Mostrando postagens com marcador CNBB. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CNBB. Mostrar todas as postagens

23/12/2024

CNBB, PSOL E PT, TUDO HAVER!

CNBB mostra a cara, revela lado político e recebe apoio do PT e do Psol

A Comissão Brasileira de Justiça e Paz e o Conselho Nacional do Laicato do Brasil, ambos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgaram um documento no último dia 15 de dezembro pedindo a responsabilização “legal, rigorosa e exemplar” de todos os envolvidos em uma suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. O texto critica o que classifica como tentativas recorrentes de subversão da democracia no Brasil.

O manifesto recebeu apoio de pastorais, comunidades eclesiais de base, ordens religiosas, associações feministas, ambientalistas, diretórios do PT e PSOL, entre outros.

Para quem tinha alguma dúvida sobre a profunda infiltração comunista na Igreja Católica, especialmente no Brasil, está aí a resposta.

Abaixo, a abjeta nota da CNBB:

“Nota Pública em defesa da democracia e pela efetiva responsabilização dos articuladores da tentativa de golpe contra o Estado Brasileiro de 2022

A sociedade brasileira assiste perplexa, dia após dia, as revelações advindas das apurações feitas em inquérito da Polícia Federal acerca dos articuladores, financiadores e apoiadores da tentativa de golpe de Estado encabeçada por Jair Bolsonaro e colocada em prática por militares da Forças Armadas e civis de vários grupos sociais.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, a tentativa de golpe previa o sequestro e homicídio de autoridades públicas (o presidente Lula; seu vice, Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes). Como se isso não bastasse, planejava-se ‘campos de concentração’ para opositores do governo autoritário que se instalaria: uma trama que traz à memória o regime nazista.

O Brasil não pode conviver passivamente com sucessivas tentativas de golpe à democracia gestadas por setores dos militares, das elites empresariais e do latifúndio, banqueiros, reacionários políticos, mídia empresarial e fundamentalistas religiosos (como alguns sacerdotes católicos apontados no inquérito da Polícia Federal e representantes de pastores evangélicos que manipulam a religião em associação com a extrema-direita).

Tão grave quanto os fatos relatados nos inquéritos policiais é a conivência e omissão de entidades, instituições e setores da sociedade que se calam ou pedem a impunidade para os perpetradores da violência contra a Constituição, a ordem democrática brasileira e a cidadania brasileiras. Aos que se dizem cristãos é imperioso lembrar: a verdadeira ética cristã aponta que omissão e conivência são tão graves quanto o pecado do ato doloso.

A participação de personagens das elites política, econômica e religiosa em associação com alguns dos militares de alta patente das Forças Armadas em golpes no passado e no presente explicita a relação autoritária que sustenta as estruturas de poder em nosso país. O modelo militar brasileiro, das Forças Armadas e das polícias (principalmente as polícias militares), por exemplo, mantém a velha lógica do capataz armado a serviço de poucos ‘senhores da Casa Grande’.

O processo político e de apuração do golpe pelas instituições de Estado (Polícia Federal, Ministério Público e Supremo Tribunal Federal) é lento, mas segue, até agora, os ritos democráticos e constitucionais: publicidade, transparência e legalidade. Portanto, nenhuma comparação com regimes autoritários no processo de apuração do golpe está de acordo com a verdade neste caso.

As entidades abaixo assinadas se posicionam contra qualquer iniciativa com vistas à impunidade dos golpistas. Todos os envolvidos na trama: mentores, articuladores, financiadores, divulgadores e apoiadores devem ser responsabilizados. Apelam para que a Procuradoria Geral da República não se omita em seu papel de representante da cidadania, e apresente denúncia ao Supremo Tribunal Federal; para que este, como guardião da Constituição, responsabilize de forma legal, rigorosa e exemplarmente todos os perpetradores da violência contra o Estado Democrático de Direito para que nunca mais se articule, neste país, tentativas de golpes contra o povo brasileiro.

Por fim, conclamamos a amplos setores da sociedade civil, entidades de classe que defendem e lutam pelo Estado Democrático de Direito (como a OAB, ABI, Comissão Arns, entre tantas), entidades religiosas (como a CNBB, as igrejas e tradições que não se alinham à extrema-direita), sindicatos, movimentos sociais e outros organismos vivos que se manifestem publicamente demonstrando que no Brasil não há, nem haverá, espaço para quem atenta contra a democracia.

Brasília (DF), 18 de dezembro de 2024.”

15/06/2024

PROJETO QUE IMPEDE ABORTO APÓS 22 SEMANAS TEM APOIO DA CNBB

CNBB reitera apoio ao projeto que impede aborto após 22 semanas

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta sexta-feira (14), uma nota oficial em resposta ao debate sobre o Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara o aborto em gestação acima de 22 semanas ao homicídio. A entidade reafirma sua defesa da vida em todas as etapas, desde a concepção até a morte natural, e expressa preocupações éticas e humanas em relação ao tema.

No documento, a entidade afirma que não se envolve na politização ou ideologização do debate sobre o aborto, mas aborda a questão devido à importância da dignidade e do direito à vida. Ela cita ainda a liminar o Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que impedia a Prática de assistolia fetal em bebês a partir de 22 semanas de gestação.

–A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? – questiona a CNBB.

A Conferência sugere ainda que os bebês indesejados não sejam mortos, mas sim enviados para adoção. A entidade também aponta os riscos físicos, mentais e espirituais que o aborto pode trazer para a gestante, incluindo a possibilidade de morte.

– A Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante. Mais uma vez, reitera a sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural – completa o texto.

LEIA NA ÍNTEGRA:
Nota da CNBB sobre o PL1904/2024
“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diante do debate no Congresso Nacional e na sociedade brasileira sobre o PL 1904/2024, vem a público reafirmar o seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. No contexto do debate sobre o aborto, empenha-se na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.

A CNBB não se insere na politização e ideologização desse debate. Contudo, adentra-o por ser profundamente ético e humano. São a dignidade intrínseca e o direito mais fundamental que é o direito à vida que estão sob ameaça.

A discussão sobre o PL 1.904/2024, traz à tona a cruel prática de assistolia fetal em bebês a partir de 22 semanas de gestação, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no momento liberada por liminar no STF. Este PL cumpre o papel de coibir a morte provocada do bebê, previamente ao término da gravidez.

Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê.

Diante do crime hediondo do estupro, que os agressores sejam identificados e que a legislação seja rigorosa e eficaz na punição. É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte.

Por isso, a Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante. Mais uma vez, reitera a sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural.

Que Nossa Senhora Aparecida interceda por todas as nossas famílias, proteja a vida de nossas gestantes e de todas as crianças que estão no ventre materno, para que todos tenham vida e vida em abundância. (cf. Jo 10,10)

Diante da escolha entre a vida e a morte, escolhamos a vida, a da mulher e a do bebê!

Brasília, 14 de junho de 2024

Dom Jaime Spengler
Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre-RS
Presidente da CNBB
Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo da Arquidiocese de Goiânia-GO
1º Vice- Presidente da CNBB
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife-PE
2º Vice-Presidente da CNBB
Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília -DF
Secretário-Geral da CNBB