Lady Gaga manda apagar luzes no Galeão, ao chegar, e pior: foi atendida
Além de mobilizar a estrutura de segurança do poder público e consumir ao menos R$ 30 milhões dos governos estaduais e municipais para uma apresentação “gratuita”, no Rio de Janeiro, a artista Lady Gaga desembarcou sob luzes apagadas, por determinação de sua equipe, na área externa do Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOGaleão), no fim da madrugada de terça (30).
O “apagão” ocorreu para que a artista novaiorquina entrasse em um carro, na área de desembarque do salão nobre RIOgaleão Exclusive, serviço VIP do aeroporto. A atitude foi considerada arrogante e absurda, por ter oferecido riscos à segurança de demais pessoas presentes no local. E, principalmente, por não ter exposto a motivação para o pedido ter sido acatado.
O Diário do Poder quis saber do RIOGaleão se a concessionária costuma acatar este tipo de pedido ou exigência. E questionou se o pedido não compromete a segurança de outros passageiros. Além de perguntar qual foi a justificativa para os respectivos pedido e acatamento, por parte da cantora e da concessionária do aeroporto. Nenhum posicionamento foi enviado, até a publicação desta matéria.
Se a intenção foi ter uma chegada discreta, o que chamou atenção foi demonstração de poder de Gaga sobre a concessionária do aeroporto, que detém outorga até 2044.
A artista fará megashow no sábado (3), nas areias da Praia de Copacabana, para um público estimado em 1,6 milhão de fãs. E chegou ao aeroporto com seis pessoas, por volta das 4h50 de ontem, quando fãs e imprensa aguardavam em um cercado para ver a estrela do pop mundial passar.
O trajeto de Lady Gaga até o hotel Copacabana Palace ainda recebeu escolta de batedores. E voltou a driblar fãs ao entrar pelos fundos do hotel, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana.
O investimento milionário no megashow amplia a estrutura montada para outra apresentação grandiosa do ano passado, quando Madonna levou o público recorde de 1,6 milhão a Copacabana. Mas não há transparência suficiente na apresentação do retorno financeiro para a população e os cofres públicos, para além dos bolsos de empresários do setor turístico, que ampliam preços de produtos e serviços no período das apresentações.
DP
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