15/09/2022

PROCURADOR QUE AGREDIU CHEFE NÃO FOI EXONERADO E CONTINUA RECEBENDO SALÁRIO DE R$ 7 MIL

Procurador preso por agredir a chefe volta a receber salário de R$ 7 mil e ainda não foi exonerado

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, que espancou a procuradora-geral de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, está preso há cerca de três meses. Ele foi afastado do cargo em 22 junho, dias depois da agressão, e teve o salário suspenso por um mês.

Porém, mesmo preso e afastado, ele voltou a receber o salário cerca de R$ 7 mil. O processo administrativo aberto contra ele pode resultar na exoneração do servidor público.

Conforme publicado no Diário Oficial do Município, na época da agressão, o procurador foi suspenso do cargo por 30 dias e ficou sem receber salário. A publicação da portaria Nº 525/2022, representa uma punição imediata do procurador, que foi filmado dando socos, chutes e xingando a vítima.

De acordo com a prefeitura, o suspensão do salário foi feita no primeiro mês após a agressão, mas o processo administrativo ainda segue. Sendo assim, Demétrius ainda não foi exonerado, pois o processo não foi concluído. Segundo a administração municipal, "é necessário seguir essa etapa e os trâmites legais para que a decisão seja tomada de maneira consistente".

O procurador continua suspenso das atividades, mas não perdeu o direto de receber o salário. O bruto pago para ele é de R$ 6.962,81.

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