Produtos zero calorias nem sempre são saudáveis, alertam especialistas
Os alimentos “zero” conquistaram as prateleiras e se tornaram presença constante na rotina de quem busca emagrecimento ou uma alimentação mais equilibrada. Porém, especialistas alertam: zero nem sempre é sinônimo de saudável. Muitos desses produtos contêm aditivos químicos, e o consumo excessivo ou sem orientação de um nutricionista pode trazer efeitos adversos à saúde, como enxaqueca, gastrite e até aumento de risco para doenças mais graves.
Apesar de muitos consumidores associarem produtos “zero” ou “fit” a escolhas mais saudáveis, a realidade é mais complexa. Esses alimentos rotulados como zero lactose, zero gordura, zero calorias, muitas vezes são vistos pelos consumidores como sinônimo de um alimento saudável e, na verdade, não é assim”, explicou a nutricionista Leticya Almeida.
Muitas vezes, a indústria retira o açúcar de um alimento para classificá-lo como zero açúcar, mas, para compensar sabor e textura, acaba aumentando outros ingredientes, como sódio ou gordura. “É muito importante ter atenção na embalagem do produto. A gente sabe que a indústria está aí com marketing bem pesado, apelativo e chamativo, então ler de fato e ter atenção à embalagem do produto é muito importante”, aconselha.
Um exemplo são os aditivos alimentares, como os edulcorantes — naturais ou sintéticos — que conferem sabor doce aos alimentos e bebidas. De forma geral, quando usados de maneira indiscriminada, em grandes quantidades ou com frequência excessiva, ingredientes como esses podem trazer prejuízos à saúde.
Segundo a endocrinologista Anna Karina, presidente da Sociedade de Endocrinologia e Metabologia RN (SBEM/RN), em alimentos zero, o açúcar é geralmente substituído por adoçantes, que podem ser artificiais ou naturais. “Muitas vezes esse adoçante é considerado um remédio, então, como todo remédio, ele pode ter efeitos positivos e negativos”, explica.
A especialista lembra que adoçantes em altas quantidades podem causar efeitos colaterais e até prejudicar a saúde. Ela cita exemplos de tipos de adoçantes: a sacarina já foi associada ao câncer de bexiga, o aspartame pode aumentar o risco de enxaqueca e há estudos que indicam potencial ligação com Alzheimer ou quadros de Parkinson, e a sucralose, antes considerada mais segura, pode alterar e causar desequilíbrio da microbiota intestinal.
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