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31/07/2025

DENÚNCIA: EX-ASSESSOR DE MORAES PODE LHE CAUSAR DOR DE CABEÇA

Ex-assessor de Moraes garante ter provas contra o ministro

Em entrevista à revista Timeline nesta quarta-feira (30), o ex-assessor de Alexandre de Moraes no TSE, Eduardo Tagliaferro, declarou que recebeu ordens do ministro para investigar e monitorar pessoas, sendo que todas elas eram ligadas à direita. Agora na Itália, o ex-servidor diz que irá denunciar os “abusos” do gabinete de Moraes.

– Eu tenho bastante coisa (…) tem algumas coisas fraudulentas, ele vai assistir e ele sabe do que eu estou falando – afirmou ele, sugerindo alguma situação que era para ele ter deletado, mas que ele fez questão de manter o arquivo.

Na entrevista, Tagliaferro declara que tem provas que incluem até a Procuradoria-Geral da República (PGR) e diz que em Brasília existe um “grande conluio”, onde os agentes públicos agem em conjunto, não separadamente.

O ex-servidor publicou chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), órgão criado em 2022 com o objetivo de combater a desinformação durante o processo eleitoral. Aos jornalistas Luís Ernesto Lacombe e Allan dos Santos, ele revelou que só recebeu ordens para monitorar e criar relatórios de pessoas ligadas à direita.

Desde 2024 o ex-assessor do TSE é investigado por conta do vazamento de conversas. Para a Polícia Federal, ele “praticou, de forma consciente e voluntária, a violação do sigilo funcional” ao enviar para um jornalista as trocas de mensagens entre ele e outros servidores do setor.

Tagliaferro deixou o Brasil e agora diz que irá provar que houve abusos durante as eleições de 2022 por parte do seu ex-chefe.

Assista:

30/07/2025

DANOU-SE: LEI MAGNITSKY É APLICADA PELOS EUA A ALEXANDRE DE MORAES

Estados Unidos aplicam Lei Magnitsky contra Moraes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, segundo anunciou nesta quarta-feira (30) o site do Departamento do Tesouro norte-americano. Por ora a punição atingirá exclusivamente o magistrado, excluindo os demais ministros que também estavam na mira, Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

– Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras. Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos – disse o Secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Documento que inclui Moraes na lista de sancionados da Lei Magnitisky Foto: Reprodução
A legislação estadunidense aplicada contra o magistrado permite punir indivíduos acusados de corrupção ou violação de direitos humanos. Entre as penalidades previstas, estão o congelamento de bens em solo estadunidense, a suspensão de vistos e a restrição ao acesso a serviços financeiros e comerciais nos EUA, como bandeiras de cartão de crédito e contas bancárias.

A Magnitsky também garante que empresas e instituições que mantenham relações comerciais com os alvos possam ser afetadas por sanções secundárias. Dessa maneira, bancos vinculados aos sancionados podem ser pressionados a encerrar contas ou operações, sob risco de perder acesso ao sistema financeiro norte-americano.

A punição a Moraes ocorre em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados por suposto plano de aplicar um golpe de Estado após as eleições de 2022. Para o presidente norte-americano, está em curso uma caça às bruxas à direita brasileira.

A penalidade também ocorre na esteira das decisões controversas do ministro, que tem ordenado o bloqueio de perfis nas redes sociais sob o pretexto de que eles representariam ameaça à democracia. Para os republicanos, a censura promovida por Moraes seria o verdadeiro risco à democracia em solo brasileiro.

Como mostrou o Pleno.News, estava em negociação uma possível punição via Magnitsky para outros ministros do STF. Contudo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos EUA articulando as sanções, pediu a exclusão dos demais magistrados da lista. O objetivo é permitir uma porta de saída para que se reconciliem com o regular exercício judicante, e isolar absolutamente Alexandre de Moraes.

pleno.news

29/07/2025

DIFÍCIL: NEM NAS AUDIÊNCIAS MORAES DEIXA O ADVOGADO FALAR PARA DEFENDER SEU CLIENTE - VÍDEO

Novamente, Moraes trava "briga" com advogado e o motivo é inaceitável

O advogado Jeffrey Chiquini, novamente, voltou a expor o que aconteceu em uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao questionar Mauro Cid, o advogado foi interrompido pelo ministro Alexandre de Moraes.

"ACONTECEU DE NOVO! O que há por trás da delação do Mauro Cid que não podemos saber?", escreveu o advogado, no X.

Veja o vídeo:

28/07/2025

PIADA DE MORAES COM OUTROS MINISTROS DEIXA CLIMA MAIS TENSO

Em meio ao "caos", Moraes resolve fazer estranha piada com outros ministros do STF

Mesmo diante do clima tenso que domina os bastidores da República, o ministro Alexandre de Moraes resolveu fazer uma piada ao comentar os desdobramentos das investigações da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

Segundo fontes próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes reagiu com uma piada ao saber que a versão inicial da chamada “minuta do golpe” previa não apenas sua prisão, mas também a do decano Gilmar Mendes e do então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Conforme as apurações, a versão finalizada do decreto teria mantido apenas Alexandre de Moraes como alvo. Ao comentar a mudança, o ministro brincou:

“O que eles fizeram para sair da lista?”, disse.

Apesar da leveza da frase, o ambiente no STF está longe de ser tranquilo. Magistrados da Corte demonstram perplexidade diante das movimentações de Donald Trump.

Os risos de Moraes são de pavor ou de bom-humor? Eis a questão...

27/07/2025

PERSEGUIÇÃO CONTINUA: DEPUTADO FELIPE BARROS É O MAIS NOVO ALVO DE MORAES

Revelado qual o novo "alvo" de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na última quinta-feira (24) a inclusão do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) — atual presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara — em um inquérito que apura possível crime contra a soberania nacional.

A investigação já envolve o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e agora passa a considerar a atuação de Barros em uma viagem oficial aos Estados Unidos.

A decisão de Moraes tem como base uma petição apresentada pelo advogado Benedito da Silva Junior, que acusa o parlamentar paranaense de ter participado de ações destinadas a pressionar autoridades norte-americanas a imporem sanções ao próprio ministro do STF.

A justificativa para o pedido de sanções estaria ligada a supostas práticas de "censura generalizada" no Brasil.

Filipe Barros é o mais novo alvo do ministro...

'ABERRAÇÃO' - DIZ ESTADÃO DE DECISÃO DE MORAES SOBRE BOLSONARO - ADVERTÊNCIA É 'TRUNCADA' E 'KAFKANIANA'

Estadão chama decisão de Moraes sobre Bolsonaro de “aberração”

O jornal O Estado de S. Paulo chamou de “kafkaniana”, “atabalhoada” e “confusa” a decisão na qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, opta por não prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o adverte sobre as medidas cautelares.

Para o periódico, a primeira decisão de Moraes na qual decretou as restrições já havia soado truncada. A segunda, por sua vez, também falhou não só na qualidade da redação, mas também em sanar as dúvidas sobre o que o ex-chefe do Executivo pode ou não fazer.

– Moraes foi vago e confuso, o que decerto levou Bolsonaro a se sentir autorizado a conceder entrevista após um ato político havido na Câmara, no dia 21 passado, ocasião em que se deixou filmar e fotografar usando tornozeleira eletrônica registros que, por óbvio, foram parar nas redes sociais – avaliou o veículo de imprensa sobre a primeira decisão.

Na sequência, o editorial publicado neste sábado (26) afirma que os advogados de Bolsonaro demonstraram prudência após serem intimados, prestando as explicações solicitadas e pedindo que Moraes fosse mais explícito sobre o alcance da proibição de uso das redes sociais.

– Em sua resposta, divulgada anteontem, Moraes conseguiu a proeza de soar ainda mais atabalhoado e, desse modo, aumentar a insegurança jurídica que deveria ter sanado. Se a decisão original que impôs as restrições a Bolsonaro já não era um primor de redação, em que pese ter sido correta no mérito, a nova decisão do ministro é uma aberração na forma e no conteúdo – avaliou.

Ao dizer que a decisão é “kafkaniana”, o Estadão faz referência ao escritor Franz Kafka, que escreveu livros que evocam sentimentos de confusão, desamparo e absurdo. Uma de suas obras mais célebres chama-se O Processo, no qual o personagem Josef K. é submetido a um sistema judicial obscuro e sem sentido.

Ainda no editorial, o jornal observa, embora o ministro tenha dito que em momento algum proibiu o ex-chefe do Executivo de conceder entrevistas ou discursar, ele também afirma que não admitiria a “instrumentalização de entrevistas ou discursos públicos como ‘material pré-fabricado’ para posterior postagem nas redes sociais de terceiros previamente coordenados”.

– O que isso significa, só o próprio ministro é capaz de dizer. Ao que parece, essa foi a fórmula mágica que Moraes encontrou para garantir formalmente a Bolsonaro seu direito de se expressar e, à imprensa profissional, seu dever de informar a sociedade, enquanto, na prática, censura previamente a palavra do ex-presidente por meio de uma decisão tão obscura que os padrões de obediência decerto só existem na sua cabeça, e não na letra da lei – adiciona o jornal.

Para o Estadão, a decisão abre margem para que as pessoas a encarem como uma tentativa de manter o líder conservador sob um “controle abusivo”.

– Com a espada da ameaça de prisão preventiva sobre sua cabeça, Bolsonaro decerto não emitirá palavra. E jornalistas deixarão de obter informações de interesse público. A lei será o que Sua Excelência achar que é. Evidentemente, não é assim que se exerce a judicatura num Estado Democrático de Direito digno do nome – ponderou.

Como o Pleno.News mostrou, a decisão de Moraes incluiu até mesmo um erro grosseiro de português, no qual o ministro troca a conjução adversativa “mas” pelo advérvio de intensidade “mais”. O equívoco se tornou ainda mais impactante por estar escrito em caixa alta.
Trecho da decisão de Moraes Foto: Reprodução/STF
Por fim, o Estadão aponta que “uma decisão judicial escrita de forma tão truncada, que precisa ser explicada várias vezes por quem a exagerou” não pode ser fruto nem de boa técnica, tampouco de temperança.

pleno.news

26/07/2025

E AGORA CONGRESSO COVARDE, VAI CONTINUAR ASSISTINDO DE CAMAROTE ESSAS VIOLAÇÕES?

Advogado de presos políticos faz denúncia sobre “manobra” inédita e gravíssima de Moraes

Toda a mídia noticiou o vexatório erro de português do ministro Alexandre de Moraes na decisão sobre Embargos propostos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O magistrado virou piada.

Em sua decisão, Moraes trocou o 'mas' pelo 'mais’ ao escrever que 'a Justiça é cega mais (sic) não é tola'.

O problema é que a decisão com o erro vexatório foi retirada dos autos sem registro formal, sem termo de desentranhamento, sem certidão. Uma troca clandestina, violando o princípio da publicidade e da segurança jurídica. É nisso que se baseia a denúncia do advogado Ezequiel Silveira.

Abaixo, a íntegra do texto publicado nas redes sociais:

"NA CALADA DA NOITE, MORAES ALTERA DECISÃO SOBRE CAUTELARES DE BOLSONARO

Ontem (24/07), todos ficamos estarrecidos com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que negou seguimento aos Embargos de Declaração de Jair Bolsonaro relativos às medidas cautelares impostas ao ex-presidente, especialmente devido aos erros de português contidos no texto.

Ocorre que, hoje (25/07), observa-se, nos autos da AP 2668, que o trecho da decisão em que o ministro escreveu:

'A JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!'
Foi corrigido para:

'A JUSTIÇA É CEGA MAS NÃO É TOLA!!!!!'

No entanto, não há nos autos qualquer certidão que informe a correção ou o desentranhamento da decisão anterior.

O ministro, simplesmente, na calada da noite, excluiu a decisão original e publicou uma nova em seu lugar, sem publicizar tal alteração. Trata-se de uma conduta gravíssima!

Se fosse um processo físico, seria como se um juiz, após dar ciência da decisão às partes, arrancasse a página dos autos e a substituísse por outra, sem que ninguém fosse informado da mudança.

Isso não é processo judicial. É arbítrio e barbárie jurídica!

O Código de Processo Civil permite que decisões sejam corrigidas de ofício por inexatidões materiais (art. 494, I, CPC). Contudo, tais correções devem ser devidamente certificadas, por exemplo, para informar o desentranhamento da decisão equivocada e a publicação da nova decisão corrigida, o que não ocorreu no caso.

Essa medida visa evitar que o julgador altere decisões já proferidas ao seu bel-prazer.

E agora? Quem garante que o ministro não realizou alterações semelhantes em outras ocasiões, modificando substancialmente os fundamentos de uma decisão?
Essa conduta é tão grave que configura crime de responsabilidade passível de impeachment, conforme o art. 39, item 1, da Lei nº 1.079/50 – Lei do Impeachment.

Na última semana, a defesa de Filipe Martins denunciou alterações em vídeos de audiências. Hoje, uma decisão é modificada sem a devida certificação no processo.

Esses são exemplos claros de manipulação do processo judicial, e não podemos aceitá-los.

Se Moraes age assim para ocultar seu mau uso do português, o que não faria para encobrir seus crimes?"

jornaldacidadeonline

SEGUNDO EDUARDO BOLSONARO O MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES PODERÁ TER PÉSSIMAS NOTÍCIAS BREVEMENTE

As próximas horas serão desesperadoras para Moraes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afimou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser alvo imediato da chamada Lei Magnitsky.

O desespero deve ter tomado conta do magistrado.

Eduardo afirmou:

“Se o Brasil não conseguir pautar a anistia e o impeachment do Alexandre de Moraes, a coisa ficará ruim”.

Segundo ele, a possível aplicação da sanção ao ministro pode ocorrer ainda hoje.

Eduardo ainda disse mais:

“O Trump tem um arsenal na mesa dele, e, pode ter certeza, ele não utilizou esse arsenal todo. Caso venha, talvez até hoje, quem sabe, Deus queira, a Lei Magnitsky contra o Alexandre de Moraes, esse vai ser só mais um capítulo dessa novela. Não será o último”, declarou.

Tudo pode acontecer nas próximas horas...

25/07/2025

PQP, ISSO É PRA RIR OU CHORAR? BOLSONARO PODE FALAR, MAS SE A IMPRENSA PUBLICAR SUA FALA ELE SERÁ PRESO!

Moraes arma “arapuca” para Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes não esconde a sua fissura em prender Jair Bolsonaro. A questão é claramente política, sem qualquer fundamento legal, a serviço da esquerda.

Para tanto sua mais recente decisão é uma verdadeira ‘arapuca’ para o ex-presidente.

O senador Rogério Marinho fez a leitura correta. Confira:

“Revisitando a decisão de Alexandre de Moraes, reconheço que me precipitei ao esperar bom senso de alguém que está atuando com o fígado.

Entendi que a liberação para entrevistas fosse um gesto de equilíbrio, mas o que vimos foi o oposto: uma armadilha jurídica. Bolsonaro pode falar, mas se terceiros – inclusive jornalistas ou cidadãos comuns – divulgarem o conteúdo em redes sociais, a prisão é autorizada. Isso não é justiça. É censura prévia travestida de cautelar.”

24/07/2025

IMPEACHMENT DE MORAES JÁ CONTABILIZA 29 PEDIDOS NO SENADO

Senado acumula 29 pedidos de impeachment contra Moraes

Com o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, protocolado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), nesta quarta-feira (23), o número de ações pedindo que o magistrado deixe o cargo chega a 29. A quantidade contempla o período a partir de 2021. Este ano, esta é a sexta vez que pedem a saída de Moraes da mais alta Corte do país.

Apesar da quantidade significativa de pedidos de impeachment contra Moraes, nenhum chegou a avançar no Senado, hoje comandado por Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Diversos políticos da oposição têm criticado o presidente da Casa, reforçando sua responsabilidade em pautar o assunto.

O pedido de Flávio ocorre em meio à tensão no Judiciário com as medidas cautelares aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ainda não foi julgado no caso da suposta tentativa de golpe. Ao mesmo tempo, o Brasil enfrenta uma crise diplomática referente à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já criticou uma possível prisão de Bolsonaro.

Aliados de Bolsonaro acusam Alexandre de Moraes de perseguição política e de tomar decisões monocráticas. Diversos protestos foram marcados pelo Brasil para acontecerem no dia 3 de agosto por parte de eleitores conservadores. Eles pretendem manifestar a insatisfação com as investigações contra Bolsonaro, contra as decisões do judiciário e contra o governo Lula (PT).

LEI MAGNITSKY CONTRA MORAES É PEDIDA PELA TRUMP MEDIA E RUMBLE

Trump Media e Rumble pedem aplicação da lei Magnitsky contra Moraes

A entidade Legal Help 4 You entrou como amicus curiae no processo movido junto à Justiça Federal da Flórida pelas empresas Rumble e Trump Media, do presidente dos EUA, Donald Trump, e protocolou pedido de investigação e sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e outros magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) com base na Lei Global Magnitsky por violação de legislação norte-americana e abuso de autoridade.

O documento, de caráter sigiloso, sustenta que as ordens judiciais emitidas no Brasil, como a suspensão de perfis, bloqueio da plataforma Rumble e imposição de multas, configura censura extraterritorial e violação à Primeira Emenda da Constituição dos EUA. Entre os destaques do pedido estão medidas como restrição de vistos, congelamento de bens e sanções diplomáticas, voltadas a punir indivíduos acusados de corrupção ou violação de direitos humanos.

Essa ação não é uma retaliação a decisão recente do ministro Moraes impondo medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A petição menciona essas medidas como um padrão de perseguição política travestido de combate à desinformação, mas o cerne da representação é a censura contra empresas norte-americanas.

A ofensiva legal nos EUA ocorre após uma série de ações judiciais anteriores em que Rumble e Trump Media acusaram Moraes de aplicar sanções à plataforma e a seus usuários de forma ilegal nos Estados Unidos, com notificações por e-mail e multas diárias em reais, sem respaldo em tratados internacionais.

Ações anteriores já geraram intimações de Moraes pela Justiça da Flórida, com prazos de até 21 dias para apresentar defesa, sob risco de sentenças à revelia. As empresas argumentam que o ministro ignorou os canais diplomáticos previstos para executar ordens judiciais em solo estrangeiro.

Até o momento, o STF não se manifestou oficialmente sobre a petição. A Advocacia-Geral da União (AGU) foi acionada para acompanhar o processo e avaliar os impactos diplomáticos, uma vez que eventuais sanções norte-americanas poderiam agravar a tensão entre Brasil e EUA, conforme alertas de diplomatas e parlamentares americanos.

22/07/2025

NESTA SEGUNDA-FEIRA (21) MORAES AMEAÇOU PRENDER BOLSONARO POR 'VIOLAÇÃO DAS MEDIDAS IMPOSTAS' POR ELE

Moraes ameaça prender Jair Bolsonaro e intima advogados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçou prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (21), e intimou seus advogados.

O magistrado deu 24 horas para a defesa do ex-presidente explicar as declarações feitas por Bolsonaro nesta segunda-feira, no Congresso Nacional. Na ocasião, o líder da direita manifestou indignação com as medidas cautelares impostas pelo ministro da Suprema Corte e exibiu a tornozeleira eletrônica. O registro do momento, claro, foi parar nas redes sociais.

Moraes advertiu que, uma vez que a defesa não consiga justificar adequadamente a conduta do ex-presidente, poderá decretar a prisão de Jair Bolsonaro.

O magistrado cita vídeos publicados nas redes sociais onde Bolsonaro aparece exibindo a tornozeleira eletrônica e fazendo colocações sobre as medidas cautelares. Para o ministro, a prática configura violação das medidas impostas por ele.

– A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas, inclusive por terceiros – escreveu Moraes.

EDUARDO BOLSONARO TEM CONTAS BANCÁRIAS, PIX E BENS BLOQUEADOS POR MORAES

Moraes toma decisão drástica contra Eduardo Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), assim como as contas bancárias e a chave Pix.

A decisão, sigilosa, foi proferida no sábado (19), no âmbito do inquérito que apura a atuação do parlamentar nos Estados Unidos. Eduardo viajou ao país para denunciar uma suposta perseguição política do STF.

Com a decisão de Moraes, Eduardo está impedido de fazer qualquer movimentação financeira (receber ou enviar dinheiro). Além disso, devido à ordem de bloqueio, o salário da Câmara dos Deputados ficará retido na conta.

A medida cautelar faz parte de uma estratégia investigativa conhecida como "asfixia financeira".

Em outra decisão assinada no sábado, o Moraes escreveu que Eduardo "intensificou a conduta ilícita" após a operação da PF (Polícia Federal) realizada na véspera, e que teve como alvo o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

21/07/2025

MORAES: COMPRA E VENDA DE DÓLARES COM LUCRO DE ATÉ 50% NO TARIFAÇO DE TRUMP VAI SER INVESTIGADO

Moraes manda investigar compra e venda de dólares com lucro de até 50% no dia do tarifaço de Trump

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decretou, nesta segunda-feira, 21, a abertura de um inquérito da Policia Federal para investigar suspeitas de uso de informações privilegiadas que teriam resultado em lucros de 25% a 50% em operações de compra e venda de dólares no dia em que o presidente dos EUA Donald Trump anunciou tarifaço contra o Brasil.

A decisão atende pedido da advogado-geral da União, ministro Jorge Messias. Na quinta-feira, 18, ele protocolou no STF uma manifestação em que sustenta indícios de que ‘transações de câmbio ocorreram em volume significativo e horas antes do anúncio oficial das novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, o que sugere possível utilização de informações privilegiadas (insider trading) por pessoas físicas ou jurídicas, supostamente com acesso prévio e indevido a decisões ou dados econômicos de alto impacto’.

Estadão – Fausto Macedo

19/07/2025

MORAES, FAMILIARES E AMIGOS TEM VISTOS CANCELADOS PELOS EUA

EUA cancelam vistos de Moraes, familiares e aliados; saiba mais

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou na rede social X ter ordenado a revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para entrar nos Estados Unidos.

De acordo com postagem de Rubio nesta sexta-feira (18/07), além do visto de Moraes, ele solicitou a revogação da permissão para os familiares do ministro e seus "aliados" — sem detalhar quem são esses.

"A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não só viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil e atinge os americanos", argumentou Rubio.

Nesta sexta, por ordem de Moraes, Bolsonaro foi submetido a uma operação da Polícia Federal (PF) e a medidas restritivas — ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de usar redes sociais, comunicar-se com "demais réus e investigados" em inquéritos no STF (incluindo seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro) e sair de casa entre 19h e 6h e durante os fins de semana.

Moraes argumentou que Jair Bolsonaro estaria atuando de forma deliberada e ilícita, junto com Eduardo, para estimular sanções estrangeiras contra agentes públicos brasileiros.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se mudou para os Estados Unidos com o intuito de pressionar o governo americano a tomar medidas contra Moraes e o STF, além de angariar apoio para a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Procurado, o STF ainda não se manifestou sobre as medidas anunciadas por Rubio contra Moraes.

Desde 9 de julho, quando o presidente americano Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre o Brasil, o governo dos EUA tem criticado de forma mais explícita o Judiciário e o governo brasileiro.

Na ocasião, em carta postada em sua rede social, Trump também falou em uma "caça às bruxas" contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro na Justiça.

Bolsonaro é réu por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano contra patrimônio da União.

Nesta sexta, a defesa do ex-presidente afirmou ter recebido "com surpresa e indignação" a imposição de "medidas cautelares severas", já que, segundo a nota, Bolsonaro "até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário".

Depois da ordem de Moraes, a Primeira Turma do STF, grupo de cinco ministros que julga o caso do ex-presidente, formou maioria para ratificar as medidas contra Bolsonaro.

Possibilidade de sanção já havia sido apontada por Rubio

Apesar da crise entre EUA e Brasil ter escalado nos últimos dias, a possibilidade de sanções contra Moraes se tornou mais concreta desde, pelo menos, maio.

No dia 21 daquele mês, Marco Rubio afirmou em uma audiência no Congresso americano que a Casa Branca estava analisando a possibilidade de aplicar sanções contra o ministro do STF com base na Lei Global Magnitsky.

Essa lei impõe penalidades a autoridades estrangeiras como o bloqueio de bens e contas no país, além da proibição de entrada em território americano.

"Isso está sob análise neste momento, e há uma grande possibilidade de que isso aconteça", disse Rubio ao ser questionado pelo deputado republicano Cory Mills, da Flórida, sobre o tema.

Mills tem contato com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que na ocasião comemorou a declaração de Rubio.

pleno.news

17/07/2025

SINISTRO: LULA PEDE STF OBEDECE. OU MELHOR, MORAES OBEDECE!

Alexandre de Moraes mantém decreto do IOF do governo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, no início da noite desta quarta-feira (16), manter a maior parte do decreto do governo que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O ministro revogou apenas a cobrança das operações do risco sacado. Moraes explica que o governo extrapolou sua competência ao usar decreto para incluir operações de risco sacado como se fossem operações de crédito sujeitas ao IOF.

“Não bastasse isso, a equiparação normativa realizada pelo decreto presidencial das operações de “risco sacado” com “operações de crédito” feriram o princípio da segurança jurídica, pois o próprio Poder Público sempre considerou tratar-se de coisas diversas”, aponta o ministro.

Nessa terça-feira (15), o ministro do STF conduziu uma audiência de conciliação entre o governo federal e membros do Legislativo para buscar um meio-termo. As partes, no entanto, alegaram que preferiram uma decisão do magistrado.

16/07/2025

ESSA É A NOVA DEMOCRACIA DO BRASIL ONDE SÓ UM PODE FALAR

Advogado diz que acionará OAB após ser silenciado por Moraes

O advogado Jeffrey Chiquini, que representa Filipe Martins, pretende recorrer à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) após ter sua palavra cassada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a audiência de oitiva das testemunhas de defesa nesta quarta-feira (16).

– Passou a hora da OAB nacional sair em defesa oficialmente. O que vivemos hoje na audiência do núcleo 2 dos advogados do processo da trama golpista, na defesa de Felipe Martins, foi algo inacreditável – disse o advogado nas redes sociais, após o embate com o ministro do STF.

Chiquini alega “violação e garantia de direitos dos investigados e advogados”.

Durante a audiência desta quarta, Moraes repreendeu Chiquini, o ministro afirmou que os questionamentos do advogado se tratavam de acusações contra autoridade. Moraes disse ainda que o defensor teve a mesma postura nas oitivas realizadas nesta terça (15), quando o magistrado acusou o advogado de ter feito insinuações sobre a conduta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

o ministro afirmou ter enviado ofício a Tarcísio para que o gestor estadual relate o episódio narrado pelo advogado. Na terça, Chiquini fez perguntas ao tenente-coronel Mauro Cid para saber se Tarcísio esteve na mesma reunião que Filipe Martins no Palácio da Alvorada, em 2022.

Ao ouvir as afirmações do ministro nesta quarta, Chiquini questionou Moraes sobre o motivo de não querer que Gonçalves Dias esclarecesse as suas perguntas sobre se recebeu informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas vésperas do 8 de janeiro. Moraes respondeu que as informações já haviam sido prestadas e, diante da insistência, silenciou o microfone do advogado.

– O senhor cassou a minha palavra? – perguntou Chiquini.

– Cassei a palavra – respondeu o ministro ao passar a fala para o advogado Eduardo Kuntz, do réu Marcelo Câmara.

Chiquini levou as mãos ao rosto e demonstrou contrariedade com a decisão do ministro.

O ministro e o advogado já tinham entrado em atrito na última segunda (14). O magistrado chegou a dizer para Chiquini se calar.






– Doutor, enquanto eu falo o senhor fica quieto – afirmou Moraes.

E VIVA A DEMOCRACIA DE XANDÃO

Moraes silencia microfone de advogado de Filipe Martins

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entrou em atrito mais uma vez com o advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência Filipe Martins.

Durante a audiência de oitiva das testemunhas de defesa nesta quarta-feira (16), Moraes interrompeu os questionamentos de Chiquini ao ex-ministro Gonçalves Dias, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na época dos atos de 8 de janeiro de 2023. Moraes alegou que o advogado transformou a rodada de questionamentos em inquirição da testemunha em “tom acusatório”.

Ao repreender Chiquini, o ministro afirmou que os questionamentos do advogado se tratavam de acusações contra autoridade. Moraes disse ainda que o defensor teve a mesma postura nas oitivas realizadas nesta terça (15), quando o magistrado acusou o advogado de ter feito insinuações sobre a conduta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Na audiência desta quarta, o ministro afirmou ter enviado ofício a Tarcísio para que o gestor estadual relate o episódio narrado pelo advogado. Na terça, Chiquini fez perguntas ao tenente-coronel Mauro Cid para saber se Tarcísio esteve na mesma reunião que Filipe Martins no Palácio da Alvorada, em 2022.

Ao ouvir as afirmações do ministro nesta quarta, Chiquini questionou Moraes sobre o motivo de não querer que Gonçalves Dias esclarecesse as suas perguntas sobre se recebeu informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas vésperas do 8 de janeiro. Moraes respondeu que as informações já haviam sido prestadas e, diante da insistência, silenciou o microfone do advogado.

– O senhor cassou a minha palavra? – perguntou Chiquini.

– Cassei a palavra – respondeu o ministro ao passar a fala para o advogado Eduardo Kuntz, do réu Marcelo Câmara.

Chiquini levou as mãos ao rosto e demonstrou contrariedade com a decisão do ministro.

O ministro e o advogado já tinham entrado em atrito na última segunda (14). O magistrado chegou a dizer para Chiquini se calar.

– Doutor, enquanto eu falo o senhor fica quieto – afirmou Moraes.

AE

14/07/2025

RUMBLE ACIONA JUSTIÇA DOS EUA APÓS NOVA ORDEM DE MORAES CONTRA A EMPRESA

Moraes dá nova ordem ao Rumble, e empresa aciona Justiça dos EUA contra decisão do STF

A plataforma de vídeos Rumble enviou uma petição à Justiça na Flórida neste domingo (13) reclamando de uma nova decisão mirando a empresa emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A ordem do magistrado foi enviada ao Rumble, na última sexta-feira (11), dois dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% ao Brasil.

Moraes solicita o bloqueio total, em todo o território nacional, de uma conta associada ao comentarista Rodrigo Constantino e determina o compartilhamento de dados do usuário sob pena do pagamento de multas diárias de RS 100 mil (cerca de US$ 20 mil) a partir da noite deste domingo (13).

A petição também é assinada pela Truth Social, rede social de Trump.

No documento enviado à Justiça da Flórida, onde corre um processo das empresas contra o ministro, elas reclamam que a decisão foi enviada por e-mail e seria irregular. O documento visa informar o juiz responsável pela ação para depois acrescentar novas solicitações.

Na petição, as empresas dizem que Constantino é cidadão americano e que a plataforma não poderia enviar seus dados sob pena de infringir leis do próprio Estados Unidos. Afirmam ainda que ela é obsoleta, porque o perfil ligado ao comentarista estaria inativo no Rumble desde dezembro de 2023 e porque os conteúdos da empresa estão bloqueados no Brasil desde fevereiro.

“A Rumble não pretende cumprir com as exigências do réu porque são inválidas e inexequíveis”, informam.

Constantino, alvo da decisão, foi alvo do inquérito das fake news e teve seu passaporte cancelado no início de 2023 por ordem de Moraes. Em 2024, ele obteve cidadania americana.

A Rumble alega que o pedido de Moraes para o bloqueio da conta seria um pretexto.

“A ordem de 11 de julho foi emitida apenas dois dias após o Presidente Donald J. Trump enviar uma carta formal ao Presidente Lula da Silva expressando preocupação com o tratamento do Brasil às empresas de tecnologia dos EUA”, dizem em outro momento da petição.

Os advogados das redes sociais afirmam ainda que as decisões de Moraes se contrapõem a uma carta enviada pelo Departamento de Justiça dos EUA ao ministro no qual o órgão diz que, para valerem em outro país, as ordens precisam passar por um rito diferente do envio do e-mail.

“A ordem não foi entregue através de qualquer mecanismo legal de tratado e parece ter sido emitida sem notificação ao governo dos EUA”, afirmam.

A Rumble e a Truth Social questionaram as ordens de Moraes na Flórida em fevereiro. Depois, em maio, pediram a responsabilização civil do magistrado, e que a Justiça determine o pagamento de “danos compensatórios” às empresas. No documento, os advogados chamam as decisões de Moraes de “ordens da mordaça” e o acusam de censura.

Em fevereiro, o Rumble já pedia que a corte declarasse como inexequíveis as ordens de Moraes pedindo a remoção do perfil de Allan dos Santos da plataforma. Na avaliação dos advogados do Rumble, a ordem não se restringiria ao perfil do youtuber no Brasil, mas valeria no mundo inteiro, o que, para as empresas, a torna ilegal.

O Rumble não cumpriu a decisão e, como resultado, em fevereiro (já alvo da ação nos EUA), o ministro do STF mandou suspender a plataforma de vídeos em todo o território nacional. Desde então, ela é alvo de aplicação de multa diária de R$ 50 mil.

Na decisão desta sexta-feira, porém, Moraes deixa claro que o bloqueio se refere a “todo o território nacional”.

As decisões de Moraes mirando big techs são parte da justificativa de Trump para aplicar as tarifas de 50% sobre produtos importados ao Brasil. A atitude do presidente americano foi fruto de empresas de mídia e do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Nos bastidores, pessoas ligadas à empresa viram a ordem de Moraes como provocação. Dizem ainda que ela contraria o espírito de carta enviada pelo Ministério da Justiça em resposta ao Departamento de Justiça, na qual o governo diz querer manter a cooperação no direito internacional com os EUA e que decisões da Justiça se aplicam ao Brasil.

O presidente americano e bolsonaristas apostam em recuos de ordens pelo governo e pelo Judiciário brasileiros, embora integrantes de ambos tenham frisado que não vão ceder à pressão.

A expectativa é que a nova decisão de Moraes possa provocar novos desdobramentos na semana.

Na carta endereçada ao presidente Lula, Trump cita “centenas de ordens” que representariam censura à liberdade de expressão de americanos.

A decisão do republicano foi também impulsionada pelo recente julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do Marco Civil da Internet, que aumenta a responsabilização das redes sociais.

Nas palavras do advogado da plataforma Rumble, Martin de Luca, a ordem desta sexta seria “uma escalada irresponsável que expõe ao Brasil a uma crise diplomática ainda mais grave”.

Folha de S.Paulo

11/07/2025

SEGUNDO A REVISTA VEJA MORAES QUER PRENDER EDUARDO BOLSONARO

Informação vaza e revela que "Moraes vai mandar prender Eduardo Bolsonaro"

A revista Veja vazou a informação que "o ministro Alexandre de Moraes deu a senha para a prisão do filho de Jair Bolsonaro".

Diz a Veja:

"Essa é a avaliação de ministros da Corte, que acompanham a escalada de ataques bolsonaristas contra o Brasil e o Supremo nos últimos dias. [...]

Pelo registro de Moraes no despacho dentro do processo, o relator deixa claro que não tem dúvida de que o filho de Bolsonaro atua de forma criminosa. Para ministros ouvidos pelo Radar, Moraes vai ordenar a prisão do deputado. A ordem só não saiu ainda porque a PGR atuaria lentamente no caso. A conferir."

O próprio Eduardo respondeu:

"Preparei-me para não ser um refém do regime e já adianto: prender pessoas próximas de mim no Brasil não me impedirão de seguir adiante.

Até porque quem está no controle é o Donald Trump. Podem ir lá negociar com ele. Boa sorte.

PS: Jamais vi Trump fazer um acordo caracu."