O maior jurista vivo do país, aos 90 anos, é alvo de "perseguição" por interpretar a Constituição e desagradar o sistema
O sistema é implacável e não admite vozes dissonantes. É o caso daquele que é tido com o maior jurista vivo da atualidade no Brasil, Ives Gandra Martins.
A advogada Angela Gandra, filha de Ives, expôs a situação do pai nesta quarta-feira (21):
“Meu pai Ives Gandra teve que defender-se mais uma vez, sustentando oralmente na OAB, contra a acusação de incitação a golpe, com 90 anos, recém-infartado, 66 anos de advocacia, por algo que escreveu em 1988. A obsessão vai anulando completamente a consecução da justiça.”
Segundo a jornalista Karina Michelin, “o processo foi aberto porque a PF encontrou, no celular de Mauro Cid, arquivos com reflexões jurídicas de Gandra sobre o artigo 142 da Constituição. Um texto legal, discutido em faculdades de Direito há décadas, virou ‘prova’ de crime.”
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), por sua vez, move um processo ético para punir Ives Gandra por sua interpretação dada à Constituição.
Querem proibir de ‘pensar’, aqueles que não concordam com o que 'determina' o sistema.
Isso é aterrorizante.
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