Mulheres derrubam ideia de sexo frágil e ganham espaço na perícia criminal
Contudo, essa ideia não representa a realidade! No Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), as Peritas Criminais exercem suas funções nas perícias externas e internas, que incluem exames laboratoriais, perícias psicológicas, exames de microcomparação balística, documentoscopia, entre outros. O desempenho das mulheres na atividade pericial reforça o fato de que não há espaço para distinção de gênero.
“O principal desafio é saber separar o impacto que algumas cenas podem causar. Então sempre temos que avaliar uma cena de crime de forma imparcial, utilizando meios científicos como é preconizado. A atuação da mulher na perícia muitas vezes pode ser vista com resistência, uma vez que a mulher ainda é vista por muitos como frágil e mais emotiva, porém a busca por detalhes, o compromisso e a dedicação ao estudo aliados a sensibilidade feminina fazem com que tenhamos um olhar diferenciado na análise de uma cena de crime”, destacou a perita criminal Roberta Pena, que atua na Unidade Regional de Mossoró.
Nathalia Nunes, que atua como perita criminal em Natal destaca que o trabalho requer conhecimento de diversas áreas para encarar situações novas diariamente nos locais de crime.
“Nosso ambiente de trabalho de fato ainda é muito dominado pelos homens, embora tenha aumentado o número de peritas mulheres nos últimos tempos. As pessoas normalmente questionam se a natureza do trabalho é muito pesada pra mim que sou mulher e se acho difícil ver certas cenas. Eu costumo responder que o trabalho de perito é técnico e isso independe do gênero. Acredito que a área da segurança pública, que inclui a perícia, ainda precisa ser conquistada pelas mulheres. A crença de que as mulheres são frágeis pra desempenhar certas funções já não são válidas e o Rio Grande do Norte com suas mulheres na perícia tem mostrado isso”, afirmou Natalhia.
Com informações do site No Minuto
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