Investigações sobre propinas de R$ 1,1 milhão para Agripino podem ir para a Justiça Federal
Dodge defendeu que as investigações sigam com a Justiça Federal durante a sustentação contra a decisão do Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu que o caso fosse encaminhado para a Justiça Estadual, mais especificamente para a 5ª Vara Criminal da Comarca de Natal (RN).
Agripino responde a processos pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos. Ele foi denunciado por ser beneficiário de mais de R$ 1,1 milhão na implantação do serviço de inspeção veicular obrigatório com a Inspar, apontado na Operação Sinal Fechado.
A denúncia
Segundo o MPF, em 2010, Agripino, juntamente com o então ex-deputado Carlos Augusto Rosado e a esposa e então senadora, Rosalba Ciarlini (à época candidata ao governo) teriam recebido R$ 1,15 milhão de George Olímpio para assegurar a manutenção do contrato de inspeção veicular celebrado entre o Consórcio Inspar e o Estado. A maior parte do dinheiro se destinou a pagar despesas da campanha de reeleição do senador Agripino e de Rosalba a governadora, e nunca foi declarado na prestação de contas de ambos.
De acordo com a denúncia, uma parcela menor foi depositada “de forma fracionada, sem identificação de origem” nas contas de José Agripino (R$ 105.500), Carlos Augusto (R$ 86.365) e Rosalba (R$ 69.950).
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