11/10/2025

VERGONHA ALHEIA: ELA ESTÁ CHORANDO, MAS DE FELICIDADE!

Governo Lula hesita em comentar Nobel a María Corina Machado

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hesitou em se pronunciar oficialmente nesta sexta-feira (10) sobre o Prêmio Nobel da Paz concedido à líder da oposição na Venezuela María Corina Machado, que vive na clandestinidade sob ameaças do ditador Nicolás Maduro, antigo aliado político do presidente brasileiro.

Embora tenha participado de cerimônia pública, o presidente não abordou o assunto. Em anos anteriores, o governo brasileiro não manteve uma prática padrão sobre os agraciados com o Nobel da Paz, mas a gestão Lula se pronunciou no ano passado sobre a entrega do prêmio para a organização japonesa Nihon Hidankyo.

Ao Estadão, o embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, afirmou que o prêmio adotou um viés político e que o preocupante é qual será a consequência prática da láurea. O assessor de Lula acusou a visão da premiação de ser muito “europeia” e “distante” da realidade venezuelana in loco.

– Não questiono o prêmio Nobel em relação às qualidades pessoais e morais dela. Para o Brasil, interessa o impacto que isso possa eventualmente ter na questão da pacificação e da reconciliação na Venezuela. Tem gente especulando o mais negativo, que isso aí é preparação para um ataque. Será péssimo se for isso – disse.

No Planalto, há mais de uma voz contrária a um eventual pronunciamento do governo brasileiro sobre o Nobel a Corina. Uma delas é a do próprio Celso Amorim. Ele também disse que concorda com o teor de uma reação de um integrante do governo Trump.

– Eu acho que ele tinha razão. Foi dada prioridade à questão política – disse.

Amorim se referia a Steven Cheung, diretor de Comunicação da Casa Branca e assistente do presidente. Ele foi um dos integrantes do governo Trump, que buscava a premiação, a manifestar discordância nas redes sociais.

– O presidente Trump continuará fazendo acordos de paz, acabando com guerras e salvando vidas. Ele tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade. O Comitê Nobel provou que eles colocam a política acima da paz – escreveu Steven Cheung no X.

AE

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