A lição que fica para Zelenski: A ingratidão é uma desgraça
Não se fala outra coisa no planeta Terra.
Eu muito tenho lido, ouvido e refletido a respeito.
O que penso até aqui, neste momento imediato:
Não é possível que um homem tão experiente em negócios como Trump, e um homem tão brilhante como Vance sejam tão estúpidos, como estão sendo mostrados pela imprensa mundial.
Entendi de maneira diferente:
Trump ofereceu ajuda a Zelensky em troca de participação na prospecção de minério na Ucrânia.
Como homem prático e objetivo que é, quer unir o útil ao agradável.
Não esperemos dele atitudes a la Gandhi.
Quer resultados práticos.
É assim que age na vida e na política e o faz ser Trump.
Com os EUA por lá, dentro da Ucrânia, a invasão do país pela Rússia seria menos provável.
A Europa ficaria afastada da questão e desobrigada de auxiliar com dinheiro e armas que não tem.
Agora, depois da confusão estabelecida, Zelensky precisa contar com a ajuda da Europa para defender seu país, o que não será possível porque a Europa não têm condições de fazer isso sozinha, ainda mais agora sem o dinheiro que recebia dos EUA, e que não mais receberá.
A mensagem dada por Vance em Munique foi clara: virem-se.
O que Zelensky tinha a fazer na reunião com Trump era ser cordato e assinar o acordo comercial.
Resolveu peitar Vance e levou um coice dele e de Trump.
Agora está sozinho na cova dos leões, sem eira nem beira.
Oras, se os EUA bancam a Europa e a Ucrânia há tempos, despejando bilhões em seus países, mereciam ao menos um pouco de respeito, mas já que a resposta é ataque desnecessário, que virem-se sozinhos, lembrando que a segunda grande guerra só foi vencida porque Churchill atravessou o Atlântico para ir pedir ajuda aos americanos, no que foi atendido e levou à vitória dos aliados.
Ingratidão é uma desgraça.
Silvia Gabas. (jornaldacidadeonline)
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