20/10/2025

MADURO E LULA TRAEM A SOBERANIA QUE DIZEM DEFENDER

Maduro entrega a Venezuela, e Lula entrega a verdade — ambos traem a soberania que dizem defender

Quem é o verdadeiro entreguista? O aliado de Lula ofereceu a Venezuela em troca de poder

Eles gritam “soberania” como palavra sagrada. Erguem o punho contra o “imperialismo americano”, acusam os Estados Unidos de interferência e posam como escudos morais da América Latina. Mas basta olhar os bastidores para perceber: o discurso não é sobre proteger nações, e sim sobre proteger regimes — especialmente aqueles ideologicamente alinhados.

A recente revelação do presidente Donald Trump deixou esse teatro exposto: segundo Trump, Nicolás Maduro “ofereceu tudo” aos Estados Unidos em negociações secretas — não em nome da Venezuela, mas em busca de uma única coisa: permanecer no poder. Um ditador socialista implorando por acordos com o maior símbolo do “imperialismo” que ele diz combater. Um antiamericano profissional negociando, em silêncio, a sobrevivência do seu próprio regime.

E Lula? O homem que se apresenta como defensor da soberania venezuelana? Ele não denuncia a entrega do país. Ele não questiona a submissão de Maduro. Ele o protege. Porque, no discurso lulista, soberania não significa independência nacional — significa blindagem de aliados políticos, mesmo quando esses aliados estão vendendo o país em troca de garantias pessoais.

Maduro: o “anti-imperialista” que implora aos Estados Unidos

Durante anos, Nicolás Maduro se colocou como símbolo da resistência contra os EUA. Enfrentou sanções, isolou a economia da Venezuela, empurrou milhões de cidadãos para a fome e o exílio — tudo em nome de uma suposta luta contra o imperialismo.

Mas agora, quando seu regime cambaleia, Maduro não recorre ao povo venezuelano. Não busca legitimidade nas urnas. Ele busca socorro em Washington.

Trump foi direto: “Ele nos ofereceu tudo. Ele não quer se meter com os Estados Unidos.” A frase derruba, como um martelo, a principal mentira da retórica socialista: a de que defendem a soberania. O que eles realmente defendem é o poder — o deles. Se para manter-se no cargo for necessário entregar petróleo, território, bases estratégicas, empresas estatais ou concessões militares, eles o farão. E chamarão isso de “negociação diplomática”.

Lula e a soberania seletiva: proteger o ditador, não o povo

Lula diz que defende a Venezuela. Mas defende qual parte da Venezuela? Não é a Venezuela dos milhões de refugiados que cruzam fronteiras fugindo da fome. Não é a Venezuela sem liberdade de imprensa, sem eleições livres, sem estado de direito. A “soberania” defendida por Lula é a soberania de Maduro de continuar onde está — sentado no trono do Palácio de Miraflores.

Lula não fala em soberania para proteger o povo venezuelano. Fala em soberania para blindar um regime que negocia nos bastidores sua própria sobrevivência com o mesmo país que Lula acusa publicamente. Esse é o ponto central: Lula não é contra interferência estrangeira. Ele é contra interferência estrangeira que ameace seus aliados ideológicos.

Quando os EUA pressionam Maduro, Lula fala em imperialismo.
Quando a China compra refinarias brasileiras ou controla o lítio nacional, Lula chama de “parceria estratégica”.

Quando a Venezuela negocia com os americanos para salvar o regime, Lula silencia.

Não é soberania. É conveniência política.

Maduro entrega, Lula legitima

Enquanto Maduro “oferece tudo” aos Estados Unidos, Lula se coloca como seu advogado internacional. Trabalha para lifting diplomático de Maduro, pressiona países da América Latina a reaceitá-lo como líder legítimo e ataca qualquer tentativa de sanção ou isolamento.

Lula não age como líder de uma nação soberana. Age como operador político de um projeto continental: manter o poder nas mãos do eixo socialista — mesmo que esse eixo esteja, paradoxalmente, fazendo acordos de submissão com o país que eles dizem combater.

Trump, como presidente dos Estados Unidos, não apenas revela a hipocrisia — ele destrói o pilar moral da retórica esquerdista: a ideia de que são defensores da soberania nacional contra as potências estrangeiras. Trump mostra que, longe de defender soberania, Maduro está disposto a entregá-la. E Lula está disposto a protegê-lo mesmo assim.

A mentira da soberania revolucionária

No fim, o discurso de soberania defendido por Lula e Maduro não é um projeto nacional — é um escudo ideológico. Não protege países. Protege ditaduras. Não garante liberdade. Garante permanência no poder.

Se os Estados Unidos pressionam um regime aliado, é imperialismo.

Se o mesmo regime oferece tudo aos EUA para se manter no poder, é soberania.

Para Lula, o que importa não é quem interfere, mas quem permanece no trono.

folhadestra

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