28/08/2025

QUEM É LINDBERGH FARIAS, LÍDER DO PT NA CÂMARA DOS DEPUTADOS?

Saiba quem é o 'Lindinho da Odebrecht

Quem é Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados, com um longo histórico de escândalos e investigações, que hoje atua como uma espécie de “assistente de acusação” contra Jair Bolsonaro, principal líder da oposição: A trajetória de Farias combina ascensão rápida e longa permanência em cargos eletivos com uma série de acusações de corrupção e improbidade administrativa — Especialmente quando foi prefeito de Nova Iguaçu (RJ). Críticos o apontam como exemplo de “profissionalização da política. Acúmulo de inquéritos:

Em 2013, Lindbergh era citado como o senador com mais investigações no STF — 15 inquéritos segundo levantamento de março, e 13 pendências em setembro, incluindo improbidade, corrupção e uso irregular de recursos.

Prefeito de Nova Iguaçu (2005–2010)

- Nepotismo e troca de favores: sentença condenatória confirmada em 29/12/2023 pelo TJ-RJ por nomear 11 parentes ligados a um vereador para evitar CPI contra si. Pena: suspensão de direitos por 5 anos e multa de R$ 640 mil. Contudo, em 18/08/2025, o STJ reverteu a condenação, julgando a ação de improbidade improcedente por ausência de dolo específico, requisito exigido pela nova jurisprudência.

- Contratos de lixo sem licitação (2009): em 2016, a Justiça determinou a indisponibilidade de bens de Farias por contratos emergenciais de R$ 40 milhões.

- Finatec: foi alvo de ação por contratação sem licitação da fundação; houve bloqueio de bens em 2010.

- Previni (previdência municipal): investigação no STF arquivada em 2018 a pedido da PGR.

Senado e Lava Jato (2011–2019)

- Odebrecht: delatores citaram R$ 4,5 milhões em caixa 2 para campanhas de 2008/2010, com codinomes “Lindinho” e “Feio”. O STF, em 2019, enviou o inquérito à Justiça Eleitoral do RJ; em 2022, a 2ª Turma fixou prazo de 120 dias para conclusão. Houve arquivamentos parciais em outros inquéritos.

- Uso promocional de imagem: condenado em 2016 por autopromoção em remédios distribuídos pela prefeitura. Pena: 4 anos de suspensão de direitos e multa de R$ 480 mil, mantidas em 2019 pelo TJ-RJ.

Outras sentenças condenatórias

FNDE (2007): em 2018, condenado em 1ª instância por falhas na prestação de contas de convênio de R$ 174 mil, com multa de 12 salários e proibição de contratar com o poder público por 3 anos (ainda com recurso).

Balanço das sentenças condenatórias

Lindbergh já acumulou ao menos quatro condenações por improbidade administrativa, com multas superiores a R$ 1 milhão e suspensões de direitos políticos. Porém, a decisão do STJ em agosto de 2025 anulou a mais pesada delas (o caso do nepotismo em Nova Iguaçu), reduzindo substancialmente seu passivo jurídico imediato.

Como mantém o mandato

- 2020 (vereador): o TSE deferiu sua candidatura por 6 votos a 1, afastando inelegibilidade.

- 2022 (deputado): o TRE-RJ rejeitou impugnação do MP e liberou sua candidatura.

Ele segue em função porque as sentenças condenatórias de 2023 ainda não transitaram em julgado e dependem de recursos.

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