Ações militares de Trump contra a Venezuela deixam América Latina em alerta; Brasil reage
Ofensiva contra Maduro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua sua ofensiva contra Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e suas ações têm preocupado outros líderes latino-americanos.
Operações da CIA
Uma das últimas medidas do magnata foi autorizar operações secretas da CIA em território venezuelano, no que parece ser uma tentativa de derrubar o líder do país.
A justificativa de Trump
Segundo La Vanguardia, Trump justificou essa autorização alegando que a Venezuela havia esvaziado suas prisões e enviado os ex-detentos para os Estados Unidos.
Ataques terrestres
O estadunidense também confirmou que poderia atacar supostos traficantes de drogas em solo venezuelano. "Estamos mirando o território porque temos o mar sob controle. Muitas drogas da Venezuela vieram por mar, e agora vamos impedir isso também em terra", disse.
Ataque a outro barco
Segundo o El Periódico, Trump lançou seu sexto ataque a barcos no Caribe no dia 16 de outubro. Desta vez, há relatos de sobreviventes, mas até agora, 27 pessoas foram assassinadas nessas operações unilaterais.
Helicópteros perto da Venezuela
Também na semana passada, vários helicópteros de Operações Especiais dos EUA realizaram exercícios de treinamento próximos à costa da Venezuela, de acordo com o The Washington Post.
Nenhuma relação
Falando anonimamente, uma autoridade dos EUA garantiu que os voos de treinamento não estavam relacionados a uma possível operação militar do país na Venezuela, mas a ação contribuiu para aumentar ainda mais as tensões na região.
10.000 soldados
Até o momento, há pelo menos 10.000 soldados dos EUA no Caribe, muitos deles em Porto Rico e Trinidad e Tobago, relata o site UOL. Este é o maior destacamento de tropas americanas na região desde a crise do Panamá, em 1989.
Um radar em Granada
Além disso, o oficial aposentado da inteligência naval estadounidense, Jesús Romero, disse, em entrevista ao Actualidad Radio, que os Estados Unidos instalarão um radar TPS-78 na ilha de Granada, próxima ao litoral venezuelano.
Declaração conjunta
Em setembro, o Itamaraty e outros ministérios das Relações Exteriores da região tentaram emplacar uma declaração conjunta da CELAC condenando o destacamento de tropas estadunidenses. A iniciativa fracassou sem o apoio de países como Argentina, Equador, El Salvador, entre outros.
“Contra o uso da força”
Segundo a Telesur, o assessor de relações internacionais do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-chanceler Celso Amorim, foi claro sobre a posição do país: "O Brasil é contra o uso da força e operações secretas; seguimos fielmente a política de não intervenção. Este é um princípio básico do direito internacional".
Desestabilização do continente
Amorim descreveu qualquer ataque militar ou ato de espionagem contra a Venezuela como "inconcebível" e alertou que tais ações poderiam desestabilizar seriamente a América do Sul.
msn

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