10/07/2022

MORTOS EM UM MÊS CHEFES DO 'NOVO CANGAÇO'

Mais procurados do país, três chefes do 'novo cangaço' são mortos em 1 mês

Três criminosos de alta periculosidade que estiveram na lista dos mais procurados do país do Ministério da Justiça foram mortos num intervalo de pouco mais de um mês.

Na mira das autoridades, eles eram apontados como chefes de ações do "novo cangaço" —assaltos a agências bancárias na mesma cidade envolvendo dezenas de criminosos com fuzis, veículos blindados, drones e explosivos por acionamento remoto.

Segundo fontes ligadas às investigações desses grupos, eles também atuavam em ações conhecidas como "domínio de cidades", crime tipicamente brasileiro apontado por especialistas como um avanço em relação ao "novo cangaço" —por serem mais planejados e perigosos.

A primeira morte ocorreu no dia 31 de maio. Raimundo Aparecido dos Santos, conhecido como Dica, seguia em um carro na zona rural de Luziânia (GO), município no entorno do Distrito Federal, quando foi abordado por policiais.

Segundo a Polícia Militar, o criminoso foi baleado após atirar contra os agentes e fugir a pé para uma área de mata. Nenhum dos agentes se feriu. Com Dica foram encontradas armas e uma carteira de identidade falsa.

Apontado como suspeito de fornecer armas aos 26 integrantes de uma quadrilha mortos em um sítio em Varginha (MG) enquanto se preparavam para assaltar bancos, na ação policial mais letal do país contra o "novo cangaço", Dica também era investigado por suspeita de envolvimento com o mega-assalto de Guarapuava (PR), em abril deste ano.

Em meio a essa última ação, os criminosos mataram um policial militar com um tiro na cabeça durante ataque ao batalhão da cidade. No mês passado, um homem suspeito de participar do mega-assalto foi preso em Guarujá, litoral paulista.

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