Suicídios e famílias destruídas marcam crise do agro no RS
Audiência pública no Senado expôs crise humanitária no agro gaúcho, com denúncias de suicídios, depressão e destruição de mais de 30 famílias desde 2020. Produtores rurais do Rio Grande do Sul acusam instituições financeiras de práticas abusivas em meio a perdas estimadas em R$320 bilhões, metade do PIB estadual. Juros de até 25% ao ano, venda casada ilegal e apropriação indevida de terras e produção foram relatados por representantes da Aper, Abdagro e Farsul.
“Não é só economia, há suicídio”, alertou a senadora Damares Alves (Rep-DF), presidente da Comissão de Direitos Humanos.
Cláudio Filgueiras, do Banco Central, disse nunca ter visto instituição receber pagamento em soja, contradizendo relatos de produtores.
Francisco Erismá, da Fazenda, alegou dinheiro curto, mas a arrecadação bate recordes, lembrou Antônio da Luz, economista-chefe da Farsul.

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