06/08/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS


*O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou nesta quarta-feira (6) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizar visitas de familiares sem necessidade de aviso prévio à Corte. “Ele [Moraes] sabia que estava pegando mal pra ele, inclusive porque ele atravessou uma linha ético-moral de avançar sobre a família que ele está investigando e quer condenar”, disse o senador em referência ao ministro da Suprema Corte. Flávio Bolsonaro falou com jornalistas na entrada do condomínio onde moram o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros familiares, em uma área nobre de Brasília. O senador disse não ter informações sobre o recurso que a defesa do pai pretende apresentar contra a decisão de Moraes, que, segundo ele, deveria revogar a prisão. Ministros do STF, no entanto, avaliam que Moraes não deve tomar essa medida. “Acho que o que ele tinha que ter feito, de verdade, é revogar essa prisão do Bolsonaro, que está errado desde o começo. Você não pode olhar, ler um livro começando pela página do meio. Tem que começar pela primeira página”, afirmou o filho do ex-presidente. Também na manhã desta quarta (6), Moraes decidiu que o ex-presidente pode receber filhos, noras e netos sem a solicitação prévia ao STF. Antes, Bolsonaro, que teve as medidas cautelares convertidas em prisão domiciliar no início da semana, só poderia receber advogados e ter contato com a esposa Michelle Bolsonaro (PL), a filha do casal e uma enteada, que residem na mesma casa.


*O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) se pronunciou sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ex-juiz da Lava Jato afirmou que trata-se de uma medida “desnecessária” e que inflama ainda mais o país. O parlamentar também apontou censura prévia nas decisões do magistrado. – A ninguém interessa a escalada de uma crise institucional. A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro é desnecessária. Mas mais grave do que isso, é essa censura prévia que lhe foi imposta, cerceando o próprio direito de defesa. A nenhum acusado pode ser imposta uma pena de silêncio, de não poder se manifestar na imprensa. A acusação que ele responde e, veja, ele ainda nem foi julgado – pontuou. Na sequência, o congressista disse que o correto seria que o processo contra Bolsonaro tramitasse em primeira instância. – Desde o início, eu tenho dito que o melhor que o Supremo poderia fazer é mandar esse caso para a primeira instância, já que ele não é mais presidente da República e não tem o foro privilegiado. Temos visto infelizmente uma sucessão de erros que têm inflamado o país – avaliou. Moro também fez uma comparação com o processo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato. – Vamos comparar com o caso Lula: foi julgado em primeira instância, só foi preso após ter sido condenado na segunda instância. E mesmo após ter tido autorização da sua prisão exarada pelo STF. Está na hora de distencionar, de acalmar o país. Essa prisão domiciliar não contribui para o ambiente institucional – analisou.


*Uma motocicleta foi apreendida pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) por apresentar diversas irregularidades. Segundo as autoridades, o veículo apresenta 1.990 infrações e dívidas que ultrapassam R$ 600 mil. Além disso, a moto era utilizada pela prática de “grau”, proibida pelo código de trânsito. O fato ocorreu em Rafael Fernandes, na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte. A motocicleta é do modelo Honda/CG 160 Fan de cor cinza e foi encaminhada ao pátio após constatar-se:
sinais de adulteração no chassi;
restrições judiciais;
alienação fiduciária;
sinistro de média monta. As
dívidas que ultrapassam R$ 600 mil, incluem 1.990 infrações, como: excesso de velocidade (1.794 autuações), avanço de sinal vermelho (163), dirigir sem possuir CNH (2), desobediência a ordens de agentes (2), transposição de bloqueio policial (2), manobras perigosas (1) e condução sem capacete (9).


*O PL Mulher rebateu uma notícia publicada na coluna de Tácio Lorran, do site Metrópoles, nesta quarta-feira (6), afirmando que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro teria registrado 89 pedidos de marcas, “de cigarros a armas”. O jornalista diz que “ao todo, a ex-primeira-dama solicitou 89 registros de marcas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)”, e que esses “pedidos incluem as marcas MB Vinhos, MB Cosméticos, MB Calçados, MB Acessórios, além da repetição do nomes Michelle Bolsonaro, Jair Bolsonaro, Bolsonaro, Bolsonaro Mito e Bolsomito”. A coluna afirma ainda que a presidente nacional do PL Mulher “disputa com dois empresários o direito ao uso exclusivo da marca ‘Bolsonaro Mito'”. PL MULHER EMITE NOTA DE ESCLARECIMENTO - O segmento feminino do Partido Liberal, presidido por Michelle, rebateu a matéria, nesta quarta-feira. O texto da sigla acredita que a notícia cumpra a finalidade de tentar “destruir a Michelle politicamente, quiçá de outras formas”. – Novamente, a técnica desesperada do título sensacionalista para conseguir clicks (clickbait), bem como as formas veladas de tentar destruir reputações por meio de notícias, são usadas para disseminar informações que utilizam 10% de verdade misturada com 90% de fanfarronice, falta do que fazer, fofocas e mentiras.


*O deputado estadual Douglas Gomes (PL-RJ) denunciou nesta semana que ele e sua família voltaram a receber ameaças de morte, em razão de sua atuação fiscalizatória em Niterói e em outras cidades do estado do Rio de Janeiro. O parlamentar acionou as autoridades estaduais e disse que já tomou as providências legais. Douglas relaciona as ameaças ao trabalho que desenvolve contra a má gestão pública. Um dos focos de sua atuação é um projeto de lei que tenta coibir grupos que controlam ilegalmente o acesso à internet em comunidades fluminenses. – O nosso mandato tem como base a fiscalização e a transparência. Sabemos que isso incomoda. Mas não vamos recuar – declarou o deputado. Ele também afirmou que seguirá com as denúncias, apesar das tentativas de intimidação: – Já acionamos as autoridades competentes. Vamos continuar firmes, porque quem não deve, não teme. A assessoria do parlamentar informou que a segurança de Douglas e de seus familiares foi reforçada. O caso está sob investigação da polícia. Douglas já havia sido alvo de ameaças anteriormente, quando era vereador em Niterói. Em uma das ocasiões, um homem armado tentou invadir a Câmara Municipal com a intenção de matá-lo, segundo relatos da época. O deputado é conhecido por denunciar possíveis irregularidades na administração pública e enfrentar estruturas criminosas. Essa postura, no entanto, tem lhe rendido episódios recorrentes de intimidação.

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