na condução da política monetária brasileira.

CRESCIMENTO ECONÔMICO

A ata lembra que a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todas riquezas produzidas no país) do primeiro trimestre indicou, conforme esperado, crescimento forte nos setores menos sensíveis ao ciclo econômico, em particular agropecuária.

Foi também observada alguma moderação nos demais setores, ainda que apresentando certo dinamismo em vários subsetores.

Indicadores recentes de comércio, serviços e indústria sugerem, de acordo com a ata, crescimento mais moderado, enquanto os indicadores de confiança se mantêm em níveis baixos.

EMPREGO, RENDA E CRÉDITO

A ata enfatizou que a renda e o emprego dos brasileiros têm apresentado índices positivos.

– Os dados mais recentes corroboram a interpretação de um mercado de trabalho dinâmico com expressiva geração de empregos formais e redução da taxa de desemprego – acrescentou.

O dinamismo do mercado de trabalho e da atividade econômica tem, segundo o comitê, mantido o mercado de crédito “pujante nos últimos trimestres”.

DECISÃO

O Copom concluiu ser necessária a elevação de 0,25 ponto percentual da Selic, uma vez que a economia ainda apresenta resiliência, dificultando a convergência da inflação à meta, além de requerer “maior aperto monetário”.

– Dadas as defasagens inerentes aos efeitos da política monetária, grande parte dos impactos da taxa mais contracionista ainda está por vir.

Dessa forma, após o país ter passado por um “ciclo rápido e firme de elevação de juros”, o Copon antecipou, como estratégia de condução de política monetária, “interromper o ciclo de alta e observar os efeitos do ciclo empreendido para, então, avaliar se a taxa de juros corrente é apropriada para assegurar a convergência da inflação à meta”.

Com informações da Agência Brasil

27/05/2025

VALORES A RECEBER: A PARTIR DESTA TERÇA-FEIRA (27) O BC LIBERA PEDIDO AUTOMÁTICO DE RESGATE

Valores a receber: BC libera pedido automático de resgate a partir desta terça; R$ 9 bilhões seguem 'esquecidos' nos bancos

O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (26) uma nova funcionalidade no Sistema Valores a Receber (SVR): a partir de 27 de maio, será possível habilitar uma solicitação automática de resgate de valores.

A novidade, segundo a instituição, é apenas na forma de solicitar o resgate.

Antes, era necessário fazer um procedimento manual para cada pedido de resgate.

Agora, quem quiser, pode automatizar as solicitações. Todas as demais funcionalidades do sistema continuam iguais.

"O propósito é facilitar ainda mais a vida do cidadão, que não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome", informou o Banco Central.

De acordo com a instituição, a adesão ao novo serviço é facultativa.

Para habilitar, é necessário acessar o SVR com uma conta gov.br de nível prata ou ouro e verificação em duas etapas ativada.

  • A solicitação automática é exclusiva para pessoas físicas e está disponível apenas para quem possui chave PIX do tipo CPF. Quem ainda não possui essa chave, deve cadastrá-la junto à sua instituição financeira.
  • O cidadão não receberá aviso do Banco Central quando algum valor for devolvido. O crédito será feito diretamente pela instituição financeira na conta do cidadão.
  • As instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via PIX continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica a valores oriundos de contas conjuntas.



Abertura de contas em bancos

O Banco Central também informou que, a partir de dezembro deste ano, será possível à população solicitar que não sejam abertas contas em seu nome nos bancos.

O objetivo do novo serviço., explicou a instituição, é evitar a abertura de contas fraudulentas, com identidade falsa, ou a inclusão de um novo titular em contas conjuntas ou de novos responsáveis em contas de pessoas jurídicas.

"O novo serviço foi instituído pela Resolução BCB nº 475​, de 2025, e permitirá ao cidadão informar, de forma facultativa, a todo o Sistema Financeiro Nacional, a partir de um sistema a ser oferecido na área logada do Meu BC, que não deseja abrir novas contas (corrente, de poupança ou de pagamento)", diz o Banco Central.

O sistema do BC permitirá ao cidadão reverter a informação, por tempo indeterminado ou não, conforme sua vontade, a qualquer momento.
O sistema mostrará as ativações e as desativações realizadas, bem como as consultas feitas por instituições financeiras sobre a possibilidade de abertura de novas contas.

As instituições financeiras deverão, a partir da entrada em produção do novo sistema, consultar obrigatoriamente a base de dados antes de concluírem o processo de abertura de novas contas.

g1

22/04/2025

PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DIZ QUE DESVALORIZAÇÃO DO REAL IMPACTA INFLAÇÃO DE ALIMENTOS

Desvalorização do real impacta inflação de alimentos no Brasil, diz Galípolo

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (22), em audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, que a alimentação no domicílio é o grupo (dentro dos preços livres) mais impactado pela depreciação do real.

Segundo apresentação da autoridade monetária, uma depreciação cambial de 10% aumenta a inflação de alimentos em 1,4 ponto percentual.

“Estamos falando de 60%, 70% da produção de commodities e alimentos no país com alguma correlação elevada com a taxa de câmbio”, disse Galípolo em sua fala inicial, ressaltando que mais da metade das despesas dos empreendimentos rurais está ligada, em algum grau, ao câmbio.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,56% em março. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice oficial de inflação atingiu 5,48%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta de preços foi puxada pelo grupo alimentação e bebidas, que acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, respondendo por cerca de 45% do IPCA de março, o maior impacto no índice. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo (13,13%) e do café moído (8,14%).

Segundo Galípolo, a inflação no Brasil está bastante disseminada entre os grupos e não é algo pontual, o que gera incômodo entre todos os membros da diretoria colegiada do BC.

O alvo central perseguido pelo BC é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto). A autarquia prevê novo estouro da meta de inflação em junho, conforme o sistema de avaliação contínua que entrou em vigor neste ano.

A economia brasileira fechou 2024 com alta de 3,4% no acumulado do ano, mas perdeu ritmo no quarto trimestre, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados pelo IBGE. Em março, o BC reduziu de 2,1% para 1,9% a sua projeção de crescimento do PIB para este ano.

Na audiência pública, ele também reforçou que não é um debate novo o fato de o Brasil conviver com um patamar de juros comparativamente elevado com relação aos pares.

Folhapress

02/02/2025

A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA (03) BOLETOS PODERÃO SER PAGOS ATRAVÉS DE PIX

Boletos podem ser pagos por pix a partir da segunda-feira (03)

A partir da segunda-feira (3), entrará em vigor resolução do Banco Central (BC) com aperfeiçoamentos das regras atuais para o boleto de pagamento. A primeira melhoria permitirá que boletos sejam pagos por intermédio de outro arranjo de pagamento autorizado ou operado pelo BC, a exemplo do Pix. A pessoa acessará o QR Code específico, inserido no próprio boleto, para fazer essa operação.

Assim, serão incorporadas a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento, instrumento amplamente utilizado e objeto de diversos aperfeiçoamentos de segurança ao longo dos últimos anos.

De forma experimental, algumas instituições já oferecem a possibilidade de pagar boleto utilizando QR Code, e as pessoas já estão usufruindo dessa alternativa. Agora, essa solução será objeto de regulamentação mais ampla com o estabelecimento de responsabilidade entre todos os participantes.

A Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, também cria o boleto dinâmico, uma modalidade de boleto de cobrança que será utilizada na negociação de títulos representativos de dívidas entre empresas, com ganhos de segurança e eficiência nessas negociações.

“A possibilidade de pagamento do boleto por meio do Pix e a criação do boleto dinâmico têm como objetivo modernizar esse instrumento de pagamento [boleto], trazendo mais conveniência e segurança tanto para o pagador quanto para o recebedor dos recursos”, disse Ricardo Vieira Barroso, Chefe de Divisão no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC.

Boleto dinâmico

O dirigente ressalta a importância dessa nova modalidade, principalmente para pagamento de dívidas entre empresas, em que o devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor.

A nova modalidade trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobranças representadas por certos tipos de títulos, a exemplo da duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018. Como tais títulos podem ser negociados, é fundamental assegurar ao pagador e ao credor a segurança de que os pagamentos serão direcionados ao legítimo detentor de direitos.

O devedor utilizará o mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico para cumprir, de forma automática, a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor de uma duplicata escritural, por exemplo, sem que o financiador que adquiriu o título precise trocar de instrumento de pagamento para receber os recursos negociados.

Para garantir o correto direcionamento dos recursos pagos de forma automática, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

A criação do boleto de cobrança dinâmico representa, portanto, enorme avanço no sentido de modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de uma ampla gama de empresas integrantes da economia real, principalmente as de pequeno e médio porte.

Regulamentações

O BC, por meio de instrução normativa a ser editada, definirá os tipos de ativos financeiros passíveis de vinculação ao boleto de cobrança dinâmico, de forma a garantir a higidez e a segurança no uso dessa nova modalidade de instrumento de pagamento.

Em um primeiro momento, pretende-se que o boleto dinâmico possa ser vinculado a duplicatas escriturais, regulamentadas pela Resolução BCB 339, de 24 de agosto de 2023, e a recebíveis imobiliários, regulamentados pela Resolução BCB 308, de 28 de março de 2023.

Ressalta-se que os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses ativos ainda se encontram em processo de desenvolvimento, e a entrada em operação do boleto dinâmico deverá ocorrer em um prazo de até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

A norma também requer a adoção de uma estrutura de governança mais robusta da convenção do boleto, com atuação mais ampla dos vários segmentos participantes do arranjo, bem como a previsão do estabelecimento de modelo tarifário e de reembolso de custos operacionais que leve em consideração os aspectos de isonomia, transparência e fundamentação econômica, de modo a inibir a adoção de modelos anticoncorrenciais.

Agência Gov

30/01/2025

ALÔ GLEISI 'AMANTE' HOFFMANN, NO TEMPO DE CAMPOS NETO ELE ERA CONTRA O BRASIL. E AGORA?

Copom eleva juros pela quarta vez, e taxa vai a 13,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (29), elevar a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, para 13,25 ponto percentual. A decisão foi tomada na primeira reunião comandada por Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência do BC.

Ao decidir elevar a Selic, o Copom apontou que o “ambiente externo permanece desafiador em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, o que suscita mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.

O comitê explicou ainda que em “relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo. A inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação e novamente apresentaram elevação nas divulgações mais recentes”.

Além disso, o Copom comentou os fatores de risco para a inflação. Entre os que poderiam gerar alta estão a “desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo; e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada”.

Já nos fatos que poderiam gerar baixa inflação estão oa “impactos sobre o cenário de inflação de uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada; e um cenário menos inflacionário para economias emergentes decorrente de choques sobre o comércio internacional e sobre as condições financeiras globais”.

– O Copom então decidiu elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 13,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego – destacou o comitê.

A taxa Selic é utilizada como referência para as taxas de juros de outras instituições financeiras no Brasil e para remuneração de investimentos.

pleno.news

27/12/2024

DÓLAR SOBE MESMO COM O BANCO CENTRAL 'TORRANDO' US$ 3 BILHÕES

Banco Central torra mais US$3 bilhões (R$18,5 bilhões), mas dólar sobe

O dólar voltou a fechar em alta, nesta quinta-feira (26), mesmo após novo leilão realizado pelo Banco Central (BC). A moeda americana fechou aos R$ 6,17, apesar de a instituição financeira brasileira ter vendido outros US$3 (R$18,5 bilhões).

A intenção do BC é inundar o mercado local com dólares e tentar reduzir a demanda e o valor da moeda diante do Real. Entretanto, a demanda não caiu e a moeda americana teve alta de 0,4% no primeiro dia após o feriado mundial do Natal.

A legislação apresentada pelo governo e aprovada no Congresso não convenceu o mercado.

No total, o Banco Central já torrou mais de US$24 bilhões desde o último dia 19 para tentar conter a disparada do dólar, que saiu de controle após o fracasso da da regulamentação da reforma tributária e do “pacote fiscal” do governo Lula (PT) e do ministro Fernando Haddad (Fazenda), que havia prometido cortes nos gastos públicos.

04/07/2024

DIRETOR DO BANCO CENTRAL DIZ; 'ESTAMOS COMEÇANDO A FICAR ESTRANGULADOS EM QUESTÃO DE RECURSOS'

'Estamos começando a ficar estrangulados em questão de recursos', diz diretor do BC

O diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damaso, disse nesta quinta-feira, 4, que a diretoria da autoridade monetária trabalha pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transforma o BC em empresa pública. Ele afirmou que a falta de recursos prejudica a agenda de inovação.

"A gente está começando a ficar estrangulado na questão de recursos, tanto financeiros, quanto humanos", disse o diretor, durante uma entrevista coletiva para comentar mudanças no Open Finance. "Por isso que a diretoria, o Banco Central, a gente trabalha pela aprovação da PEC que está no Senado."

Segundo o diretor, o "principal desafio" na agenda de inovação passa pela PEC.

Pouco antes, Damaso havia se recusado a responder a uma pergunta sobre os atributos que considerava importantes na escolha do próximo presidente do BC, após o fim do mandato de Roberto Campos Neto, em dezembro. "A coletiva é para tratar do Open Finance", afirmou.

Nas últimas semanas, o presidente Lula tem feito uma série de ataques ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, e trabalha para derrotar a PEC que dá autonomia financeira à instituição.

Em entrevistas, Lula afirmou que Campos Neto não demonstra "nenhuma capacidade de autonomia", tem lado político e trabalha para prejudicar o Brasil. O petista comparou o presidente do Banco Central ao senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato.

A PEC coloca na Constituição a autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira do banco. O órgão deixaria de ser uma autarquia subordinada ao governo federal e passaria a ser uma instituição de natureza especial, organizada como empresa pública que exerce atividade estatal. Na prática, o BC passaria a cuidar do seu próprio orçamento. O texto impõe um limite de gastos para o órgão e garante estabilidade para os servidores. O governo age contra a aprovação do texto.

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