Universidade decide cancelar prêmios de nadadora trans
A Universidade da Pensilvânia (UPenn) decidiu banir atletas trans dos times femininos após um acordo firmado na terça-feira (2) com o Departamento de Educação dos EUA. A instituição também apagará os feitos anteriores de atletas trans, como recordes e prêmios.
A decisão ocorre após uma investigação federal que concluiu que a universidade violou a lei Title IX, que proíbe discriminação com base no sexo em programas educacionais financiados pelo governo. A denúncia foi motivada pela participação da nadadora trans Lia Thomas nos anos de 2021 e 2022.
Pelo acordo, a universidade se comprometeu a devolver todos os títulos e recordes obtidos por atletas trans a mulheres biológicas, além de enviar cartas de desculpas às nadadoras afetadas. A medida foi celebrada pela secretária de Educação, Linda McMahon.
– Graças à liderança do presidente Trump, a UPenn reconheceu os erros e garantiu proteção ao esporte feminino – disse McMahon. Ela também afirmou que o governo pode cortar verbas de instituições que não sigam as regras.
Lia Thomas foi a primeira atleta trans a vencer um campeonato nacional da NCAA, em 2022, mas seus recordes já foram removidos do site da universidade. A Ivy League, porém, ainda a mantém como recordista em algumas provas.
O presidente da universidade, J. Larry Jameson, declarou que, embora as regras da época seguissem os critérios da NCAA, a decisão de firmar o acordo visa garantir que os atletas atuais possam continuar competindo sem risco de sanções.
O Departamento de Educação vem pressionando outros estados, como Califórnia, Minnesota e Maine, a seguir a mesma linha. Em todos os casos, a ameaça é a mesma: perda de financiamento federal. As informações são do The New York Post.
pleno.news
Nenhum comentário:
Postar um comentário