Desconstruindo o ministro Barroso!
Em 13/01/2025, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, publicou um artigo no jornal O Estado de S. Paulo com o título “O STF que o Estadão não mostra”, tecendo criticas aos Editoriais do jornal que se mostraram contrárias às vontades do ministro. Neste artigo, analiso e desconstruo, parágrafo por parágrafo, tudo o que o poderoso ministro disse. Em caracteres normais o artigo do ministro, em itálico a desconstrução da argumentação:
- “O STF que o ‘Estadão’ não mostra” (Por Luís Roberto Barroso).
Barroso - No último ano, o jornal O Estado de S. Paulo produziu mais de 40 editoriais tendo por objeto o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgãos que presido. Por um lado, tal fato revela a importância que o Judiciário tem na vida brasileira, seu papel na preservação da estabilidade institucional e nas conquistas da sociedade. O Brasil é o país que ostenta o maior grau de judicialização do mundo, o que revela a confiança que a população tem na Justiça. Do contrário, não recorreria a ela.
Eu - Não, Barroso, o Estadão produziu mais de 40 Editoriais sobre o STF e CNJ não foi pela importância que o judiciário tem na vida dos brasileiros. Não! Foi sobre as injustiças e os abusos que o tribunal comete contra a nação, todos os dias.
“Nos últimos anos, o Tribunal avançou sobre competências legislativas, reinterpretou sua própria jurisprudência em situações como, por exemplo, prisão após condenação e segunda instância e tem atuado de forma atípica – para dizer o mínimo – em ações como no inquérito das fake news, onde o ministro do STF Alexandre de Moraes – em total desrespeito ao devido processo legal – atua como investigado, investigador, juiz e integrante do Ministério Público” (Wilson Lima - Jornalista).
Você tem 17 pedidos de impeachment no Senado federal. Moraes 24. Por quê? Por que os tribunais que você preside preservaram a estabilidade institucional e fizeram conquistas para sociedade? Não! Você trouxe apenas instabilidade dentro da sociedade brasileira. Gabar-se que o país ostenta o maior grau de judicialização do mundo revela confiança, confiança na justiça, como você diz? Fala sério, Barroso! Os grupos de conchavo PT/Governo (leiam-se Deputados e senadores petistas, ongs, assessores e ministros do governo Lula, movimentos sociais são os que mais recorrem ao seu tribunal). Por quê? Porque as sentenças são sempre favoráveis a eles! É tiro e queda! Esse é o grau de confiança. Esse é o porquê recorrem a ela!
Barroso - E, no entanto, praticamente todos os editoriais foram duramente críticos, com muitos adjetivos e tom raivoso. Ainda que não deliberadamente, contribuem para um ambiente de ódio institucional que se sabe bem de onde veio e onde pretendia chegar. Ao longo do período, o jornal não vislumbrou qualquer coisa positiva na atuação do STF ou do CNJ. Faz parte da vida. Parafraseando Rosa Luxemburgo, liberdade de expressão é para quem pensa diferente. Mas o que existe está nos olhos de quem vê.
Eu - Que grande bobagem, Barroso, imprensa existe para falar a verdade, para criticar rigorosamente, não para puxar o saco de Ministros do STF. A crítica verdadeira contribui para o crescimento moral da nação. É claro que todos os ditadores preferem afagos. E se algo de bom existiu em sua atuação no Tribunal, ao longo do período, foi a descoberta pelos brasileiros sobre o seu caráter distorcido. Basta ver quando você era um simples advogado a serviço de Lula e defendeu com unhas e dentes o terrorista Cesari Battisti, condenado a prisão perpetua na Itália pela morte de 4 pessoas, fugiu para o Brasil. Lula e você, abraçaram o terrorista, afirmando que ele era inocente, um homem bom, cheio de grandes qualidades. Nove anos depois de vocês alimentarem o terrorista com o pagamento de impostos dos brasileiros, ele fugiu no governo de Jair Bolsonaro. Foi preso. Confessou tudo, um assassino que matou 4 pessoas. E Lula ainda afirmou aos jornais que o terrorista-amigo havia jurado inocência. Que beleza, hein, Barroso, seu prêmio foi tornar-se um Ministro do STF.
Quanto a Rosa Luxemburgo, filósofa e economista marxista, liberdade de expressão não é para quem pensa diferente, é para todos! E o que existe é a realidade, tal qual ela é, com sua dureza e suas contradições, e não a realidade nos olhos do que vê. Nossos olhos raramente distorcem a realidade, a mente corrompida, sim!
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