09/12/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS



*Líder do PT acusa: Motta se alia aos Bolsonaros para empurrar PL da AnistiaImagens: Reprodução/X. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, acusou nesta terça-feira (9) o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de combinar com o PL e a família Bolsonaro a votação relâmpago do chamado PL da Dosimetria — apelidado pela esquerda de “PL da Anistia” por reduzir penas de envolvidos no 8 de Janeiro. Segundo o petista, o acerto teria ocorrido na noite anterior, em reunião com Flávio Bolsonaro e caciques do Centrão, como Ciro Nogueira, Valdemar Costa Neto e Antonio Rueda. Para ele, a movimentação seria parte do “preço” citado por Flávio Bolsonaro dias antes, quando o senador mencionou que abrir mão de uma candidatura teria custos. O anúncio de Flávio como nome do PL para 2026, feito na última sexta (5), acelerou articulações nos bastidores e incomodou setores da centro-direita, aumentando a pressão sobre o partido. Ele classificou o PL 2.162/2023 como “absurdo e escandaloso” e acusou o Congresso de tentar aprovar uma “lei feita sob medida para beneficiar Jair Bolsonaro”. Lindbergh prometeu usar todas as ferramentas para travar a votação: obstrução, retirada de pauta e pedidos de adiamento. Caso o texto avance, ele diz que a batalha continua no Senado, com chances de veto do governo Lula e até judicialização no STF.


* O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos se manifestou sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em meio a rumores de que a sanção seria revogada, o órgão enviou, nessa segunda-feira (8/12), uma carta ao congressista norte-americano Rick McCormick afirmando que o ministro foi penalizado por “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão. “A medida foi tomada em conformidade com a Ordem Executiva (OE) 13818, que complementa e implementa a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos e visa a autores de graves violações de direitos humanos em todo o mundo”, diz o documento endereçado a McCormick, em resposta a uma carta do congressista enviada ao Tesouro em outubro. “A medida seguiu-se à revogação, pelo Departamento de Estado, do visto de Moraes e de seus familiares imediatos em 18 de julho de 2025, por sua cumplicidade em auxiliar e instigar a campanha ilegal de censura de Moraes contra cidadãos americanos em território norte-americano”, afirmou o Tesouro dos EUA. Em suas redes sociais, McCormick agradeceu o posicionamento do governo dos EUA em relação a Moraes. “Sou grato por ter um Poder Executivo disposto a dialogar com nosso gabinete sobre essas questões.” “Como membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, levo muito a sério os ataques à liberdade de expressão e às tentativas de governos estrangeiros de ameaçar e coagir cidadãos norte-americanos, tanto aqui quanto no exterior”, disse o congressista. Além de sancionar Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky em julho deste ano, o governo de Donald Trump revogou os vistos de outros sete ministros da Corte. Apenas André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux foram poupados. Após reunião entre os presidentes Lula e Donald Trump na Malásia, em outubro, o Brasil passou a pressionar a Casa Branca para que recue nas sanções impostas a magistrados da Suprema Corte.


*O ator Antonio Fagundes decidiu não participar da novela Quem Ama, Cuida após uma reunião com a Globo, nesta semana, no Rio de Janeiro. O ator tinha sido convidado para interpretar Artur, papel importante no início da trama, mas o acordo não avançou por causa de condições de trabalho que ele considera essenciais. Segundo a coluna F5, da Folha de S.Paulo, o ponto que travou a negociação foi a exigência do ator de gravar apenas três vezes por semana para conseguir manter sua agenda no teatro. Essa condição é a mesma que provocou sua saída da emissora em 2020 e, segundo ele, sempre foi inegociável. Como a Globo não aceitou retomar esse acordo, as tratativas esfriaram. Sem Fagundes, a direção terá que buscar outro nome para assumir Artur, um joalheiro rico que aparece apenas nos primeiros capítulos. Na história, ele decide deixar sua fortuna para Adriana, sua fisioterapeuta, interpretada por Leticia Colin. Após a morte do personagem, Adriana é acusada de assassinato e passa anos tentando provar que é inocente, com ajuda do advogado Pedro, vivido por Chay Suede. O ator segue fora da emissora após 44 anos de parceria. Segundo ele, sua saída no passado também ocorreu, porque a empresa deixou de cumprir um combinado antigo que permitia conciliar gravações e teatro.


*O ator Antonio Fagundes decidiu não participar da novela Quem Ama, Cuida após uma reunião com a Globo, nesta semana, no Rio de Janeiro. O ator tinha sido convidado para interpretar Artur, papel importante no início da trama, mas o acordo não avançou por causa de condições de trabalho que ele considera essenciais. Segundo a coluna F5, da Folha de S.Paulo, o ponto que travou a negociação foi a exigência do ator de gravar apenas três vezes por semana para conseguir manter sua agenda no teatro. Essa condição é a mesma que provocou sua saída da emissora em 2020 e, segundo ele, sempre foi inegociável. Como a Globo não aceitou retomar esse acordo, as tratativas esfriaram. Sem Fagundes, a direção terá que buscar outro nome para assumir Artur, um joalheiro rico que aparece apenas nos primeiros capítulos. Na história, ele decide deixar sua fortuna para Adriana, sua fisioterapeuta, interpretada por Leticia Colin. Após a morte do personagem, Adriana é acusada de assassinato e passa anos tentando provar que é inocente, com ajuda do advogado Pedro, vivido por Chay Suede. O ator segue fora da emissora após 44 anos de parceria. Segundo ele, sua saída no passado também ocorreu, porque a empresa deixou de cumprir um combinado antigo que permitia conciliar gravações e teatro.


*A equipe jurídica de Filipe Martins apresentou nesta terça-feira, 9, um conjunto robusto de documentos que, segundo os advogados, desmonta a chamada “minuta golpista” mencionada pelo tenente-coronel Mauro Cid em sua delação premiada. A análise foi detalhada justamente no dia em que a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento da ação na qual o ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais figura como réu. De acordo com os defensores Ricardo Sheiffer e Jeffrey Chiquini, a versão sustentada por Cid não se sustenta quando comparada com registros oficiais, declarações anteriores do próprio militar e dados técnicos extraídos de seu telefone. As informações integram um dossiê técnico estruturado em slides e documentos, reunindo análises formais, registros do GSI, dados de deslocamento, depoimentos de autoridades e a ordem cronológica dos autos. Segundo o material, Cid teria elaborado o documento, buscado apoio de comandantes militares e, em seguida, articulado uma forma de atribuir a autoria a Martins. Ao discutir a coerência dos relatos, a defesa destacou quatro versões distintas fornecidas por Cid sobre o suposto momento em que a minuta teria sido apresentada ao então comandante do Exército, general Freire Gomes. Entre essas versões — que incluem desde a entrega impressa até a alegação de que “estava tudo no computador” — os advogados sustentam que a multiplicidade de narrativas revela a tentativa do delator de construir uma explicação posterior, conveniente do ponto de vista jurídico, para transferir a responsabilidade a terceiros. Outro elemento central do dossiê envolve inconsistências em registros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os advogados afirmam que há discrepâncias visíveis, como diferença na caligrafia da letra “G” de “SGT”, alterações perceptíveis na partícula “mês” de “Gomes”, divergência gráfica no “to” de “Neto” e incompatibilidades com a assinatura original do sargento responsável. Em razão disso, a defesa conclui que tais registros seriam “imprestáveis” para sustentar deslocamentos ou encontros atribuídos a Martins, especialmente nos dias-chave da investigação.

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