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30/09/2025

ESTÁ PRÓXIMO DE TRUMP ACABAR COM UMA GUERRA - E NEM PRECISOU DE MESA DE BAR

Árabes apoiam plano de Trump para Gaza: “Esforços sinceros”

Em comunicado conjunto, países árabes, do Oriente Médio e de outras regiões expressaram apoio ao plano de paz do governo Donald Trump para a Faixa de Gaza. O documento, assinado por Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Paquistão, Turquia, Catar e Egito, elogia os “esforços sinceros” de Washington para encerrar a guerra.

– Os ministros dos Negócios Estrangeiros [dos países árabes] saúdam a liderança do presidente Donald Trump e os seus esforços sinceros para acabar com a guerra em Gaza, e afirmam a sua confiança na sua capacidade de encontrar um caminho para a paz – disseram.

As nações também destacaram sua “prontidão para se envolverem de forma positiva e construtiva com os Estados Unidos e as partes no sentido de finalizar o acordo e garantir a sua implementação, de uma forma que assegure a paz, a segurança e a estabilidade para os povos da região”.

O plano apresentado pelos Estados Unidos inclui 22 pontos, entre eles que Gaza será uma zona livre de terrorismo e desradicalizada, de modo que não apresente ameaças para seus vizinhos. Também prevê a reconstrução da Faixa, o fim imediato da guerra, a libertação de reféns e prisioneiros, ajuda humanitária total e a criação de um governo transitório temporário feito por um comitê palestino tecnocrata e apolítico.

Confira os 22 pontos do plano a seguir:Gaza será uma zona livre de terrorismo e desradicalizada que não apresentará uma ameaça aos seus vizinhos.
Gaza será reestruturada para o benefício de seu povo, que já sofreu mais do que o suficiente.

Se ambas as partes concordarem com a proposta, a guerra terminará imediatamente. As forças israelenses se retirarão para a linha acordada para se prepararem para a libertação de reféns. Durante esse tempo, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas até que as condições sejam atendidas para a retirada completa e gradual.

Dentro de 72 horas após Israel aceitar publicamente o acordo, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos.

Uma vez que todos os reféns forem libertados, Israel libertará 250 prisioneiros com pena de prisão perpétua, mais 1700 cidadãos de Gaza que foram detidos após 7 de outubro de 2023, incluindo todas as mulheres e crianças detidas nesse contexto. Por cada refém israelense cujos restos mortais forem liberados, Israel liberará os restos mortais de 15 cidadãos de Gaza falecidos.

Uma vez que todos os reféns sejam devolvidos, membros do Hamas que se comprometam com a coexistência pacífica e a desmobilização de suas armas receberão anistia. Aos membros do Hamas que desejarem deixar Gaza será fornecido passagem segura para países receptores.

Após a aceitação do acordo, ajuda total será imediatamente enviada para a Faixa de Gaza. No mínimo, as quantidades de ajuda serão consistentes com o que foi incluído no acordo de 19 de janeiro de 2025, sobre ajuda humanitária, incluindo a reabilitação da infraestrutura (água, eletricidade, esgoto), reabilitação de hospitais e padarias, e a entrada de equipamentos necessários para remover escombros e abrir estradas.

A entrada de distribuição e auxílio na Faixa de Gaza prosseguirá sem interferência das duas partes por meio das Nações Unidas e suas agências, e da Cruz Vermelha, além de outras instituições internacionais não associadas de forma alguma a qualquer das partes. A abertura da passagem de Rafah em ambas as direções estará sujeita ao mesmo mecanismo implementado sob o acordo de 19 de janeiro de 2025.

Gaza será governada sob a governança transitória temporária de um comitê palestino tecnocrata e apolítico, responsável pela administração diária dos serviços públicos e municípios para o povo em Gaza.

Este comitê será composto por palestinos qualificados e especialistas internacionais, com supervisão e fiscalização por um novo órgão internacional transitório, o “Conselho da Paz”, que será liderado e presidido pelo presidente Donald J. Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair.

Este órgão estabelecerá o quadro e lidará com o financiamento para o redesenvolvimento de Gaza até que a Autoridade Palestina tenha completado seu programa de reforma, conforme delineado em várias propostas, incluindo o plano de paz do presidente Trump em 2020 e a proposta Franco-Saudita, e possa retomar o controle de Gaza de forma segura e eficaz. Este órgão convocará os melhores padrões internacionais para criar uma governança moderna e eficiente que sirva ao povo de Gaza e seja propícia a atrair investimentos.

Um plano de desenvolvimento econômico Trump para reconstruir e energizar Gaza será criado pela reunião de um painel de especialistas que ajudaram a criar algumas das modernas cidades milagrosas no Oriente Médio. Muitas propostas de investimento pensadas e ideias de desenvolvimento empolgantes foram elaboradas por grupos internacionais bem-intencionados e serão consideradas para sintetizar os quadros de segurança e governança para atrair e facilitar esses investimentos que criarão empregos, oportunidades e esperança para o futuro de Gaza.

Uma zona econômica especial será estabelecida com tarifas preferenciais e taxas de acesso a serem negociadas com os países participantes.

Ninguém será forçado a deixar Gaza, e aqueles que desejarem sair serão livres para fazê-lo e livres para retornar. Encorajaremos as pessoas a ficarem e ofereceremos a elas a oportunidade de construir uma Gaza melhor.

Hamas e outras facções concordam em não ter nenhum papel na governança de Gaza, direta, indiretamente ou de qualquer forma. Toda a infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e instalações de produção de armas, será destruída e não reconstruída. Haverá um processo de desmilitarização de Gaza sob a supervisão de monitores independentes, que incluirá o colocar armas permanentemente fora de uso por meio de um processo de desmobilização acordado, e apoiado por um programa internacionalmente financiado de recompra e reintegração, tudo verificado pelos monitores independentes. A nova Gaza estará totalmente comprometida em construir uma economia próspera e coexistir pacificamente com seus vizinhos.

Uma garantia será fornecida pelos parceiros regionais para assegurar que o Hamas e as facções cumpram suas obrigações e que a nova Gaza não represente uma ameaça a seus vizinhos ou ao seu povo.

Os Estados Unidos trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma Força Internacional de Estabilização Temporária (FIE) para ser imediatamente implantada em Gaza. A FIE treinará e fornecerá suporte às forças policiais palestinas verificadas em Gaza, e consultará com a Jordânia e Egito, que têm vasta experiência neste campo. Essa força será a solução de segurança interna de longo prazo. A FIE trabalhará com Israel e Egito para ajudar a proteger as áreas de fronteira, juntamente com as novas forças policiais palestinas treinadas. É crítico impedir que munições entrem em Gaza e facilitar o fluxo rápido e seguro de bens para reconstruir e revitalizar Gaza. Um mecanismo de desconflicção será acordado pelas partes.

Israel não ocupará ou anexará Gaza. À medida que a FIE estabelecer controle e estabilidade, as Forças de Defesa de Israel (FDI) se retirarão com base em padrões, marcos e prazos ligados à desmilitarização que serão acordados entre as FDI, a FIE, os garantidores e os Estados Unidos, com o objetivo de uma Gaza segura que não represente mais uma ameaça para Israel, Egito ou seus cidadãos. Na prática, as FDI entregarão progressivamente o território de Gaza que ocupam à FIE de acordo com um acordo que farão com a autoridade transitória até que sejam completamente retiradas de Gaza, exceto por uma presença de perímetro de segurança que permanecerá até que Gaza esteja devidamente segura contra qualquer ameaça de terror ressurgente.

Caso o Hamas atrase ou rejeite esta proposta, o acima, incluindo a operação de ajuda ampliada, prosseguirá nas áreas livres de terror entregues das FDI para a FIE.

Um processo de diálogo inter-religioso será estabelecido com base nos valores de tolerância e coexistência pacífica para tentar mudar mentalidades e narrativas de palestinos e israelenses, enfatizando os benefícios que podem ser derivados da paz.

Enquanto o redesenvolvimento de Gaza avança e quando o programa de reforma for fielmente executado, as condições finalmente poderão estar em vigor para um caminho crível para a auto-determinação e estado palestino, o que reconhecemos como a aspiração do povo palestino.

Os Estados Unidos estabelecerão um diálogo entre Israel e os palestinos para concordar com um horizonte político para uma coexistência pacífica e próspera.

pleno.news

27/09/2025

PUTIN MANDA RECADO PARA A OTAN

Na ONU, Rússia nega ataque com drones e diz que qualquer agressão da Otan terá “resposta decisiva”

O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discursa na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), na sede da ONU em Nova York, EUA, em 27 de setembro de 2025 — Foto: Caitlin Ochs/Reuters

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a União Europeia no sábado (27) que “qualquer agressão contra meu país será recebida com uma resposta decisiva”.

“A Rússia está sendo acusada de quase planejar um ataque à Aliança do Atlântico Norte e aos países da União Europeia. O presidente Putin tem repetidamente desmascarado essas provocações”, disse ele também à Assembleia Geral das Nações Unidas.

A tensão entre a Otan e a Rússia aumentou nas últimas semanas depois que drones russos invadiram o espaço aéreo da Polônia.

em um discurso à margem da Assembleia das Nações Unidas na quinta-feira (25), Lavrov acusou a Otan e a União Europeia de usar a Ucrânia para travar uma guerra contra Moscou.

“Outro exemplo claro é a crise na Ucrânia provocada pelo Ocidente, por meio da qual a Otan e a União Europeia já declararam uma guerra real ao meu país e estão diretamente envolvidas nela”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia.

CNN Brasil

15/09/2025

REFINARIA DE PETRÓLEO DA RÚSSIA INCENDEIA APÓS ATAQUES DE DRONES UCRANIANOS

Drones ucranianos atingem refinaria de petróleo da Rússia e causam incêndio

Drones ucranianos atingiram uma das maiores refinarias de petróleo da Rússia, provocando um incêndio, de acordo com autoridades russas e militares ucranianos. O ataque à refinaria de Kirishi, na região de Leningrado, noroeste da Rússia, ocorreu durante a noite do sábado (13), após semanas de ataques ucranianos à infraestrutura petrolífera russa, que Kiev alega alimentar o esforço de guerra de Moscou.

A instalação, operada pela petrolífera russa Surgutneftegas, produz cerca de 17,7 milhões de toneladas métricas por ano (355.000 barris por dia) de petróleo bruto.

Mais de três anos após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, os drones emergiram como uma arma fundamental para ambos os lados.

Vários drones russos cruzaram a fronteira para a Polônia na quarta-feira, levando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a enviar caças para abatê-los e reforçando preocupações antigas de que os combates pudessem se espalhar para além das fronteiras da Ucrânia.

De acordo com a Ucrânia, explosões e um incêndio foram relatados na refinaria de Kirishi. O órgão oficial publicou uma foto que parece mostrar um incêndio e nuvens de fumaça contra o céu noturno. Fonte: Associated Press

Estadão Conteúdo

12/09/2025

OTAN AGE EM DEFESA DA POLÔNIA: O 'ESTOPIM DA BOMBA' VAI COMEÇAR A SER PUXADO?

Otan anuncia iniciativa militar após violação russa na Polônia

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, anunciou nesta sexta-feira (12) uma nova iniciativa militar batizada de Sentinela Oriental, que visa reforçar a defesa do flanco oriental da Aliança Atlântica, após a invasão do espaço aéreo da Polônia por drones da Rússia na última quarta (10).

– A Otan está lançando a Sentinela Oriental para fortalecer ainda mais nossa postura militar ao longo de nosso flanco oriental – declarou Rutte em entrevista coletiva na sede do órgão, em Bruxelas.

Rutte explicou que a nova atividade militar terá início “nos próximos dias” e envolverá uma série de recursos de países aliados como Dinamarca, França, Reino Unido, Alemanha.

– Além das capacidades militares mais tradicionais, o esforço também incluirá elementos concebidos para enfrentar os desafios específicos associados à utilização de drones – explicou.

Ele afirmou que a Sentinela Oriental acrescentará flexibilidade e força à postura militar da Otan e deixará claro que, como aliança defensiva, estará “sempre preparada para defender”.

O comandante supremo aliado da Otan na Europa, general Alexus G. Grynkewich, também presente na coletiva, afirmou que a Sentinela Oriental será “flexível e ágil” e proporcionará uma capacidade de dissuasão e defesa “ainda mais focada, exatamente quando e onde for necessário”.

– Incluirá capacidades adicionais melhoradas. Integrará defesas aéreas e terrestres e aumentará o intercâmbio de informações entre as nações. Acima de tudo, fortalecerá ainda mais a nossa postura para proteger a Aliança – afirmou.

Na noite da última terça (9) para quarta-feira (10), vários drones da Rússia foram detectados no espaço aéreo da Polônia e, pouco depois, abatidos por caças poloneses e aliados da Otan destacados no flanco leste, no incidente mais grave ocorrido entre a Rússia e um membro da Aliança Atlântica em mais de três anos de guerra na Ucrânia.

EFE

10/09/2025

NOVO ATENTADO EM ISRAEL É COMEMORADO PELO HAMAS

Hamas comemora novo atentado em Israel

Mesmo enfraquecido, o terrorismo sobrevive.

Nesta segunda-feira (08), atiradores abriram fogo contra um ônibus e contra pessoas que estavam perto de um importante cruzamento em Jerusalém Oriental, matando seis pessoas e deixando cerca de 10 feridos.

As autoridades israelenses classificaram o ataque como um ato de terrorismo — ao passo que o grupo terrorista Hamas comemorou a violência, afirmando que os atiradores eram palestinos. A polícia israelense anunciou que os homens foram "neutralizados".

O ataque aconteceu na entrada do bairro de Ramot, em Jerusalém Oriental, área de maioria palestina ocupada e anexada por Israel. Em um relato preliminar sobre o incidente, a polícia israelense afirmou que dois homens abriram fogo contra um ônibus público e transeuntes que estavam no entorno, por volta das 10h15 (04h15 em Brasília). Um agente de segurança e civis que estavam no local reagiram, responderam aos tiros e mataram os atiradores.

O Hamas não assumiu a responsabilidade pelo novo ataque, mas emitiu um comunicado comemorando a ação, e confirmou que os atiradores eram palestinos.

08/09/2025

APÓS ATAQUE EM JERUSALÉM NETANYAHU PROMETE 'TRÔCO'

Israel promete medidas severas após ataque em Jerusalém

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que serão presos “todos aqueles que ajudaram” no tiroteio com seis mortos cometido por dois palestinos em um ponto de ônibus perto de um assentamento em Jerusalém e comentou que “medidas ainda mais severas” serão tomadas no que ele descreveu como “uma intensa guerra contra o terror”.

– Estamos perseguindo e cercando os vilarejos de onde vieram os assassinos. Pegaremos todos aqueles que os ajudaram e foram cúmplices, e tomaremos medidas ainda mais severas – declarou Netanyahu no local do ataque, próximo ao assentamento de Ramot Alon, anexado como um bairro a Jerusalém.

O premiê, que enviou suas condolências às famílias dos seis mortos e apoio às famílias dos 12 feridos, afirmou que o país está “em uma intensa guerra contra o terrorismo em várias frentes” e prometeu “destruir o Hamas”. O grupo terrorista não reivindicou a autoria do ataque.

– Quero dizer isso da forma mais clara possível: esses assassinatos, esses ataques, em todos os setores, não nos enfraquecem. Eles apenas aumentam nossa determinação de completar as missões que nos propusemos – enfatizou o primeiro-ministro.

Nesta segunda-feira (8), seis pessoas foram mortas e outras 12 ficaram feridas, várias em estado grave, em um ataque a tiros, de acordo com os serviços de emergência israelenses. Os dois supostos agressores foram alvejados por civis armados e um militar, de acordo com um comunicado da polícia.

EFE

SEIS MORTOS E VÁRIOS FERIDOS APÓS ATAQUE TERRORISTA EM JERUSALÉM

Ataque terrorista em Jerusalém deixa seis mortos e vários feridos

Um ataque a tiros em um ponto de ônibus em Jerusalém nesta segunda-feira (8) matou seis pessoas e feriu diversas outras, incluindo uma mulher grávida, declarou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.

O serviço de ambulâncias de Israel informou anteriormente que cinco pessoas haviam morrido.

Entre os mortos, havia um homem na faixa dos 50 anos e três homens por volta dos 30, informou o MDA (Magen David Adom), serviço de resposta a emergências de Israel.

Uma mulher na faixa dos 50 anos morreu depois que socorristas a levaram às pressas para o hospital em estado crítico, informou o MDA. Além disso, o serviço também relatou que tratou seis pessoas em estado grave, duas em condição moderada e três em estado leve.

Dois agressores chegaram de veículo ao cruzamento de Ramot, em Jerusalém, e abriram fogo contra um ponto de ônibus, afirmou a polícia israelense em um comunicado.

Um agente de segurança e um civil presentes no local revidaram, “neutralizando” os agressores, acrescentou o comunicado. Diversas armas, munições e uma faca usada pelos agressores foram recuperadas no local, informou a polícia israelense.

“Grandes forças policiais, sob o comando do Comandante Distrital, estão protegendo a área. Unidades policiais de desarmamento de bombas estão garantindo a segurança da área, enquanto equipes forenses estão reunindo evidências.”

O ocorrido marca o ataque mais mortal na cidade desde novembro de 2023, quando dois militantes do Hamas abriram fogo contra um ponto de ônibus lotado em Jerusalém Ocidental, matando três israelenses e ferindo outros 16.

O Hamas não assumiu a responsabilidade, mas emitiu um comunicado elogiando o ataque.

O primeiro-ministro israelense Benjamin, que realizou uma “avaliação situacional” com chefes de segurança após o ataque, visitou o local.

“Estamos em guerra contra o terrorismo. A guerra continua na Faixa de Gaza e, infelizmente, também em Jerusalém. Na Judeia e Samaria, frustramos centenas de ataques este ano, mas, infelizmente, não hoje”, disse Netanyahu no local.

“Judeia e Samaria” é o termo bíblico pelo qual os israelenses se referem à Cisjordânia ocupada.

CNN

25/08/2025

FÁBRICA NORTE-AMERICANA É ATINGIDA EM ATAQUE RUSSO NA UCRÂNIA

Ataque (raro) da Rússia atinge fábrica norte-americana na Ucrânia durante iniciativa de paz

Novo ataque russo motiva ainda mais incerteza no que diz respeito aos esforços dos Estados Unidos para acabar com a guerra.

A Rússia lançou esta quinta-feira um raro ataque com drones e mísseis na Ucrânia e atingiu uma fábrica de eletrónica norte-americana, gerando ainda mais incerteza sobre os esforços dos Estados Unidos para acabar com a guerra, segundo autoridades ucranianas.

O ataque aéreo a uma parte da Ucrânia (Oeste) foi um dos maiores da Rússia este ano e ocorreu num momento em que Moscovo deverá apresentar objeções a pontos chave das propostas que poderiam pôr fim à guerra, que dura há três anos.


O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiu o fim da guerra com o Presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca na semana passada, antes de receber o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e líderes europeus na Casa Branca na segunda-feira.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que os ataques tiveram como alvo "empresas do complexo militar-industrial ucraniano", incluindo fábricas de drones, depósitos de armazenamento, locais de lançamento de mísseis e áreas onde as tropas ucranianas estavam reunidas.

A Rússia negou repetidamente ter como alvo áreas civis da Ucrânia.

Mas, num post na rede social X, o Presidente da Ucrânia escreveu que "os russos praticamente incendiaram uma empresa norte-americana que produz peças eletrónicas --- eletrodomésticos, nada militar".

Segundo a presidente da Câmara de Comércio Americana na Ucrânia, Andy Hunder, a Flex, uma fábrica de eletrónica norte-americana perto da fronteira com a Hungria, foi atingida no ataque.

Em declarações à Associated Press, Hunter disse que aquela fábrica é um dos maiores investimentos norte-americanos na Ucrânia.

No momento do impacto, 600 trabalhadores do turno da noite estavam nas instalações e seis ficaram feridos, acrescentou.

"Os russos sabiam exatamente onde lançaram os mísseis. Acreditamos que este foi um ataque deliberado contra propriedades e investimentos norte-americanos na Ucrânia", escreveu Zelenskyy, acrescentando: "Um ataque revelador, justamente quando o mundo aguarda uma resposta clara da Rússia sobre as negociações para acabar com a guerra".

No mês passado, Trump questionou o compromisso de Putin em acabar com a guerra, dizendo que o líder russo "fala bem e depois bombardeia toda a gente".

Hoje, numa publicação nas redes sociais, Trump criticou o seu antecessor, Joe Biden, por não fornecer à Ucrânia mais armamento necessário para "retaliar".

"É muito difícil, se não impossível, ganhar uma guerra sem atacar o país invasor", afirmou Trump. "É como uma grande equipa desportiva que tem uma defesa fantástica, mas não pode jogar ofensivamente. Não há hipótese de ganhar! É assim com a Ucrânia e a Rússia".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre se Trump está a considerar alterações nos tipos de armas que os Estados Unidos fornecerão a Kiev.

A Rússia disparou quase 1000 drones e mísseis de longo alcance contra a Ucrânia desde as conversações de segunda-feira na Casa Branca, de acordo com os cálculos ucranianos.

Os países europeus estão a discutir como podem mobilizar recursos militares para dissuadir qualquer ataque russo à Ucrânia após a guerra.

Mas o Kremlin não aceitará a mobilização de tropas dos países da NATO e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse na quarta-feira que é inútil fazer acordos de segurança para a Ucrânia sem o envolvimento de Moscovo.

Putin está pronto para se reunir com Zelenskyy para discutir os termos da paz, adiantou hoje Lavrov, mas somente depois de questões importantes serem resolvidas por altos responsáveis, pelo que pode ser um processo de negociação prolongado, pois os dois lados continuam distantes.

Os líderes ucranianos e europeus acusaram Putin de protelar os esforços de paz na esperança de que seu exército, que vem avançando lentamente, possa capturar mais território ucraniano.

A Rússia lançou 574 drones e 40 mísseis balísticos e de cruzeiro durante a noite de hoje, disse a força aérea ucraniana. O ataque teve como alvo principalmente as regiões ocidentais do país, onde se acredita que grande parte da ajuda militar fornecida pelos aliados ocidentais da Ucrânia seja entregue e armazenada.

Os ataques mataram pelo menos uma pessoa e feriram outras 15, segundo autoridades.

24/08/2025

NADA DE PAZ: ESSA GUERRA PARECE 'JOGO DE COMADRES' - HOJE EU ATACO, AMANHÃ TU ATACA.

Ucrânia ataca com drones e provoca incêndio em usina nuclear russa

A Ucrânia lançou neste domingo (24) uma série de ataques com drones contra a Rússia, que provocaram um incêndio em uma usina nuclear. A ação coincidiu com as celebrações do Dia da Independência ucraniana, em um momento de frustração com o avanço das negociações de paz com o governo de Vladimir Putin.

Nos últimos dias, houve intensa movimentação diplomática, incluindo a tentativa do presidente dos EUA, Donald Trump, de intermediar uma reunião entre Putin e Volodymyr Zelensky. Mas, na sexta-feira, Moscou descartou qualquer encontro imediato, esfriando as expectativas.

O conflito, que já dura três anos e meio e deixou dezenas de milhares de mortos, segue praticamente estagnado. Ainda assim, a Rússia tem obtido ganhos pontuais, como a conquista de duas vilas na região de Donetsk.

Como resposta, Kiev intensificou os ataques com drones em território russo. Um deles foi abatido sobre a Usina Nuclear de Kursk, no oeste da Rússia, onde explodiu ao cair e provocou um incêndio.

A administração da usina informou que as chamas foram controladas, sem vítimas ou aumento nos níveis de radiação.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem reiterado os alertas sobre os riscos de combates próximos a usinas nucleares desde a invasão russa em larga escala, iniciada em fevereiro de 2022.

Moscou relatou ainda a derrubada de drones em regiões distantes da linha de frente, como São Petersburgo. No porto de Ust-Luga, no Golfo da Finlândia, dez drones foram abatidos, mas um deles atingiu um terminal de combustíveis da Novatek, provocando incêndio, segundo o governador regional Aleksandr Drozdenko.

Com um exército menor e menos equipado, a Ucrânia tem feito do uso de drones uma de suas principais estratégias, especialmente contra a infraestrutura de petróleo — alvo considerado vital para reduzir as receitas de guerra de Moscou. Desde o início desses ataques, os preços de combustíveis na Rússia dispararam.

Na madrugada de domingo, a Ucrânia foi alvo de um ataque russo com míssil balístico e 72 drones kamikaze iranianos Shahed. Segundo a força aérea, 48 foram derrubados.

Um ataque com drone matou uma mulher de 47 anos na região de Dnipropetrovsk, de acordo com autoridades locais.

Fonte: G1

22/08/2025

'TRUMP É A ÚNICA PESSOA CAPAZ DE PARAR PUTIN' - AFIRMA ZELENSKY, PRESIDENTE DA UCRÂNIA

Zelensky afirma que Trump é a única pessoa capaz de parar Putin

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (22) que seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, é a única pessoa capaz de parar o líder russo, Vladimir Putin, e reiterou sua disposição de organizar um encontro trilateral ou bilateral para começar a negociar o fim da guerra.

– Não temos nenhum acordo com a Rússia. Conversamos apenas com Trump. Ele é a única pessoa capaz de parar Putin, na minha opinião – disse Zelensky em uma coletiva de imprensa em Kiev com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, ao ser perguntado sobre os preparativos para o possível encontro com o líder russo.

Zelensky reiterou que seu acordo para passar para a via diplomática é com Washington, não com Moscou, e que um encontro trilateral seria mais desejável por isso, mas que também está pronto para se reunir a sós com Putin.

– Estamos dispostos. Falemos sobre a data, falemos sobre o lugar. É preciso forçá-los à diplomacia, são necessárias sanções fortes se não houver uma resolução diplomática para o conflito – cobrou o presidente ucraniano, acusando Moscou de fazer todo o possível para que a reunião não aconteça.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, rejeitou nesta quinta-feira (22) a pressa do governo ucraniano para realizar o mais rápido possível uma cúpula de líderes com Putin, em solo europeu.

Lavrov afirmou que Putin disse que “está disposto a se reunir, inclusive com o senhor Zelensky”, mas desde que todas as questões importantes sejam “bem estudadas” pelos especialistas, após o que os ministros emitirão “as correspondentes recomendações”.

EFE

APÓS SER ENVIADO PARA A LINHA DE FRENTE, BRASILEIRO QUE SE ALISTOU NA UCRÂNIA FOGE DA GUERRA

Brasileiro que se alistou na Ucrânia foge após ser enviado para a linha de frente

O paranaense Lucas Felype Vieira Bueno, de 20 anos, deixou a Ucrânia depois de receber ordens para se aproximar da linha de frente da guerra. Ele afirma que foi ao país para atuar no trabalho com drones, mas percebeu que estava sendo preparado para o combate.

Natural de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, Lucas contou que abandonou a base militar na madrugada do dia 12 e caminhou cerca de 20 quilômetros até conseguir carona. O deslocamento até atravessar a fronteira levou cinco dias, grande parte a pé.

“Quanto mais passavam os dias, mais eu estava perto do front, e chegou uma hora que eu estava no limite. Uma hora eu pensei, ou eu preciso agir, ou pode ser que para onde eu vá não tenha mais volta. Então, comecei a me planejar, a ver rota e decidi ir embora, porque a situação começou a ficar insustentável”, disse em entrevista ao g1.

Segundo ele, a jornada foi marcada por tensão: “A maior parte da minha jornada foi a pé Foram cinco dias da viagem mais tensa da minha vida Cada barreira que eu passava era um frio na barriga. Todo esse trajeto que fiz foi um tiro no escuro, eu não sabia se realmente iria conseguir sair dessa”.

Lucas saiu da região de Kharkiv e passou por Kiev e Lviv antes de chegar à fronteira, em um percurso de mais de mil quilômetros. Ele contou que conseguiu algumas caronas perto de centros urbanos, mas enfrentou dificuldades para atravessar a fronteira.

“A autoridade conseguiu puxar todos os meus dados, tomei um chá de cadeira, mas no fim consegui atravessar”, relatou. Após cruzar, recebeu um visto de turismo e agora avalia, junto à família, se volta ao Brasil ou permanece na Europa.

O jovem estava há três meses no país e disse que tentou romper o contrato com o governo ucraniano, mas o documento exigia permanência mínima de seis meses. Especialistas apontam que, por estar sujeito à legislação local, ele pode responder por deserção.

De acordo com o advogado Pablo Sukiennik, especialista em Direito Internacional, “a depender do tratamento dado pela lei, poderá ocorrer um pedido de extradição”.

Há 18 dias, Lucas publicou nas redes sociais um pedido de ajuda para deixar a Ucrânia. Ele relatou que buscou a Embaixada do Brasil em Kiev, mas foi informado de que a autoridade não poderia intervir. O Itamaraty informou que, por meio da representação brasileira no país, está prestando a assistência consular necessária.

O contrato assinado por Lucas com o Ministério da Defesa Ucraniano previa que o retorno antes de seis meses não era permitido. O documento também estabelecia que a saída antes de três anos dependeria de acordo entre as partes ou de motivos específicos, como saúde ou emergência familiar. Caso contrário, o militar deveria devolver ou ressarcir os equipamentos recebidos. “Meu futuro aqui é incerto, mas está melhor do que antes”, afirmou.

msn

18/08/2025

UCRÂNIA TERÁ APOIO CONTINUADO DOS EUA - REAFIRMA DONALD TRUMP

Trump reafirma apoio dos EUA e garante apoio continuado à Ucrânia

Em reunião realizada nesta segunda-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que, independente do desfecho das negociações com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes europeus, o apoio norte-americano à Ucrânia continuará. Quando questionado por um repórter se este seria o “fim do caminho” para o apoio americano, Trump respondeu:

“Nunca posso dizer isso. Nunca é o fim do caminho. Pessoas estão morrendo e queremos parar com isso. Então, eu não diria que é o fim do caminho”.

O encontro entre Trump e Zelensky aconteceu na Casa Branca, com participação de dirigentes de importantes países europeus, em um esforço conjunto para buscar uma resolução diplomática para o conflito com a Rússia. A presença dos líderes europeus visava demonstrar a unidade e reforçar o comprometimento com a segurança da Ucrânia, mesmo diante da pressão por eventuais concessões.

Em paralelo, Trump já havia sinalizado que considerava irrealista a devolução da Crimeia à Ucrânia e sua adesão à OTAN, condicionando possíveis avanços no processo de paz a essas renúncias. A posição norte-americana sugere que tais temas estão fora das negociações em andamento.

Apesar disso, Trump reafirmou seu compromisso com a segurança ucraniana, sinalizando que os Estados Unidos permanecerão envolvidos no apoio ao país, mesmo sem detalhar formatos ou prazos específicos.

SAIBA QUEM SÃO OS LÍDERES EUROPEUS QUE ACOMPANHARÃO ZELENSKI NO ENCONTRO COM TRUMP

Quem são os líderes europeus que vão acompanhar Zelenski na reunião com Trump


A decisão parece ser um esforço para evitar a repetição do encontro tenso que Zelenski enfrentou quando se reuniu com Trump no Salão Oval em fevereiro.

A presença dos líderes europeus ao lado de Zelenski, demonstrando o apoio da Europa à Ucrânia, pode ajudar a aliviar preocupações em Kiev e em outras capitais europeias de que o presidente ucraniano corra o risco de ser pressionado a aceitar um acordo de paz que Trump afirma querer intermediar com a Rússia.

Von der Leyen, chefe do braço executivo da União Europeia, publicou no X que "a pedido do presidente Zelenski, participarei da reunião com o presidente Trump e outros líderes europeus na Casa Branca amanhã".

A viagem conjunta destacou a determinação dos líderes europeus em garantir que a Europa tenha voz na tentativa de Trump de promover a paz, após a cúpula realizada na sexta-feira entre o presidente dos EUA e o líder russo Vladimir Putin - da qual Zelenski não foi convidado a participar.

Reunião

Donald Trump voltou a apoiar o plano da Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia, que prevê a cessão de territórios ucranianos a Moscou. Após se reunir com Vladimir Putin no Alasca, no sábado, 16, Trump afirmou que um acordo de paz poderia ser alcançado rapidamente caso Volodmir Zelenski aceitasse entregar regiões como Donetsk e Luhansk, incluindo áreas atualmente sob controle ucraniano.

A proposta recebeu forte rejeição de Kiev e de líderes europeus, que veem riscos em negociar antes de qualquer cessar-fogo. Para eles, isso favoreceria a Rússia, que tem avançado militarmente e já controla toda a região de Luhansk e grande parte de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson. Mesmo assim, Trump defendeu que Zelenski "faça um acordo", dizendo que "a Rússia é uma potência muito grande e eles não".

As reações na Europa foram frias diante da guinada de Trump, que havia ameaçado impor sanções a Moscou, mas recuou após a reunião com Putin. Líderes europeus reafirmaram que seguirão aumentando a pressão econômica contra a Rússia "enquanto a matança continuar". Excluído da cúpula do Alasca, Zelenski afirmou que tratará com Trump, em Washington, "todos os detalhes sobre o fim da guerra".

Band

17/08/2025

PELA PRIMEIRA VEZ PRESIDENTE DA UCRÂNIA DIZ QUE PODE NEGOCIAR TERRITÓRIO COM A RÚSSIA

Zelenski admite que pode ceder território para a Rússia pela primeira vez

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou neste domingo (17) que as negociações com a Rússia para o fim da guerra podem ter como base a linha de frente atual do conflito, a primeira vez que o líder ucraniano admite colocar na mesa parte de seu território.

“Precisamos de negociações reais, o que significa que podemos começar por onde está a linha de frente agora”, disse ele, após encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas.

O líder ucraniano viajou à sede da União Europeia na tentativa de mobilizar apoio de aliados europeus, todos apartados da cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin na sexta-feira (15). Zeleski, Von der Leyen e outros líderes do continente viajam a Washington nesta segunda-feira (18) para se reunir com o americano.

A cúpula entre Putin e Trump terminou sem um improvável cessar-fogo, que havia sido colocado como condição por Trump para que Moscou não sofresse “consequências severas”. O republicano, no entanto, saiu do encontro emulando os termos do Kremlin para o fim do conflito, defendendo um acordo de paz permanente em vez de um cessar-fogo, algo que favorece a posição russa.

Trump também fala agora em troca de território para finalizar um pacto, termo que agrada ao Kremlin. Putin tem pouco mais de 400 km² sob seu controle em Sumi e Kharkiv, áreas que não fazem parte das quatro regiões que anexou ilegalmente e que reivindica —são elas Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson, além da Crimeia ocupada desde 2014 que já vê como sua e pouco é considerada em discussões sérias sobre o fim do conflito.

Cerca de 6.600 km² de Donetsk ainda estão sob controle ucraniano, embora tropas russas tenham ganhado terreno recentemente próximo a cidades relevantes no local, ameaçando as defesas de Kiev. A troca, portanto, pode se referir à entrega da totalidade de Donetsk aos russos pelo retorno da pequena área de Sumi e Kharkiv. Lugansk já está toda sob controle de Moscou, que pode aceitar recortar Zaporíjia e Kherson e congelar o território no desenho atual da linha de frente.

Neste domingo, apesar do recuo em sua posição até aqui intransigente quanto a ceder territórios, Zelenski reiterou que busca uma pausa no conflito antes de negociar um acordo permanente.

Os péssimos sinais vindos do encontro Putin-Trump para Kiev, apartado na prática da discussão sobre o fim da guerra, é também deplorado por europeus, temerosos das aspirações de Putin para o resto do continente. A reação à cúpula, porém, foi cautelosa e em tom propositivo, com os principais líderes buscando caminhos que contemplassem a nova realidade.

Von der Leyen, por exemplo, já havia se pronunciado antes de receber o ucraniano, afirmando que “garantias de segurança sólidas que protejam os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa são essenciais” e, por isso, que está trabalhando em “estreita colaboração com Zelenski e os EUA”.

Neste domingo em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia afirmou que a Europa continuará “a apoiar o caminho da Ucrânia em relação à adesão à União Europeia”, adicionando que não poderia haver limitações às Forças Armadas de Kiev em eventual acordo de paz. Não falou em adesão à Otan, a aliança militar ocidental.

Um dos pontos em discussão seria implementar garantias de segurança à Ucrânia, semelhante ao que prevê o artigo 5 da carta fundadora da aliança, mas sem incluir Kiev no grupo, algo que é inadmissível para Putin.

A ideia da garantia alternativa foi ventilada pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no sábado (16). Neste domingo, o enviado especial americano, Steve Witkoff, afirmou em entrevista à rede americana CNN que Putin concordou com a ideia do oferecimento de garantias de segurança dos EUA e da Europa nos moldes do artigo 5 da Otan a Kiev, sem a admissão dos ucranianos ao grupo.

O presidente ucraniano se reunirá com Trump nesta segunda (18), em Washington. A reunião foi agendada depois que o americano fez uma ligação com Zelenski para reportar sobre a cúpula com Putin. Na esteira do anúncio da reunião, outros líderes europeus também confirmaram presença na capital americana.

Folhapress

16/08/2025

'SE TRUMP FOSSE PRESIDENTE EM 2022 GUERRA NÃO ACONTECERIA' - DIZ PUTIN EM ENTREVISTA COLETIVA

Putin: Guerra não aconteceria se Trump fosse presidente em 2022

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira que está “seguro” de que, se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tivesse sido chefe de governo em vez do antecessor Joe Biden, não teria havido guerra na Ucrânia.

– Quando o presidente Trump diz que se ele tivesse sido presidente naquele momento (se vencesse as eleições de 2020), não haveria guerra na Ucrânia. E estou bastante seguro de que teria sido assim – afirmou Putin em uma rápida entrevista coletiva conjunta com Trump.

– Acredito que, em geral, o presidente Trump e eu construímos uma relação muito boa, profissional e de confiança, e tenho toda a razão para acreditar que, seguindo este caminho, poderemos chegar antes e melhor ao fim do conflito na Ucrânia – acrescentou.

Com essas declarações, Putin respondeu a uma das afirmações mais repetidas pelo norte-americano.

Trump costuma se referir ao conflito na Ucrânia como “a guerra de Biden” e sugeriu em inúmeras ocasiões que se ele não tivesse deixado de ser presidente entre 2021 e 2025, quando o democrata assumiu e a guerra entre Kiev e Moscou começou, ela não teria ocorrido.

EFE

APRENDAM: NÃO SE ACABA GUERRA NO GELO. GUERRA SE ACABA NUMA MESA DE BAR!

Reunião entre Trump e Putin termina sem acordo sobre guerra

Os presidentes de Estados Unidos e Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, concluíram nesta sexta-feira (15) uma esperada reunião de cerca de quatro horas no Alasca com uma breve entrevista coletiva conjunta na qual não anunciaram nenhum acordo sobre cessar-fogo na Ucrânia.

Trump disse que a reunião com Putin e sua delegação na base de Elmendorf-Richardson foi “extremamente produtiva”, mas que as partes “não chegaram” à meta.

– Muitos pontos foram acordados. Apenas alguns poucos ficaram (sem solução). Alguns não são significativos. Um é provavelmente o mais significativo, mas temos uma boa chance de resolvê-los. Não chegamos lá, mas temos uma boa chance de consegui-lo – disse um enigmático Trump, que encerrou a coletiva sem receber perguntas.

Trump esteve acompanhado na reunião pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo enviado especial para o Oriente Médio e mediador com o Kremlin, Steve Witkoff, enquanto Putin estava com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e Yuri Ushakov, assessor de política internacional do Kremlin.

EFE

15/08/2025

VEJA QUAIS OS TERRITÓRIOS DA UCRÂNIA QUE PUTIN EXIGE PARA CESSAR FOGO

Crimeia, Zaporizhzhia, Donbas: veja quais os territórios da Ucrânia que Putin exige para o cessar-fogo

Num momento em que Rússia e Ucrânia realizam conversas com o presidente dos EUA, Donald Trump, lideranças mundiais começam a especular sobre um acordo que coloque um ponto final na guerra que já dura três anos e meio na Europa Oriental.


A conversa ocorre dias antes da reunião presencial entre o republicano e Vladimir Putin, que ocorre nesta sexta-feira (15) no Alasca.

Os termos de um acordo de paz, no entanto, estão longe de um consenso – e um dos principais pontos de divergência é a questão territorial.

Na última segunda-feira, Trump afirmou que Kiev e Moscou terão que ceder territórios para encerrar a guerra.

Zelensky diz não aceitar a cessão de nenhum território da Ucrânia, defendendo a validade das linhas respeitadas entre 1991 e 2014, entre a dissolução da União Soviética e a anexação da península da Crimeia em 2014.

Moscou, por sua vez, reivindica sua soberania não apenas sobre a Crimeia, como sobre outros territórios que, juntos, compõem 20% do território ucraniano.

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10/08/2025

'OBJETIVO NÃO É OCUPAR GAZA, MAS LIBERTÁ-LA DO HAMAS' - DIZ NATANYAHU

Netanyahu: “Objetivo não é ocupar Gaza, mas libertá-la do Hamas”

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto) reafirmou neste domingo, 10, que Israel não pretende ocupar Gaza, mas sim libertar o território do controle do grupo terrorista Hamas, conforme o plano militar aprovado para a Cidade de Gaza. Em entrevista coletiva para a imprensa estrangeira em Jerusalém, ele disse que a responsabilidade máxima pela segurança permanecerá sob controle israelense.

'Nosso objetivo não é ocupar Gaza. Nosso objetivo é libertar Gaza, libertá-la dos terroristas do Hamas', afirmou.

'Gaza será desmilitarizada. Israel terá a responsabilidade máxima pela segurança. Uma zona de segurança será estabelecida na fronteira de Gaza com Israel para impedir futuras incursões terroristas. Uma administração civil será criada em Gaza que buscará viver em paz com Israel. Esse é nosso plano para o dia depois do Hamas.'

Netanyahu resumiu ainda seus “cinco princípios” para o fim do conflito:

“Um, desarmamento do Hamas. Segundo, libertação de todos os reféns. Terceiro, desmilitarização de Gaza. Quarto, Israel com controle máximo da segurança. E quinto, uma administração civil pacífica não israelense.”

O premiê reafirmou que a Autoridade Palestina não é opção para a administração do território, acusando-a de promover atividades terroristas contra Israel.

Netanyahu justificou a continuação da ofensiva citando a recusa do Hamas em depor as armas.

“Israel não tem escolha a não ser concluir o trabalho e derrotar o Hamas”, disse, acrescentando que o grupo terrorista ainda conta com milhares de combatentes armados na Faixa de Gaza e prometeu repetir os ataques de 7 de outubro.

O premiê afirmou que a ofensiva tem como alvo os dois principais redutos do Hamas, incluindo a Cidade de Gaza, os acampamentos centrais e o moasi, e que espera uma conclusão “relativamente rápida”.

Netanyahu falou ainda da necessidade de um novo sistema educacional em Gaza que evite a radicalização de seus cidadãos contra Israel.


Reação internacional


Cerca de 20 países, entre eles Egito, Arábia Saudita e Turquia, condenaram a medida como “uma flagrante violação do direito internacional” e uma tentativa de “consolidar a ocupação ilegal” da área.

A Alemanha chegou a anunciar a suspensão temporária da aprovação de exportações militares para Israel que possam ser usadas na Faixa de Gaza.

Como mostramos, o plano contraria os alertas das Forças de Defesa de Israel (FDI). Os militares temem que a operação possa colocar as vidas dos reféns restantes em risco.

Por maioria de votos, o Gabinete de Segurança decidiu adotar cinco princípios para a conclusão da guerra em Gaza: o desarmamento do Hamas, o retorno de todos os reféns – os vivos e os mortos, a desmilitarização da Faixa de Gaza, controle de segurança israelense na Faixa de Gaza e o estabelecimento de uma administração civil alternativa que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina.

Netanyahu afirmou que, durante a operação, haverá distribuição de ajuda humanitária às populações civis fora das zonas de combate.

O Antagonista