Militar que ameaçou explodir bomba em Brasília disse que atacaria Moraes
O terceiro-sargento reformado do Exército, Daniel Mourão, de 44 anos, foi preso em Brasília após afirmar que detonaria uma bomba na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com informações do portal Metrópoles, ele declarou que pretendia ser recebido pelo ministro Alexandre de Moraes e ameaçou explodir o local, incluindo o magistrado, caso sua exigência não fosse atendida.
O episódio ocorreu dias antes da fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF, em sessão que tem como relator justamente o ministro Alexandre de Moraes. A ameaça mobilizou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e desencadeou a Operação Petardo, voltada a ocorrências de suspeita de bomba.
Prisão e medidas judiciais
A juíza Nádia Vieira de Mello Ladosky, da 5ª Vara Criminal de Brasília, concedeu liberdade provisória ao militar no domingo (31/8), impondo restrições. Mourão está proibido de frequentar a Praça dos Três Poderes e não pode deixar Brasília por mais de 30 dias sem autorização judicial. Também precisará comunicar qualquer mudança de endereço à Justiça. Até a última atualização, ele permanecia internado no Hospital Militar de Brasília.
Falsa ameaça de bomba
De acordo com a PMDF, Mourão estava em estado de agitação e dizia carregar explosivos em sua mochila. O Esquadrão Antibombas foi acionado e constatou que a bolsa continha apenas roupas e uma garrafa de água. A prisão ocorreu por volta das 6h45 de sábado.
Em nota, a corporação informou: “A PMDF ressalta que a situação foi resolvida com segurança e sem danos à integridade física de nenhum civil, agente público ou patrimônio”. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também participou da ocorrência e apontou que o homem apresentava quadro de “distúrbios psiquiátricos”, sendo levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião.
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