Piloto que denunciou ‘jatinhos do PCC’ é filiado do Psol
É filiado ao partido de extrema-esquerda Psol o piloto de avião Mauro Caputti Mattosinho, citado em reportagens como quem reconheceu na TV o empresário Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, como integrante de esquema de adulteração de combustíveis e fraudes fiscais que abastece a facção criminosa PCC.
O piloto aponta Mourad como um dos clientes mais frequentes da empresa de táxi aéreo para a qual a trabalhava, assim como Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, ambos apontados pela Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, como líderes do esquema criminoso que financia o PCC. Segundo a denúncia de Mattosinho, o esquema também incluiria a compra oculta de aeronaves operadas pela Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), na qual políticos proeminentes estariam envolvidos.
Além dos empresários, Mattosinho aponta o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), como figuras políticas que estariam envolvidas no esquema. O político do União seria “dono de quatro aeronaves”.
No mês passado, PP e União anunciaram uma nova federação partidária, a maior do País, e a consequente saída de ambos os partidos da base apoio do governo Lula (PT), retirando 109 deputados federais da conta petista na Câmara. O Psol, assim como PCdoB, PV, PDT, PSB etc., permanecem na base do PT.
As denúncias de Mattosinho foram feitas ao site ICL Notícias, que revela que o piloto admite ter se filiado ao Psol (Socialismo e Liberdade), partido da extrema-esquerda no Brasil, em janeiro de 2025. Segundo a postagem, “a indignação [após sofrer de câncer] levou [Mottosinho] a procurar a entender mais sobre política e a procurar os jornalistas” do próprio site e diz também “não ter exercido atividade política depois [da sua filiação ao Psol]”.
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