Padre Bianor Jr.
Natal/RN, sábado, 12 de abril de 2025
"E o guardará como um pastor a seu rebanho."
(Jr 31,10)
Evangelho: João 11,45-56
"Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se o deixarmos continuar, todos crerão nele. Então virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação."
Ora, um dentre eles, Caifás, que era o sumo sacerdote naquele ano, disse:
"Vós nada entendeis! Não considerais que é melhor que um só morra pelo povo, a fim de que não pereça toda a nação?"
Ele não disse isso por si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote daquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação. E não apenas por ela, mas para reunir na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos.
[...]
Irmãos e irmãs,
O Sinédrio de Jerusalém funcionava como o governo de Israel, responsável por decisões de interesse público e religioso.
Diante do milagre da ressurreição de Lázaro, os líderes ficaram alarmados.
O povo já via em Jesus um rei, o que representava uma ameaça ao frágil equilíbrio político mantido pelo Império Romano através da figura simbólica de Herodes.
A pergunta “Que faremos?” revela o impasse: deixar Jesus continuar poderia provocar a fúria de Roma.
Daí, a decisão do Sinédrio: "É melhor que um morra pelo povo do que todo o povo seja massacrado."
Essa escolha, ainda que politicamente pragmática, foi profundamente injusta.
Jesus, percebendo o clima hostil, se afastou. Mas, na proximidade da Páscoa, voltou, disposto a viver até o fim a vontade do Pai, reunido com os discípulos para a ceia pascal.
(cf. Paulinas, Viver a Palavra 2025)
PROPOSTA DO DIA
"Consigo tomar decisões dolorosas pelo bem de alguém?"
Pe. Bianor Júnior
Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação
Programação de hoje:
Tradicional Procissão do Encontro
15h30 – Concentração, acolhida, orações e saída das procissões da Antiga Catedral e da Igreja do Bom Jesus, na Ribeira.
Encontro das imagens: em frente ao antigo Palácio do Governo (atual Pinacoteca).
Continuação da procissão até a Catedral Metropolitana, onde será celebrada a Santa Missa presidida por nosso Arcebispo, Dom João Santos Cardoso.
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