Mostrando postagens com marcador EUA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EUA. Mostrar todas as postagens

13/12/2025

EUA REVELA ESQUEMA DE ENVIO DE PETRÓLEO DA VENEZUELA A CUBA EM PETROLEIRO APREENDIDO

Petroleiro apreendido pelos EUA revela esquema de envio de petróleo da Venezuela a Cuba

Os Estados Unidos apreenderam nesta semana, em águas internacionais próximas à Venezuela, o petroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano ligado a um esquema de apoio econômico do governo de Nicolás Maduro a Cuba. Segundo documentos da estatal PDVSA, o navio saiu da Venezuela em 4 de dezembro com quase 2 milhões de barris de petróleo pesado, tendo como destino declarado o porto de Matanzas, em Cuba.

Dados de rastreamento indicam que apenas cerca de 50 mil barris foram transferidos para outro navio, o Neptune 6, que seguiu para Cuba. O restante da carga teria sido redirecionado à Ásia, principalmente à China, prática usada para gerar divisas ao governo cubano, segundo fontes do setor petrolífero venezuelano.

Venezuela e Cuba mantêm há décadas um acordo de fornecimento de petróleo subsidiado, em troca do envio de médicos, técnicos e profissionais de segurança cubanos a Caracas. Nos últimos anos, porém, grande parte do petróleo destinado à ilha tem sido revendida, devido às sanções internacionais.

A operação americana ocorreu na quarta-feira, quando agentes armados desceram de helicóptero sobre o Skipper. A tripulação, majoritariamente russa, não resistiu. Os EUA informaram que pedirão um mandado para apreender a carga, avaliada em dezenas de milhões de dólares, e que o navio seguirá para um porto americano, possivelmente no Texas.

Cuba, Venezuela e Irã classificaram a ação como “pirataria” e “terrorismo marítimo”. O Departamento do Tesouro dos EUA também anunciou sanções contra o empresário panamenho Ramón Carretero, apontado como principal intermediário do comércio de petróleo entre Venezuela e Cuba.

O caso expõe uma rede energética que envolve Venezuela, Cuba, Irã e Rússia, países sancionados por Washington que cooperam para manter exportações de petróleo fora do mercado formal, principalmente com destino à China.

O Globo com informações de The New York Times

12/12/2025

FONTES DIZEM QUE OS EUA SE PREPARAM PARA APREENDER MAIS PETROLEIROS DA VENEZUELA

EUA se preparam para apreender mais petroleiros na costa da Venezuela, dizem fontes

Na última semana, a administração norte-americana deu um passo até então inédito na sua longa disputa com o governo de Nicolás Maduro: autoridades dos EUA apreenderam um petroleiro sancionado, o Skipper, com cerca de 1,1 milhão de barris de petróleo venezuelano — o primeiro desse tipo desde a imposição de sanções à Venezuela em 2019. A ação, executada por forças combinadas da Guarda Costeira, FBI e Departamento de Segurança Interna dos EUA, ocorreu no Caribe e foi autorizada por mandado judicial.

Fontes consultadas pela Reuters afirmam que essa operação é apenas a onda inicial de uma estratégia mais ampla: os EUA estão se preparando para interceptar e possivelmente apreender mais navios-tanque que transportam petróleo venezuelano, em especial os que fazem parte do chamado “shadow fleet” — uma frota de embarcações cujas operações muitas vezes envolvem registros opacos, sistemas de rastreamento desligados e bandeiras falsas para evadir sanções e fiscalização internacional.

Contexto e mecanismo da ação

O petroleiro Skipper fazia parte de uma rede de embarcações que, segundo autoridades americanas e dados de monitoramento marítimo, transporta crude venezuelano muitas vezes junto com cargas de outros países sob sanção, como Irã e Rússia. Antes da apreensão, o navio chegou a transmitir localizações falsas e a navegar sob bandeira de países que não eram seus verdadeiros registros, técnicas típicas desse “shadow fleet”.

Segundo fontes ouvidas pela Reuters, os EUA montaram uma lista de vários outros navios marcados para possíveis ações similares nas próximas semanas, sinalizando que este não foi um episódio isolado, mas parte de uma política deliberada de pressão econômica e naval.

Especialistas em energia e comércio internacional alertam que a apreensão de petroleiros – especialmente quando os navios estão carregados — pode interromper ou atrasar exportações de petróleo venezuelano no curto prazo, gerando volatilidade nos mercados de crudo e encarecendo seguros e operações marítimas na região.

Reações regionais e internacionais

A resposta de Caracas foi imediata e veemente. O governo venezuelano qualificou a ação como “ato de pirataria internacional” e uma violação flagrante da soberania marítima de sua nação. Caracas promete defender seus recursos “a qualquer custo” e apelou a aliados externos por apoio diplomático e militar.

Países aliados da Venezuela também se manifestaram. A Cuba socialista condenou o ato como agressão e apoiou a posição venezuelana, enquanto o Irã qualificou a apreensão como ilegal e contrária ao direito internacional. Moscou, por sua vez, reforçou laços diplomáticos com Caracas após o episódio.

Dentro dos Estados Unidos, vozes divergentes emergiram. Enquanto setores do governo Trump defendem a política como necessária para cortar os recursos que sustentam o que chamam de “regimes ilegítimos e envolvidos com narcotráfico”, alguns analistas e políticos alertam para o risco de uma escalada militar e declaração implícita de hostilidade direta.

Implicações econômicas e geopolíticas

A apreensão do Skipper já começou a mexer com os mercados: os preços do petróleo registraram alta após a notícia da apreensão, diante do temor de que os fluxos de crudo venezuelano fiquem ainda mais restritos no curto prazo.

Para a Venezuela, onde o setor de petróleo é a principal fonte de receita pública e de divisas, qualquer interrupção prolongada pode representar um golpe ainda mais profundo a uma economia fragilizada por décadas de má gestão, sanções e queda na produção. Ao mesmo tempo, possíveis apreensões subsequentes podem levar armadores e seguradoras a evitar rotas que passem pela costa venezuelana, criando um efeito dissuasor que vá além das sanções financeiras tradicionais.

No tabuleiro geopolítico mais amplo, essa intensificação da pressão americana coloca em análise o papel dos Estados Unidos como poder hegemônico no Caribe e na América Latina, ao mesmo tempo em que testa os limites do direito internacional no uso da força em alto mar contra embarcações sob bandeiras estrangeiras ou registros opacos.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.]

JP

PARENTES DE MADURO E EMPRESAS DE PETRÓLEO SÃO SANCIONADOS PELOS EUA

EUA sancionam parentes de Maduro e empresas de petróleo

Nesta quinta-feira, 11, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos ampliou o cerco ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao incluir nomes e empresas na lista de sanções da Oficina de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac).

A ação atinge sobrinhos de Cilia Flores, mulher de Maduro, um ex-tesoureiro nacional, um empresário ligado à família presidencial e seis companhias de navegação, além de seis petroleiros usados na exportação de petróleo venezuelano.

Conforme as autoridades norte-americanas, as sanções da Ofac recaem sobre Efraín Flores e Franqui Flores, conhecidos como “narco-sobrinos”. Eles foram presos nos EUA em 2015 por conspirar para transportar centenas de quilos de cocaína e condenados no ano seguinte.

Libertados em 2022 em troca negociada pelo governo Biden, retornaram à Venezuela, onde, segundo o departamento, voltaram a atuar em atividades de tráfico de drogas.

Os EUA também incluíram Carlos Erik Malpica Flores, ex-tesoureiro nacional e ex-vice-presidente da PDVSA, a “Petrobras da Venezuela”. O Tesouro afirma que ele participou de desvios bilionários da estatal e integra a “rede familiar de corrupção, peculato e narcotráfico do regime”.

Outros alvos dos EUA na Venezuela

Outro alvo dos EUA é o empresário Ramon Carretero Napolitano, apontado como operador logístico que facilita exportações de petróleo para a Ásia, em associação com membros da família Flores. Carretero teria prestado serviços a empresas que movimentavam petróleo venezuelano em operações irregulares.

De acordo com o comunicado, as sanções também atingem seis empresas registradas nas Ilhas Marshall, nas Ilhas Virgens Britânicas e no Reino Unido, responsáveis por administrar navios empregados em rotas clandestinas de petróleo: Myra Marine Limited, Arctic Voyager Incorporated, Poweroy Investment Limited, Ready Great Limited, Sino Marine Services Limited e Full Happy Limited.

Entre os navios bloqueados estão o Wante Crane, o Kibara, o H. Constancia, o Lattivia, o Tamia e o Monique, todos identificados como parte de operações que incluíam desligamento de transponders, alteração de sinais de localização e tentativas de ocultar carregamentos.

De acordo com o Tesouro, as sanções miram “membros ilegítimos do regime de Maduro e pessoas que burlam mecanismos de controle no setor petrolífero”, com o objetivo de conter redes que sustentam “corrupção, peculato e narcotráfico” associados ao governo venezuelano. A pasta afirmou que Maduro continua a negar valores democráticos, perseguir opositores e utilizar recursos ilícitos para permanecer no poder, em descumprimento de compromissos assumidos com os EUA em 2023.

Efeitos

Com o bloqueio, todos os bens e os interesses dos designados sob jurisdição norte-americana ficam congelados, e cidadãos e empresas dos EUA estão proibidos de realizar transações com eles.

Além disso, instituições financeiras estrangeiras que facilitarem operações também podem ser alvo de sanções. Segundo o Tesouro, o objetivo não é punir o povo venezuelano, mas alterar o comportamento do regime de Maduro.

11/12/2025

PRISÃO DE LÍDER DA OPOSIÇÃO VENEZUELANA DESAGRADA TRUMP

Trump indica ser contra prisão de líder da oposição na Venezuela

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “não ficará feliz” caso a líder da oposição da Venezuela, Maria Corina Machado, seja presa pelo regime de Nicolás Maduro, em comentários a repórteres nesta quarta-feira (10). Trump ainda confirmou a interceptação de um grande petroleiro na costa venezuelana, mas sem dar detalhes sobre o que teria motivado a operação.

O presidente americano também fez duras críticas a Colômbia, voltando a chamar o país de “grande indústria de drogas e cocaína”, afirmando que o presidente colombiano Gustavo Petro é o “próximo na sua lista” por ser muito “hostil” com os EUA.

– Ele terá muitos problemas, se não for sábio – disse.

Em relação a outras tensões geopolíticas, Trump disse que acredita ser capaz de retomar o cessar-fogo entre Tailândia e o Camboja.

– Se eu não fizer, quem fará? – indagou, acrescentando que pretende ligar para autoridades de ambos os países nesta quinta (11).

Sobre a Ucrânia, o presidente americano disse que não está gastando nada em dinheiro, apenas em tempo e esforço, nas negociações de paz, relembrando que o país está comprando armas americanas para combater a Rússia. Trump, no entanto, defendeu a necessidade de eleições gerais em Kiev, diante dos recentes escândalos de corrupção.

– Eles não têm uma eleição em muito tempo, precisam fazer uma em breve – apontou.

Os comentários aconteceram durante mesa redonda com executivos de Wall Street para anunciar detalhes sobre adesão do Gold Card.

– Não queremos qualquer pessoa entrando nos EUA – disse o republicano, afirmando que o novo programa é uma “versão melhorada” do Green Card para ajudar empresas americanas.

Presente na reunião, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, classificou o Gold Card como a “chave” para trazer as “melhores pessoas do mundo” ao país e ajudar iniciativas de inovação.

Sobre outros temas de política doméstica, Trump defendeu a ideia de transferir diretamente subsídios de saúde para a população sem a interferência de seguradoras, alegando que é apoiada por americanos, mas que “não sabe se democratas vão aprovar o projeto”. O presidente ainda pediu a descontinuidade da CNN, afirmando que o canal de televisão jornalístico é “desonesto e precisa ser vendido”.

AE

10/12/2025

'OS DIAS DE MADURO ESTÃO CONTADOS' - DIZ DONALD TRUMP

Donald Trump declara que os dias de Maduro estão contados

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou que o ditador venezuelano Nicolás Maduro tem os dias contados. Ele não descartou uma possível invasão terrestre à Venezuela, segundo declarou em entrevista publicada nesta terça-feira (9).

A declaração foi dada à revista Politico. Trump foi questionado sobre até onde estaria disposto a chegar para tirar Maduro do poder.

– Seus dias estão contados – falou.

Donald Trump evitou responder quando a jornalista Dasha Burns perguntou se poderia descartar uma intervenção terrestre com tropas americanas em território venezuelano.

– Não quero confirmar nem descartar. Não quero falar sobre isso. Por que falaria disso com Politico, uma publicação tão hostil comigo? – declarou.

O governo de Trump não reconhece a legitimidade de Maduro e diz que o ditador lidera o Cartel dos Sóis. O governo americano mobilizou uma presença militar sem precedentes na região com o argumento de combater o narcotráfico.

Essa operação, batizada como Lança do Sul, destruiu cerca de 20 lanchas supostamente carregadas com drogas no Caribe e no Pacífico, matando de forma extrajudicial mais de 80 pessoas, as quais Washington acusa de “narcoterroristas”.

Trump reiterou, além disso, em várias ocasiões que “em breve” começarão os ataques contra o narcotráfico dentro do território venezuelano.

Apesar da tensão, Trump e Maduro mantiveram em novembro uma conversa telefônica que, segundo fontes consultadas pelo The Washington Post, foi cordial.

Durante a conversa, o mandatário americano manifestou que gostaria que Maduro renunciasse ao poder, embora não tenha fixado nenhum ultimato, e ambos se comprometeram a manter novos contatos no futuro, acrescenta o jornal.

Com informações da Agência EFE

09/12/2025

SERÁ QUE ELE SABE QUE O MST VAI ESTAR POR LÁ?

Trump dobra a aposta e ameaça Maduro: “dias contados” e ataque “em terra muito em breve”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mirar o ditador venezuelano Nicolás Maduro e deixou claro que a paciência acabou. Em entrevista ao site Politico, nesta terça-feira (8), Trump disse que Maduro “está com os dias contados” e não descartou operações em solo venezuelano. Questionado sobre uma possível invasão, ele não confirmou — mas avisou: “vamos atingir eles em terra muito em breve”.

Trump reforçou uma acusação que repete desde a campanha: segundo ele, o regime chavista teria enviado milhões de imigrantes para os EUA, incluindo criminosos, traficantes e até pacientes de hospitais psiquiátricos. A afirmação, embora contestada, alimenta o debate mais quente da política americana hoje — a crise migratória na fronteira.

O republicano também voltou a atacar o ex-presidente Joe Biden, dizendo que a antiga gestão “abriu as portas” para a entrada de criminosos.

Segundo Trump, há estrangeiros tão perigosos que os EUA evitam até deportar, porque “eles sempre dão um jeito de voltar”. Para ele, muitos são “assassinos de sangue frio” liberados graças à fragilidade das políticas democratas.

A tensão entre EUA e Venezuela cresce num momento em que a ditadura de Maduro segue isolada internacionalmente, e a oposição tenta sobreviver em meio à repressão.

ENQUANTO TENSÃO MILITAR CRESCE EUA JÁ PLANEJAM 'DIA PÓS-MADURO'

EUA já planejam “dia pós-Maduro” enquanto tensão militar cresce

O governo Donald Trump analisa cenários para uma possível transição na Venezuela caso Nicolás Maduro seja derrubado, segundo documentos obtidos pelo Washington Post. As discussões envolvem desde os planos da oposição liderada por María Corina Machado até o comportamento das Forças Armadas venezuelanas, cuja fidelidade ao regime pode ter sido subestimada por Washington.

A preocupação aumenta em meio à escalada militar dos últimos meses, marcada pela presença do superporta-aviões USS Gerald R. Ford e de uma frota americana próxima ao território venezuelano. Desde setembro, os EUA ampliaram operações no Caribe e no Pacífico, destruindo embarcações suspeitas de tráfico e resultando em dezenas de mortes. Ao mesmo tempo, seguem as sanções econômicas e os alertas para que companhias aéreas evitem o espaço aéreo do país.

Trump tem feito ameaças repetidas sobre expandir ações militares em solo venezuelano, além de classificar o Cartel de los Soles como organização terrorista — medida que abre caminho para operações mais agressivas. O governo Maduro rejeita todas as acusações e afirma que os EUA buscam uma mudança de regime para explorar os recursos naturais venezuelanos, especialmente o petróleo.

No poder desde 2013, Maduro acusa os EUA de tentarem derrubá-lo e afirmou que tanto a população quanto os militares estão prontos para resistir. A crise diplomática, que já dura meses, coloca a região diante de um dos maiores riscos de conflito aberto em décadas.

Com informações da CNN

NOVO PROJETO DOS EUA É REPERCUTIDO PELO ADVOGADO DE TRUMP QUE CITA MORAES

Advogado de Trump fala de novo projeto dos EUA e cita Moraes

Neste domingo (7), o advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Martin de Luca, fez uma série de postagens da rede social X. Ele fez comentários sobre o projeto de lei Granite Act (Lei Granito), que foi apresentado na Câmara dos Estados Unidos.

Rm um dos posts, Martin citou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em sua avaliação, o magistrado brasileiro é exemplo paradigmático para o qual o projeto de lei foi criado.

– Alexandre de Moraes emitiu ordens de censura sigilosas, multas diárias, exigências de dados e ameaças a plataformas americanas, tudo visando discursos políticos protegidos nos EUA. Nos termos da Lei GRANITE: Ele perde a imunidade; Ele pode ser processado pessoalmente; Os danos podem ultrapassar US$ 10 milhões por incidente; Suas ordens não podem ser reconhecidas nos EUA. Ele é o exemplo paradigmático para o qual o projeto de lei foi criado – escreveu.

Confira:

08/12/2025

'NATUREZA VIL DO REGIME MADURO' - DIZ EUA SOBRE MORTE DE OPOSITOR

Morte de opositor: EUA falam em “natureza vil” do regime Maduro

O governo dos Estados Unidos denunciou neste domingo (7) a “natureza vil do regime criminoso” de Nicolás Maduro na Venezuela após a morte do ex-governador Alfredo Díaz, considerado um preso político pela oposição, e deplorou também as condições de sua detenção.

– A morte do preso político venezuelano Alfredo Díaz, detido arbitrariamente no centro de tortura de Maduro em El Helicoide, é mais um lembrete da natureza vil do regime criminoso de Maduro – disse na rede social X o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental.

A reação dos EUA ocorre em um momento de máxima tensão diante de uma possível ação de Washington contra a Venezuela após sua mobilização militar perto do país, no mar do Caribe, sob o argumento de combater o narcotráfico. O Ministério para o Serviço Penitenciário da Venezuela informou que o ex-governador do estado de Nova Esparta morreu devido a um infarto.

No entanto, os líderes opositores María Corina Machado e Edmundo González Urrutia advertiram que a morte de Díaz revela um “padrão sustentado de repressão estatal” e denunciaram que já são sete os presos políticos que morreram na prisão após as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.

Machado e González Urrutia frisaram que sua integridade e sua vida eram “responsabilidade exclusiva de quem o mantinha arbitrariamente sequestrado” em El Helicoide, como é conhecida a sede em Caracas do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), e descartaram que sua morte seja “comum”.

Díaz, ativista do partido opositor Ação Democrática e também ex-vereador e ex-prefeito, foi detido em novembro de 2024, em um contexto de crise política após as eleições presidenciais daquele ano, nas quais a maior coalizão opositora denunciou como fraudulento o resultado que deu a reeleição a Maduro.

O político falecido questionou a falta de publicação dos resultados detalhados das eleições presidenciais e denunciou, dias antes de sua detenção, a crise elétrica que o estado de Nova Esparta viveu em novembro, que o governo atribuiu a ataques da oposição.

EFE

06/12/2025

E AGORA LULA, TU VAI OU FICA?

A contrapartida para o Brasil se Lula ajudar Trump com a Venezuela

No telefonema com Lula na terça, Donald Trump deixou no ar a hipótese de o Brasil conceder asilo político, ainda que temporário, a Nicolás Maduro, sua família e seu entorno como forma de os Estados Unidos cumprirem seu objetivo de mudança de regime na Venezuela.

Pela conversa, ficou claro que, se o petista agir à feição da Casa Branca para apear Maduro do poder, pode esperar como compensação o fim do tarifaço sobre os produtos que ainda são alvo dos EUA e a suspensão das sanções contra autoridades brasileiras, como ministros do STF.

Diplomatas a par do processo dizem que Maduro poderia até considerar disputar novamente a eleição presidencial na Venezuela daqui a alguns anos – o mandato de Trump vai até 2029.

Candidato contra o sucessor de Hugo Chávez em julho de 2024, Edmundo González goza de asilo político na Espanha desde aquela eleição, contestada internacionalmente.

05/12/2025

MAIS 4 CPF's CANCELADOS EM ATAQUE DOS EUA A BARCO QUE SUPOSTAMENTE TRAFICAVA DROGAS

Ataque dos EUA a barco que supostamente traficava drogas mata quatro

Os Estados Unidos lançaram nesta quinta-feira (4) mais um ataque a um barco que supostamente traficava drogas no Pacífico. Quatro pessoas que estavam a bordo da embarcação foram mortas.

O Comando Sul dos Estados Unidos, que abrange a América Latina e o Caribe, divulgou o vídeo do ataque nas redes sociais. A publicação afirma que a embarcação era operada por uma Organização Terrorista Designada e transitava por uma rota conhecida do narcotráfico no Pacífico.



As forças americanas disseram ainda que informações de inteligência confirmam o envolvimento da embarcação com o narcotráfico, mas não apresentaram evidências.

Nos últimos meses, os EUA intensificaram as operações contra embarcações que supostamente traficavam drogas perto da costa venezuelana. Mas o ditador Nicolás Maduro, no poder desde 2013, afirmou que Donald Trump está tentando derrubá-lo e que os cidadãos e os militares da Venezuela vão resistir.

Internamente, o governo Trump tem enfrentado questionamentos no Congresso sobre a legalidade desses ataques.

Nos últimos dias, parlamentares republicanos passaram a expressar preocupação com as ações militares dos Estados Unidos na costa da Venezuela diante da notícia de que sobreviventes de um ataque a barco foram alvos de um bombardeio subsequente.

Até este bombardeio mais recente, os EUA haviam lançado 21 ataques a barcos no Caribe e no Pacífico, matando 83 pessoas.

Washington já reuniu cerca de 15 mil militares na região em mobilização que inclui o maior porta-aviões do mundo, o Gerald Ford, além de navios de guerra, jatos e submarino.

Recentemente, o líder americano anunciou que os Estados Unidos pretendiam lançar uma fase de operações terrestres das operações contra o narcotráfico.

CNN

DANOU-SE: AMERICANOS SÃO ALERTADOS PELOS EUA A DEIXAREM A VENEZUELA

EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela "imediatamente"

O governo dos Estados Unidos atualizou na quarta-feira (3) as orientações sobre viagens de cidadãos americanos para a Venezuela, em meio ao aumento da tensão entre os dois países.

O Departamento de Estado americano reforçou o alerta contra viagens para a Venezuela e recomendou que cidadãos americanos que já estejam no país saiam "imediatamente".



O aviso contra viagens a Caracas cita risco de "detenção injusta, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária de leis locais, crime, agitação civil e infraestruturas de saúde precárias".

A notificação dos EUA é feita após um alerta do presidente americano, Donald Trump, de que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado fechado.

A FAA (Administração Federal de Aviação) já havia alertado companhias aéreas internacionais sobre os riscos de sobrevoar o território venezuelano diante do aumento da atividade militar na região.

Diversas companhias anunciaram suspensão nos voos de e para o território venezuelano, como Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol.

De toda forma, algumas companhias aéreas continuam operando na Venezuela. É o caso da Boliviana de Aviación e a Satena, assim como as empresas locais Avior e a estatal Conviasa.

Nos últimos meses, os Estados Unidos aumentaram a pressão contra o regime de Nicolás Maduro e realizaram diversos ataques contra barcos que supostamente estariam transportando drogas no Caribe.

Os EUA acusam Maduro de liderar um cartel, o que o ditador nega. O venezuelano também tem pedido pela paz e alertado sobre uma possível invasão americana.

CNN

04/12/2025

'ATAQUES TERRESTRES A NARCOTERRORISTAS SERÃO EM BREVE' - DIZ TRUMP SEM CITAR VENEZUELA

Trump: “Ataques terrestres a narcoterroristas serão em breve”

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (3), que os Estados Unidos farão ataques terrestres a narcoterroristas em breve, mas sem citar diretamente a Venezuela.

– Apoio a decisão de neutralizar embarcações de drogas – disse ele, em coletiva de imprensa, fazendo referência ao recentes ataques militares no Mar do Caribe e nos arredores da América Latina.

– Eu quero que esses barcos sejam eliminados, e se preciso, vamos fazer ataques terrestres assim como fizemos no mar. (…) Essas pessoas mataram mais de 200 mil pessoas [nos EUA] no ano passado, e esses números estão baixando. Estão baixando porque estamos fazendo os bombardeios [a barcos], e vamos começar a fazer esses ataques por terra também. Por terra é muito mais fácil, sabia? Sabemos as rotas que eles tomam, onde vivem, sabemos tudo sobre eles, e vamos começar isso muito em breve também – afirmou.

Sobre a guerra da Ucrânia, o republicano comentou que o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, teve uma reunião “razoavelmente boa” com o presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira (2).

– Vamos ver o que acontece; minha impressão da reunião é que Putin quer acabar a guerra – acrescentou.

O presidente dos EUA ainda pontuou que a segunda fase do plano de paz em Gaza será implementada, apesar das acusações de Israel de violação do cessar-fogo.

À respeito do comércio, Trump disse que pode deixar o USMCA expirar ou fazer outro acordo com o México e o Canadá.

AE

02/12/2025

NEM 'GOZA' E NEM 'SAI DE CIMA'

Maduro descumpre ultimato dos EUA, e Trump faz reunião com conselheiros sobre Venezuela

Nicolás Maduro não atendeu ao ultimato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano havia dado uma semana para que o ditador deixasse o poder na Venezuela. O prazo venceu em 28 de novembro. Como resultado, o norte-americano se reuniu com seus assessores nesta segunda-feira, 1º de dezembro, para discutir a campanha militar no Mar do Caribe.

A condição para a saída incluía anistia legal para Maduro e seus familiares. Em troca, ele propôs entregar o regime à vice-presidente Delcy Rodríguez até novas eleições. O líder chavista apresentou a proposta por meio de uma ligação telefônica no dia 21 de novembro.

O governo dos EUA elevou a recompensa por informações que levem à prisão do ditador chavista para US$ 50 milhões. A lista ainda inclui nomes como Diosdado Cabello, também alvo de acusação de tráfico de drogas.

Nos bastidores, a Casa Branca argumenta que Maduro opera como peça-chave na logística de drogas que entram nos EUA. Tropas norte-americanas reforçaram operações no Caribe e no Pacífico. Desde setembro, militares realizaram 21 ataques contra embarcações ligadas ao narcotráfico, matando pelo menos 83 criminosos.

Trump e assessores discutem o futuro da Venezuela no Salão Oval

Trump reuniu sua equipe de segurança nacional nesta segunda-feira para discutir a situação da Venezuela. O encontro aconteceu no Salão Oval, mas nenhum detalhe foi divulgado.

Um integrante do alto escalão confirmou à agência Reuters que a pressão sobre Maduro é prioridade. Segundo ele, ainda há espaço para negociações, pois as divergências dentro do governo dos EUA persistem.

Por sua vez, o ditador declarou “lealdade absoluta” ao povo venezuelano em discurso transmitido na TV estatal. Três fontes disseram que o líder chavista pediu uma nova conversa com Trump. Não há confirmação se o presidente vai atender ao pedido.

01/12/2025

JORNAL DIZ QUE TRUMP OFERECEU A MADURO CHANCE DE DEIXAR A VENEZUELA COM VIDA

Trump ofereceu a Maduro chance de deixar a Venezuela com vida, diz jornal

Em uma conversa telefônica realizada em 16 de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, a possibilidade de sair do país em segurança, desde que deixasse a Venezuela imediatamente. A informação é do Miami Herald.

Durante o diálogo, conforme o jornal, Maduro exigiu manter o controle das Forças Armadas e solicitou anistia ampla para si e seus aliados pelos crimes cometidos.

Trump rejeitou ambas as condições, encerrando rapidamente as negociações. A oferta de saída segura foi estendida também à esposa e ao filho de Maduro, mas com a exigência de partida imediata.

O impasse levou Trump a endurecer a pressão sobre o regime venezuelano. No sábado 22, ele declarou nas redes sociais que a Venezuela deveria considerar seu espaço aéreo completamente fechado, o que aumentou as tensões e alimentou temores de conflito no país.

Escalada da pressão e ameaças militares

O presidente dos EUA também ressaltou que operações militares poderiam começar “muito em breve”.

Enquanto isso, o porta-aviões USS Gerald Ford e uma unidade de fuzileiros navais permaneciam próximos à costa, prontos para eventuais ações.

O governo norte-americano vinha intensificando ações navais desde setembro, atingindo embarcações suspeitas de tráfico de drogas vindas da Venezuela e países vizinhos.

Trump recusou exigência de Maduro

Fontes do Miami Herald relataram que, além do pedido de anistia, Maduro propôs manter o comando militar, semelhante ao que ocorreu na Nicarágua em 1991, em troca de eleições livres, mas Trump recusou a ideia.

A oferta de anistia também se estendia aos principais aliados do presidente venezuelano.

Depois da ruptura das conversas, Maduro e seus apoiadores classificaram as ações dos Estados Unidos como agressão “colonial”, acusando Trump de tentar tomar as reservas de petróleo do país por meio da força militar.

A ÚLTIMA ESPERANÇA DE BOLSONARISTAS, APÓS NAUFRÁGIOS DE SANÇÕES, É A AÇÃO DE TRUMP NA VENEZUELA

Após naufrágio de sanções, ação de Trump na Venezuela é a última esperança de bolsonaristas

Antes mesmo de Donald Trump tomar posse para seu segundo mandato na Casa Branca, o núcleo mais próximo a Jair Bolsonaro projetava uma série de ações por parte do aliado americano que seriam capazes de beneficiar o ex-presidente brasileiro.

Já no final de 2024, aliados de Bolsonaro espalhavam que entre as primeiras iniciativas adotadas por Trump estaria a aplicação de punições a magistrados brasileiros, medida que poderia impor um freio às investigações sobre a trama golpista. Naquele momento, as expectativas de cancelamento de vistos e sanções financeiras pareciam apenas uma torcida sem nenhuma base na realidade.

Meses depois, Trump cumpriu o roteiro e impôs a Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes e sua esposa e determinou o cancelamento do visto de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. Houve, ainda, a aplicação de um tarifaço de 50% sobre produtos exportados pelo Brasil. As ações, porém, não foram capazes de mudar o curso da história, e Bolsonaro e seus auxiliares mais próximos estão presos e condenados a uma longa jornada na prisão.

Agora, um novo movimento de Trump volta a trazer algum sopro de esperança no campo bolsonarista. Aliados e filhos do ex-presidente espalham que a escalada da tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela pode provocar algum efeito no Brasil. Desde agosto, a tropa militar americana foi reforçada no Caribe numa região próxima à costa venezuelana. Dezenas de embarcações foram bombardeadas sob o argumento de estarem transportando drogas.

Além disso, o Departamento de Estado americano classificou como uma organização terrorista o Cartel de Los Soles, uma facção venezuelana que, segundo os EUA, é liderada pelo presidente Nicolás Maduro. A medida, segundo Trump, abriria caminho para que alvos ligados a Maduro sejam atacados.

Para aliados do ex-presidente, a classificação seria a senha para que o presidente americano implemente uma ofensiva para destituir o ditador venezuelano – o que, por essa visão, provocaria uma hecatombe também no Brasil, dado que o presidente Lula já foi um parceiro fiel de Maduro. Diante das ruas esvaziadas e a confirmação da prisão de Bolsonaro, é essa a boia de salvação que restou ao bolsonarismo.

Veja

29/11/2025

NADA DE QUÍMICA, SÓ ESTRATÉGIAS!

Estrategista nato, Trump dá a Maduro o mesmo tratamento que deu a Lula e tudo se explica

O tratamento que Donald Trump está dispensando ao narcoditador Nicolás Maduro, dá a exata noção de como age o presidente dos Estados Unidos.

Trump é um estrategista e não vê nenhum problema em negociar com quem quer que seja, até mesmo com tiranos e corruptos.

Por isso, recentemente, ele conversou por telefone com o ditador da Venezuela. De acordo com o jornal The New York Times, os dois inclusive falaram sobre a possibilidade de uma reunião presencial nos EUA.

Com Lula, o procedimento de Donald Trump é exatamente igual. O americano tem a exata noção de quem é o brasileiro e de seu notório envolvimento em inúmeras falcatruas.

Nunca existiu 'química'.

O GOVERNO DO BRASIL E O MST VÃO PERMITIR ISTO?

Trump diz que espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado ‘totalmente fechado’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado, 29, que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado “totalmente fechado”. “Para todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA TOTALMENTE FECHADO. Obrigado pela atenção a este assunto!”, escreveu o republicano na rede Truth Social.

O presidente não deu mais detalhes sobre o assunto. A fala do americano vem em meio à tensão crescente entre Estados Unidos e Venezuela.

O órgão regulador aeronáutico dos Estados Unidos havia afirmado na semana passada que sobrevoar a Venezuela poderia consistir em uma “situação potencialmente perigosa” por causa da “piora da situação de segurança e à atividade aumentada no país e em torno dele”.

Os EUA lançaram a Operação Lança do Sul, que mira embarcações que supostamente levam drogas. Mais de vinte ataques foram realizados, deixando mais de 80 mortos.

Nesta sexta, 29, o jornal americano The New York Times revelou que Trump e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, conversaram por telefone no último fim de semana. Durante a chamada, que teve participação do secretário de Estado americano, Marco Rubio, os dois líderes teriam levantado a possibilidade de um encontro. Uma reunião presencial ainda não foi marcada.

No final de outubro, Trump revelou que havia autorizado a CIA a conduzir operações secretas dentro da Venezuela, aumentando as especulações em Caracas de que Washington quer derrubar Maduro. Fontes próximas à Casa Branca afirmam que o Pentágono apresentou a Trump diferentes opções, incluindo ataques a instalações militares venezuelanas — como pistas de pouso — sob a justificativa de vínculos entre setores das Forças Armadas e o narcotráfico.

Veja

26/11/2025

APÓS PATROCÍNIO A EVENTO COM MORAES EUA REPREENDE COCA-COLA

EUA repreendem Coca-Cola após patrocínio a evento com Moraes

O patrocínio da Coca-Cola a um evento que contou com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como palestrante gerou incômodo dentro do governo dos Estados Unidos. A questão passou a ser tratada internamente, porque o presidente americano, Donald Trump, sancionou o ministro com base na Lei Global Magnitsky em julho deste ano.

O episódio ganhou destaque neste mês, após a Coca-Cola patrocinar o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, realizado entre 11 e 14 de novembro em Brasília. O evento teve Alexandre de Moraes entre os palestrantes de maior visibilidade. Os ingressos variaram de R$ 820 a R$ 1.020.

Segundo o colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, um integrante de alto escalão do Departamento de Estado americano entrou em contato diretamente com um executivo da Coca-Cola nos Estados Unidos para manifestar reprovação pelo ocorrido. Integrantes da gestão Trump têm reforçado que empresas americanas não devem apoiar eventos que dão visibilidade a sancionados pela Lei Magnitsky.

A repercussão ocorreu principalmente pela dimensão internacional da Coca-Cola, que tem sede nos Estados Unidos. Contudo, o desconforto em Washington não se limitou à multinacional. Também geraram incômodos no governo americano os patrocínios do PicPay, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e da Febraban, a federação que representa instituições financeiras brasileiras.

A Cappelli, um integrante do Departamento de Estado reforçou que empresas e pessoas que contribuam financeiramente para figuras submetidas à Lei Magnitsky podem estar sujeitas a sanções secundárias. De acordo com o colunista, Washington deve adotar providências para aumentar o rigor da Lei Magnitsky no Brasil.

Procurada, a Coca-Cola Brasil se manifestou na noite desta terça-feira (25). Em nota, a empresa afirmou não ter participação na escolha dos palestrantes do Congresso e disse que não foi informada previamente sobre a lista de participantes da programação. O texto ainda destaca que representantes da empresa não estiveram presentes no evento, nem participaram de sua organização.

EUA EM ALERTA 'LARANJA' APÓS TIROTEIO A UMA QUADRA DA CASA BRANCA

Tiroteio a uma quadra da Casa Branca põe EUA em alerta laranja

Dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos morreram após serem baleados em um tiroteio a poucos metros da Casa Branca, nesta quarta-feira (26). O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, confirmou as mortes, enquanto a polícia de Washington prendeu um suspeito. Segundo fontes da segurança, os militares ainda trocaram tiros antes de serem atingidos.

O ataque ocorreu por volta das 14h15 (horário local), quando testemunhas ouviram dois disparos e viram pessoas correndo desesperadas.

Uma delas relatou ter visto agentes do Serviço Secreto perseguindo um homem de moletom com capuz, bem no coração de Washington — hoje ocupada por tropas da Guarda Nacional enviadas pelo presidente Donald Trump para reforçar a segurança e combater o avanço do crime violento.

Trump, que está na Flórida por causa do feriado de Ação de Graças, classificou o suspeito como “animal” e afirmou que ele está gravemente ferido. O presidente prometeu que o autor do ataque “pagará um preço muito alto”.

O ataque colocou a Casa Branca em alerta laranja, nível que indica alto risco e mobiliza o Serviço Secreto para evacuar áreas sensíveis, embora sem impor o lockdown total — que chegou a ser decretado mais cedo.