Moraes negou pedido da PF por prisão preventiva de Bolsonaro
No mês passado, ao determinar que o ex-presidente Jair Bolsonaro usasse tornozeleira eletrônica, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da Polícia Federal (PF) para que o líder da direita brasileira fosse preso preventivamente. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a PF considerou que Bolsonaro financiou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Estados Unidos (EUA), quando atuou com o governo de Donald Trump para sancionar ministros do Supremo.
Na ocasião, Moraes impôs o uso de tornozeleira ao seguir o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que não viu motivo para a prisão preventiva e sugeriu as medidas cautelares, como proibição do uso de redes sociais e acesso a embaixadas.
As medidas foram adotadas dois dias após Trump anunciar as taxas de 50% para os produtos brasileiros. Na época, Bolsonaro também foi proibido de permanecer na rua entre 19h e 6h da manhã durante a semana e integralmente aos fins de semana, também em feriados e dias de folga. Outra medida adotada na época foi a proibição de se comunicar com outros investigados.
O ex-presidente acabou tendo a prisão domiciliar decretada por Moraes na segunda-feira (4), após alegar que o líder conservador teria descumprido as medidas cautelares.
No entanto, de acordo com a própria Folha de S.Paulo, a prisão domiciliar causou desconforto no Supremo e pode ser revista pelos ministros.
pleno.news
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