Nova denúncia de servidores contra presidente do IBGE de Lula menciona “comercialização de informações”
Marcio Pochmann, petista que atualmente preside o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta uma nova crise dentro do órgão.
Servidores do IBGE denunciam que um acordo entre o instituto e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) pode abrir brechas para a comercialização de informações estatísticas e para o vazamento de dados sensíveis.
Segundo os servidores, o acordo “compromete não apenas a autonomia do IBGE, mas a credibilidade das informações que embasam políticas públicas”.
O documento do acordo menciona o termo “dados pessoais” 36 vezes, sem esclarecer como a segurança dessas informações será garantida. Apesar de prever a observância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o texto também indica a possibilidade de “avaliação da viabilidade técnica e comercial de oportunidades de negócios” — levantando preocupações sobre o uso comercial de dados que deveriam servir apenas ao interesse público.
Os servidores criticam ainda o fato de Pochmann ter fechado o acordo sem consultar a equipe técnica, repetindo o mesmo comportamento observado na criação do polêmico IBGE+, uma fundação paralela financiada por empresas privadas e estatais. O projeto foi suspenso após forte resistência interna e pressão do Ministério do Planejamento.
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