Pressionado, Diretor da PF de Lula fala pela 1ª sobre envolvimento de Lulinha na Farra do INSS
Totalmente desajeitado, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, comentou nesta segunda-feira (15) a menção ao nome de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, nas investigações do esquema denominado Farra do INSS. O caso envolve um depoimento à PF no qual um ex-funcionário de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", afirma que o lobista teria feito um pagamento de R$ 25 milhões ao filho de Lula e que pagava uma "mesada" de aproximadamente R$ 300 mil.
Questionado se Lulinha estaria sendo formalmente investigado pela corporação, Rodrigues evitou confirmações diretas.
"Eu não posso fulanizar e falar detalhes de investigações que não tenho detalhes. (...) Então, eu desconheço esse detalhe desse processo, creio que o processo está sob sigilo, e que INFELIZMENTE SURGIU ESSA POSSIBILIDADE, mas não posso comentar pelo sigilo da investigação".
O diretor da PF ressaltou que a instituição segue os mesmos procedimentos para todos os casos.
"O que posso dizer é que isso se aplica a todos: não vale essa exploração midiática da citação para que já haja uma pré-condenação quase jurídica de quem quer que seja. E isso eu já falei em relação a pessoas citadas em apurações nossas do campo político da oposição ao governo, do campo político do governo… E é assim que nós vamos seguir com responsabilidade e apurando tudo que for necessário", afirmou.
Paralelamente, o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), apresentou documentos que comprovam que Lulinha e o “Careca do INSS”, embarcaram juntos para Lisboa em 2024.
Veja o vídeo com o relator da CPMI, Alfredo Gaspar, comentando o caso:

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