Trump autoriza o abate de caças venezuelanos em caso de ameaça
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump emitiu um alerta firme nesta semana, afirmando que os caças venezuelanos podem ser abatidos caso representassem uma ameaça a cidadãos americanos.
A declaração ocorreu após dois caças F-16 da Força Aérea da Venezuela voarem próximos ao destróier americano USS Jason Dunham, que navegava em águas internacionais. Apesar da aproximação, a embarcação da Marinha dos EUA não reagiu ao sobrevoo.
Segundo o Pentágono, a ação de Caracas foi considerada “extremamente provocativa” e interpretada como uma tentativa de obstruir operações norte-americanas de combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo. O Departamento de Defesa alertou ainda a Venezuela contra novas tentativas de interferir em missões desse tipo no futuro.
Escalada após destruição de embarcação
O episódio ocorreu em meio a uma escalada de tensões. No dia 2 de setembro, militares dos EUA destruíram um navio venezuelano que transportava 11 pessoas. O presidente Donald Trump afirmou que a embarcação pertencia a um cartel de drogas classificado como “organização terrorista” e carregava entorpecentes.
Trump divulgou nas redes sociais um vídeo mostrando o ataque aéreo que resultou na destruição do barco. Ele ressaltou que Washington não discute uma mudança de regime na Venezuela nem planeja um ataque direto ao país, mas destacou que os Estados Unidos não permitirão a continuidade de atividades criminosas e de contrabando.
Estratégia contra cartéis e pressão sobre Maduro
Fontes da Casa Branca indicam que o ataque ao navio venezuelano pode representar apenas o início de uma estratégia mais ampla contra cartéis de drogas na região.
A administração americana considera que operações desse tipo podem contribuir para enfraquecer o regime de Nicolás Maduro, aumentando a pressão política e econômica sobre Caracas.
Enquanto Washington reforça que o objetivo central é eliminar redes criminosas, analistas avaliam que a ofensiva pode ter efeitos diretos sobre a estabilidade do governo venezuelano.
msn
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