16/11/2025

PARA 'CHILIQUE' DA ESQUERDA TRUMP SE REUNIRÁ COM PRÍNCIPE ÁRABE

Após controvérsias, príncipe saudita será recebido por Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá na próxima terça-feira (18) na Casa Branca com honras o príncipe herdeiro saudita e homem forte do país, Mohammed bin Salman, que antes havia sido repudiado em Washington por sua suposta ligação com o assassinato de um colunista do jornal The Washington Post em 2018.

Meios de comunicação locais, como o próprio “Post”, informam que Trump dará as boas-vindas a Bin Salman com uma cerimônia no Pórtico Sul da mansão presidencial. Depois, ambos terão uma reunião privada e concluirão o dia com um jantar de gala, honras reservadas para visitas de Estado.

Trump e Bin Salman se reuniram em maio durante uma viagem do republicano pelo Oriente Médio, na qual anunciaram acordos de cooperação armamentista e de investimentos.

A Arábia Saudita busca adquirir caças F-35 dos Estados Unidos, enquanto Washington deseja que Riad normalize as relações diplomáticas com Israel e se junte aos Acordos de Abraão, que Trump impulsionou em seu primeiro mandato.

A visita de Bin Salman a Washington é a primeira que ele faz aos EUA desde o assassinato em 2018 do jornalista e dissidente saudita Jamal Khashoggi, colunista do Washington Post, que foi esquartejado no consulado de seu país em Istambul, aonde havia ido para obter a documentação necessária para se casar com sua noiva.

A CIA determinou que Salman aprovou o assassinato, dada sua onipotência sobre todos os aparatos de segurança do reino, mas o príncipe negou desde o início seu envolvimento.

O ex-presidente americano Joe Biden havia prometido tratar Bin Salman como um “pária”, mas os interesses estratégicos dos Estados Unidos na região, como o petróleo e a segurança, o levaram a articular relações com Riad e a se reunir com o príncipe em 2023 durante uma viagem à Arábia Saudita.

Tanto em seu primeiro mandato como no atual, Trump elogiou a aliança com a Arábia Saudita e destacou a importância dos investimentos sauditas nos EUA.

EFE

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