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06/09/2025

BANALIZOU: USUFRUEM DO DINHEIRO DO CONTRIBUINTE DE TODAS AS FORMAS

TCEs gastam R$ 1,4 milhão em competições de sinuca, beach tennis e truco

Nove Tribunais de Contas desembolsaram R$ 1,4 milhão para custear despesas de servidores e conselheiros que participaram de competições esportivas como futebol, basquete, vôlei, pesca, sinuca, bocha, beach tennis, dominó, pebolim, dama e até truco, em Foz do Iguaçu, no Paraná, no fim do mês passado.

Alguns conselheiros receberam diárias para acompanhar a competição, e parte dos servidores foi dispensada de registrar ponto.

O montante foi utilizado para cobrir inscrições, hospedagens, uniformes, serviços de fisioterapia e assessorias esportivas para os atletas. O valor pode ser ainda maior, já que nem todos os tribunais divulgaram despesas atualizadas em seus portais da transparência.

Organizado pela Associação Nacional Olímpica dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (ANOSTC), o torneio reuniu mais de 1.700 atletas, representando 40 delegações do Brasil, da Argentina e do Uruguai.

Desse total, 80% dos participantes são vinculados a 25 Tribunais de Contas brasileiros. Os jogos ocorreram entre os dias 25 e 30 de agosto, durante todo o dia. A informação é do portal Metrópoles.

Apenas dez tribunais afirmaram à coluna que não tiveram despesas com a participação no evento, as inscrições e demais custos teriam sido integralmente arcados pelos próprios atletas.

Segundo o regulamento da própria competição, o objetivo das Olimpíadas dos Servidores dos Tribunais de Contas (OTC) é “desenvolver a integração entre os servidores, por meio do intercâmbio desportivo, procurando sempre zelar pelo companheirismo, espírito esportivo, bem-estar social e desenvolvimento sustentável do meio ambiente”.

Parte disso, porém, financiado com dinheiro público.

DP

14/01/2025

COMO É BOM SER CORRUPTO NESTE PAÍS

TCE paga mais de R$ 1 milhão a dois condenados por desviar dinheiro em Roraima

Henrique Manoel Fernandes Machado.
Foto: TCE-RR
Dois conselheiros aposentados do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR), condenados por desvio de dinheiro público, receberam R$ 1,1 milhão da Corte em outubro do ano passado. Marcus Rafael de Hollanda Farias e Henrique Manoel Fernandes Machado receberam, respectivamente, R$ 721 mil e R$ 381 mil, em valores referentes a vendas de folgas. A informação foi revelada pelo portal UOL e confirmada pelo Estadão.

Marcus Hollanda está afastado do TCE desde dezembro de 2018 e Henrique Machado desde 2016. Os dois conselheiros foram condenados por peculato pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2018. Por decisão do tribunal, Hollanda e Machado perderam os cargos no TCE-RR. Procurados pelo Estadão, o Tribunal e as defesas dos conselheiros não se manifestaram.

Os conselheiros foram alvos da Operação Praga do Egito, coordenadas pelo Ministério Público Federal de Roraima (MPF-RR) e pela Polícia Federal (PF), que apontou uma máfia que desviava recursos públicos federais e estaduais entre os anos de 1998 e 2002 para deputados estaduais, federais e conselheiros do TCE-RR.

O esquema do grupo consistia em incluir servidores fantasmas nas folhas de pagamento do Estado. O caso ficou conhecido como “Escândalo dos Gafanhotos”. Segundo o MPF, o ex-governador de Roraima Neudo Ribeiro Campos foi o líder do esquema de corrupção. O ex-chefe do Executivo, segundo o MP, trocava apoio político por cotas de servidores fantasmas na estrutura do governo com deputados e conselheiros do TCE.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:

22/12/2024

SUPERFATURAMENTO: ATÉ TU, BRUTUS?

TCE indica superfaturamento de R$ 7,8 mi em obra de João Campos

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) apontou um superfaturamento de R$ 7 milhões na obra do Hopistal da Criança do Recife, uma das principais promessas de campanha do prefeito da cidade, João Campos (PSB).

O Departamento de Controle Externo da Infraestrutura do TCE-PE entrou com um pedido de cautelar, no último dia 13, para bloquear R$ 7,8 milhões da Prefeitura do Recife. O valor representa 6% do total do contrato de R$ 116 milhões.

O caso será relatado pelo conselheiro Marcos Loreto, que é primo de Renata Campos, mãe de João Campos.

O empreendimento integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), lançado pelo governo Lula (PT), em 2023, e recebeu a visita do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), em novembro de 2024. As informações são da coluna de Tácio Lorran, do Metrópoles.