Mauro Cid se acovarda e 'nega' o que todos já sabem...
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid rebateu as alegações de que seu cliente teria sido coagido pela Polícia Federal (PF) ou pelo ministro Alexandre de Moraes ao firmar a delação premiada.
Segundo o advogado Jair Alves Pereira, a colaboração de Cid foi feita de forma legítima e permanece “sólida”.
A tentativa de desqualificar a delação tem sido usada por defensores de outros acusados para enfraquecer as provas apresentadas. Para contestar essa versão, o advogado de Cid leu mensagens privadas em que o militar criticava a postura de delegados da PF, mas sem indicar qualquer indício de coação.
“Isso aqui não é coação. O Mauro Cid está reclamando da posição do delegado, isso é direito”, afirmou Pereira.
O jurista acrescentou que seria incoerente o Estado se beneficiar das informações prestadas e, ao final, não conceder ao delator as vantagens acordadas.
“Se a colaboração premiada dele é sólida, por que ele não teria os benefícios que ajustou? Não seria justo que, depois de mais de dois anos afastado de suas funções e submetido a medidas cautelares, o Estado dissesse: ‘você ajudou, mas será condenado’. Se fizermos isso, acabou o instituto da colaboração premiada”, defendeu.
Mauro Cid se acovardou diante de Moraes... Um áudio vazou durante a investigação e Cid afirmou, em uma conversa privada, que não utilizou a palavra “golpe” em sua delação premiada. Ele disse a um interlocutor que a expressão teria sido inserida nos autos pela Polícia Federal.
"Vou te dizer… Esse troço tá entalado, cara. Tá entalado. Você viu que o cara botou a palavra golpe, cara? Eu não falei uma vez a palavra golpe, eu não falei uma vez a palavra golpe! Então, quer dizer… Foi furo, foi erro, sei lá, acho até a condição psicológica que eu tava na hora ali [do depoimento]. P… Eu não falei golpe uma vez. Não falei golpe uma vez", teria dito Cid.
jornaldacidadeonline
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