Deputado agressor perde na CCJ e cassação vai ao plenário
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou, o recurso de defesa do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ) contra a decisão do Conselho de Ética que cassou o seu mandato. A decisão aconteceu nesta terça-feira (29), com o colegiado aprovando o parecer do relator, Alex Manente (Cidadania-SP), que havia votado contra o recurso do psolista na quinta-feira (24), logo em seguida do pedido de vista do processo.
O placar da votação foi uma nova goleada (44 x 22 votos) pela rejeição do recurso. O processo segue para o plenário da Casa, contudo, ainda não há data para que a votação seja realizada.
Glauber é acusado de quebrar o decoro parlamentar em abril de 2024, ao agredir um ativista de oposição, expulsando-o da Câmara à base de chutes e socos, além de haver ameaçado agredir fisicamente o deputado Kim Kataguiri União-SP), que tentava proteger o cidadão espancado, Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).
O parlamentar do Psol afirma a agressão, mas diz que o militante estaria xingando sua mãe, na época estava doente, e em seguida faleceu. A afirmação é considerada mentirosa pelos deputados de oposição. O placar do Conselho de Ética por sua cassação foi outra goleada: 13 a 5.
Para o relator Alex Manente (Cidadania-SP), os argumentos de defesa de Glauber não justificam anular a decisão do Conselho de Ética.
Glauber fechou um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB) para que o processo não seja pautado por pelo menos 60 dias.
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