*A Anatel adotou uma medida que promete reduzir as insistentes ligações telefônicas de telemarketing. As ligações perturbam o trabalho da Deisiane. Ela coordena 250 leitos e as escalas de profissionais de várias áreas da Santa Casa de Belo Horizonte. E a toda hora é interrompida. “Eu procuro atender porque fico preocupada achando que é alguém precisando. Alguém mesmo querendo entrar em contato comigo. A gente tenta falar: ‘não, agora não posso falar, tô no trabalho’. E muitas vezes existe realmente a insistência mesmo”, conta Deisiane Géssica Pereira, coordenadora cuidados clínicos da Santa Casa. E a estratégia de bloquear o número não adianta. “Bloquear não adianta. Eles arrumam outro jeito e ligam de outro número”, diz uma mulher. Esse incomodo todo agora pode dar um sossego. A Anatel proibiu que uma mesma empresa utilize números diferentes para fazer as ligações. Uma tentativa de driblar o spam telefônico e diminuir os golpes. O presidente da Comissão de defesa Do Consumidor da OAB, em Minas, Thiago Freitas, afirma que a proibição é um pequeno avanço. Empresas que descumprirem as medidas podem ser multadas em até R$ 50 milhões. O consumidor pode reclamar pelo site da Anatel ou pelo telefone 1331. A esperança agora é ter menos amolação.
*Duda Lima, marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes (MDB), acompanhou o debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo dentro do estúdio da TV Record. Por outro lado, Nahuel Medina, assessor de Pablo Marçal (PRTB), não compareceu ao evento. Medina agrediu Lima com um soco durante debate do podcast Flow na última segunda-feira (23). Em função disso, a Justiça concedeu uma medida protetiva contra o assessor de Marçal em favor de Medina. De acordo com a organização do debate, Duda Lima era um dos três assessores de Ricardo Nunes presentes dentro do estúdio onde ocorreu o debate. A emissora também informou que o marqueteiro deixou o local um pouco antes do encerramento do programa, e que teria alegado que precisaria ir ao médico.
*Beneficiários do programa Bolsa Família somam mais de R$ 652 mil em doações a candidatos nas Eleições Municipais de 2024. Levantamento do Metrópoles, com base em dados disponíveis até o momento, encontrou repasses que variam de um centavo a R$ 9 mil para abastecer campanhas eleitorais de candidatos a prefeito e vereador. O caso de maior destaque se refere à campanha de DJ Marcelo Mattos (Agir-MG), que concorre à Câmara Municipal de Belo Horizonte. O doador, que é beneficiário do Bolsa Família, fez quatro transferências por Pix que somaram R$ 9 mil. A reportagem procurou o candidato, mas não houve retorno. Para realizar a análise, o Metrópoles utilizou dados de prestação de contas das campanhas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizados até a última quinta-feira (26/9) – apenas transferências de dinheiro de pessoas físicas – e cruzou com informações do Bolsa Família, disponíveis no Portal da Transparência. Vale destacar que os dados relativos ao recebimento do benefício estão atualizados somente até junho deste ano.
*O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, neste sábado (28/9), que acontecerá uma mudança no equilíbrio de poder no Oriente Médio. Ele ainda destacou que o conflito ainda terá “dias desafiadores” pela frente. As falas vieram após a confirmação do assassinato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, pelo exército israelense. “Nasrallah não era um terrorista, ele era o terrorista. A morte de Nasrallah foi um passo necessário para atingir as metas que estabelecemos, retornando os moradores do norte em segurança para suas casas e mudando o equilíbrio de poder na região para os próximos anos”, disse Netanyahu. O primeiro-ministro classificou o líder como o “principal motor do eixo do mal do Irã”.
*Candidatas e candidatos devidamente registrados para as eleições deste ano, assim como eleitores em geral, não podem ser presos ou detidos desde 21 de setembro até 48 horas depois do 1º turno das eleições, em 6 de outubro. A chamada imunidade eleitoral, prevista no Código Eleitoral e aplicada aos candidatos, entra em vigor 15 dias antes da eleição. Casos de crimes inafiançáveis e flagrante delito ficam de fora da proibição de prisão. A imunidade visa evitar que o candidato seja afastado da disputa eleitoral por prisão ou detenção que possa ser posteriormente revista. Mesmo no caso de ser preso em flagrante delito, o candidato continua disputando a eleição. Prisão de eleitores - No caso dos eleitores, a lei impede prisões 5 dias antes do pleito (1º de outubro) até 48 horas depois da eleição, em cada turno. Assim, nesse período o eleitor só poderá ser preso nos seguintes casos: Se for flagrado cometendo crime; Se houver contra ele sentença criminal condenatória por crime inafiançável; Se houver desrespeito ao salvo-conduto de outros eleitores, criando, por exemplo, constrangimentos à liberdade de votar.
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