10/12/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS


*A apresentadora Xuxa Meneghel foi internada e submetida a um procedimento cirúrgico na coluna. A operação foi realizada na última segunda-feira (8), mas apenas foi revelada nesta quarta-feira (10). O procedimento foi feito no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A alta médica aconteceu nesta quarta. De acordo com o boletim médico divulgado pela assessoria da apresentadora, Xuxa está bem e teve evolução satisfatória. – A paciente Xuxa Meneghel foi submetida, no Hospital Vila Nova Star em São Paulo, no dia 8 de dezembro, a uma cirurgia endoscópica minimamente invasiva na coluna lombar, realizada pelo neurocirurgião/cirurgião especialista em cirurgia da coluna vertebral Dr. Francisco Sampaio Júnior. A cirurgia transcorreu sem intercorrências, com excelente evolução pós-operatória. Após 48 horas de acompanhamento clínico e fisioterápico, a paciente apresentou recuperação satisfatória, preservação mobilidade e pleno controle da dor. Diante da evolução favorável, a paciente recebeu alta hospitalar nesta data – diz o texto. A artista está sendo assistida de perto pelo neurocirurgião e a conceituada cardiologista Dra. Ludhmila Hajjar. As informações são do Gshow.


*O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou oficialmente uma manifestação nacional para o próximo domingo, 14, contra a aprovação pela Câmara do PL da Dosimetria, que permite a redução das penas do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais condenados por tentativa de golpe de Estado, além da aprovação no Senado da lei do Marco Temporal, que limita a demarcação de terras indígenas. “O PT defende os interesses do povo brasileiro. É por isso que, neste domingo, a nossa militância, os movimentos populares e sindical, os partidos do campo democrático estarão nas ruas (…). Neste domingo, vamos reafirmar o nosso projeto de um Brasil que quer justiça e não quer privilégios, um Brasil que defende a democracia e os nossos direitos, que defende todos os brasileiros”, declarou o presidente do PT, Edinho Silva, em vídeo publicado nos perfis oficiais do partido nas redes sociais nesta quarta-feira, 10. Em outro trecho, ele relembra as acusações contra o grupo que teria atuado para manter Bolsonaro no poder após a vitória de Lula. “O Congresso Nacional aprovou dois projetos que representam retrocessos gravíssimos. Na Câmara, aprovaram redução de pena para quem planejou e tentou executar um golpe contra a democracia, contra a sua vontade, contra a vontade popular expressa nas urnas. E mais: planejaram matar o presidente da República, o vice-presidente e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Redução de pena para assassinos? Não dá”, diz. Mais cedo, outros nomes de peso da legenda já falavam em ir para as ruas contra as recentes aprovações do Congresso Nacional, comparando a situação ao caso da PEC da Blindagem, quando milhares protestaram nas maiores capitais do país — e conseguiram que o projeto fosse deixado de lado no Senado, após ter sido aprovado na Câmara. Entre esses nomes estavam o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), e as deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Benedita da Silva (PT-RJ).


*A Justiça Federal suspendeu, nesta terça-feira (9), todos os benefícios de ex-presidente concedidos a Jair Bolsonaro, em decisão da 8ª Vara Federal de Belo Horizonte. A medida atende a uma ação do vereador Pedro Rousseff (PT), que pediu o fim do uso de servidores, carros oficiais e motoristas pagos pela União. O parlamentar, que é sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou que não há motivo para manter o aparato. Segundo ele, Bolsonaro cumpre pena em regime fechado e não pode exercer funções públicas. Segundo a ação, os gastos com a estrutura somaram R$ 521 mil no primeiro semestre de 2025. Desde que deixou o cargo, em 2023, a despesa já passou de R$ 4 milhões. Com base nessas informações, o juiz Pedro Pimenta recalculou o valor da causa para R$ 1.042.146,00. Na decisão, o magistrado afirmou que o atual cenário jurídico de Bolsonaro, preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, torna incompatível manter os privilégios. Ele destacou que a segurança do ex-presidente já é garantida pelo Estado enquanto ele cumpre pena. O juiz reforçou que não discutiu a dignidade do preso, mas sim a base legal para manter prerrogativas ligadas ao cargo. – O que se questiona é se a manutenção de aparato honorífico de ex-presidente, com servidores e veículos oficiais próprios, durante o cumprimento da pena, ancora-se na dignidade da pessoa humana ou, ao contrário, reintroduz uma forma de privilégio incompatível com a Constituição Federal de 1988 – escreveu. A União terá 48 horas para encerrar toda a estrutura destinada ao ex-presidente. O governo poderá sofrer novas medidas caso não cumpra a ordem judicial.


*O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta terça-feira (9), que todos os pedidos para entrevistar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devem ser aprovados previamente pela defesa do líder conservador antes de passarem pela análise da Corte. De acordo com o magistrado, a determinação ocorre após o próprio ex-chefe do Executivo se recusar a conceder diversas entrevistas, apesar da autorização do STF. Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, cumprindo pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Ele nega ter cometido crimes e afirma ser alvo de perseguição política. Nesse período em que se encontra sob custódia, o ex-chefe de Estado já recebeu diversos convites para conceder entrevistas a veículos de comunicação, mas apesar da anuência do STF, Bolsonaro se negou a falar com a imprensa. O líder conservador solicita, por outro lado, que Moraes libere sua visita a um cardiologista e um fisioterapeuta, além de sua transferência ao Hospital DF Star para uma cirurgia. A defesa pede que seja concedida prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente em razão de problemas de saúde, incluindo uma hérnia inguinal. Bolsonaro ainda pediu que Moraes conceda autorização permanente para que familiares o visitem. Atualmente, é necessário que a família do líder conservador, incluindo sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), e filhos, peçam liberação a cada visita, que ocorrem sempre às terças e quintas-feiras. Segundo a defesa, seria mais ágil que os parentes cadastrados pela PF obtivessem autorização automática, sem que o STF precisasse ser acionado a cada nova visita.


*O jornalista americano Glenn Greenwald comentou, nesta terça-feira (9), a notícia de que a advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria firmado um contrato de R$ 129 milhões para defender o Banco Master. Ao falar sobre o tema, o comunicador alfinetou a Globo e acusou a emissora de ter “ajudado a criminalizar” as críticas a Moraes. – Se a esquerda não tivesse feito do culto a Xandão sua religião, e se a Globo não tivesse ajudado a criminalizar críticas duras a ele, isso seria um escândalo gigantesco – apontou. Glenn completou sua postagem dizendo que Moraes e o STF “têm poder ilimitado e ninguém pode fazer nada contra eles”. Em agosto do ano passado, Greenwald foi um dos responsáveis pela série de reportagens apelidada de Vaza Toga, que divulgou mensagens que apontaram que Moraes teria agido fora dos trâmites normais no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. SOBRE O CONTRATO DE VIVIANE BARCI: Em meados do mês de novembro, a Polícia Federal (PF) realizou a Operação Compliance Zero, em São Paulo, contra esquema de fraudes financeiras. Um dos investigados foi o Banco Master, por inúmeras irregularidades. Na ocasião, foram apreendidos documentos digitais que mostram um contrato de alto valor entre o Master e o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes. Os arquivos não foram encontrados em locais comuns, mas, especificamente, no celular do controlador do banco, Daniel Vorcaro. Eles indicavam pagamentos de R$ 3,6 milhões por mês ao escritório Barci de Moraes Advogados pelo período de três anos. Se cumprido até o fim, o acordo renderia R$ 129 milhões. O contrato previa que o escritório representasse o banco em diferentes frentes, sem citar casos específicos. Embora o Master tenha entrado em liquidação e o valor total não tenha sido pago, mensagens obtidas pela PF sugerem que os repasses ao escritório eram tratados como prioridade por Vorcaro, segundo trocas de mensagens com funcionários do banco.

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