08/09/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS


*Organizador dos atos pró-anistia no Dia da Independência, o pastor Silas Malafaia disse não concordar com a exibição da bandeira dos Estados Unidos, que foi estendida por bolsonaristas na Avenida Paulista neste domingo (7). O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirmou que ficará atento para que a cena não se repita, porque o fato está sendo explorado pela esquerda nas redes sociais. Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo plano de golpe, o gesto dos manifestantes demonstra apoio às sanções do governo Donald Trump ao Brasil. As medidas incluem a aplicação de sobretaxa de 50% a produtos brasileiros, cancelamento de vistos de autoridades brasileiras e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.


*O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do Partido Liberal na Câmara, criticou declarações recentes do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre os atos do 7 de Setembro na Avenida Paulista. A reação do parlamentar ocorreu após Gilmar comentar os discursos feitos durante o evento, que reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Um dos destaques foi a fala do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que classificou o inquérito sobre a suposta tentativa de golpe como um “processo viciado” e criticou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, ao acusá-lo de agir com tirania. Em resposta, o deputado afirmou que Gilmar estaria comprometendo a imagem institucional da Corte.


* Após a eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro, o técnico Gerson Gusmão não escondeu a frustração pela perda do acesso à Série C. Em entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Santa Cruz, Gusmão destacou a entrega dos jogadores, assumiu a responsabilidade pelas escolhas e lamentou não ter retribuído a torcida, que fez uma grande festa na Arena das Dunas, em Natal. “É um momento de muita tristeza e não pode ser diferente. Colocar para o nosso torcedor, sabemos que qualquer palavra agora não vai confortar, não vai. Mas a grande festa que eles fizeram, é digno de poder comemorar um acesso. Uma festa fantástica, um apoio do início ao fim e lamentamos muito não ter proporcionado um final feliz”, disse o treinador. Em relação a sua permanência no cargo para a próxima temporada, Gerson afirmou que ainda é algo incerto. Segundo ele, o vínculo com o clube até o final da Série D e até o momento, não houveram conversas para renovar o contrato. “Infelizmente não conseguimos o objetivo principal de todos e o meu também. Aceitei o convite porque entendi que o América poderia buscar esse acesso”, lamentou.


*O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou duramente o governo federal ao comentar as denúncias de fraudes envolvendo descontos associativos indevidos em aposentadorias. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira 8, o parlamentar afirmou que o esquema, investigado pela CPMI do INSS, alcançou proporções bilionárias. Pelas redes sociais, ele disse que o PT “transformou o INSS em máquina de roubar os mais vulneráveis”. Segundo Marinho, dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revelam que 98% dos beneficiários entrevistados afirmaram não ter autorizado descontos em folha de pagamento. “98% é quase um teste de DNA, o que mostra que a fraude foi institucionalizada, que os mecanismos de controle foram postos por terra e houve um crescimento geométrico”, disse na coletiva. Ele citou que, em abril de 2022, havia 900 reclamações de descontos indevidos e, em abril de 2024, esse número saltou para 198 mil registros. O senador defendeu urgência na aprovação, no Senado, do projeto que proíbe os descontos associativos na folha dos aposentados – mesmo que haja anuência do beneficiário, que teria de pagar diretamente às entidades. O texto já passou na Câmara dos Deputados. Ele relatou ter feito um apelo durante a sessão da CPMI aos líderes do governo no Congresso, senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE), para que o Senado repita a votação em regime de urgência.


*O senador Styvenson Valentim (PSDB) disse que ainda não decidiu se disputará o Governo do Rio Grande do Norte ou a reeleição ao Senado em 2026. Ele destacou que o nome da oposição para o Governo, até o momento, é o do senador Rogério Marinho (PL-RN), mas não descartou assumir a candidatura caso haja mudança de cenário. “Eu nem decidi se sou candidato a Senado ou ao Governo. Hoje o nosso candidato é Rogério. Mas se Rogério não puder ser candidato ao Governo, velho, eu tenho maior atenção pelo meu estado. Eu não vou botar o Estado na mão de gente incompetente ou bandida, entendeu? Então, posso concorrer ao Governo”, afirmou, em entrevista à rádio 95 FM, de Mossoró. O senador contou que teve uma conversa com Marinho sobre a disputa e brincou que o aliado chegou a invocar o Estatuto do Idoso ao pedir prioridade na candidatura. Rogério Marinho tem 61 anos, enquanto Styvenson tem 48 anos. “Rogério chega para mim, invoca o Estatuto do Idoso, diz que já está com 60 anos, não tem muito tempo, eu sou mais novo que ele. Ele disse assim: ‘Porra, deixa eu ir, eu sei que você quer fazer também, sei que você tem condições de fazer, você tem coragem para fazer’”, disse Styvenson.

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