*O presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi, condenou o vídeo empreendido pela primeira-dama, Janja, e divulgado nas redes sociais a fim de macular a imagem do então candidato a reeleição a prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). A gravação que traz diversas figuras femininas da esquerda, além de Janja, foi produzida com a clara intenção de manchar a reputação do emedebista, já que, tanto a primeira-dama, quanto as demais progressistas que compõem a gravação, lutavam pela eleição de Guilherme Boulos (PSOL). Nesta sexta-feira (1º), o cacique do MDB expôs sua reprovação ao vídeo capitaneado por Janja durante entrevista à Folha de S.Paulo. Na oportunidade, ele classificou a ação como “desnecessária e desrespeitosa” e advertiu que se trata de uma prática “absolutamente fora de qualquer padrão ético”. A publicação em questão relembrava um episódio de violência doméstica atribuído a Nunes, e foi divulgado na véspera do segundo turno das eleições. Baleia Rossi garantiu que a gravação não representa a realidade da família do correligionário, que seria unida e estruturada ao longo de 27 anos de casamento.
*Em meio a tensões pela liderança da direita e com as eleições presidenciais de 2026 à vista, Pablo Marçal pediu para Jair Bolsonaro (PL) “tocar a vida” e disse que, se o ex-presidente não estiver “em paz”, o “pau vai quebrar”. O empresário publicou um vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira (1º). – Bolsonaro, toca a sua vida aí, irmão, seja candidato. Deixa eu em paz aí. Estou falando sério, eu gosto de você, fica tranquilo. Toca a sua vida, eu já vi que tem todos os bolsonaristas querendo se levantar contra mim. Eu estou “de boa”, eu vou fazer o que eu tenho que fazer aqui e em 2026 nois (sic) vê – disse o empresário, que já demonstrou intenção de se candidatar à Presidência em 2026. No vídeo, Marçal destacou o fato de Bolsonaro estar inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o impede de disputar eleições até 2030. Para permitir a candidatura do ex-presidente em 2026, o PL quer aprovar um projeto de anistia que o beneficie. Segundo Marçal, em vez de focar em se tornar apto para o próximo pleito, o ex-chefe do Executivo quer ser um “malvadão” ao disparar críticas contra ele.
*A Polícia Militar abriu uma investigação para apurar o vídeo em que um policial é flagrado dando três tapas no rosto de um homem em um bar em João Neiva, no Norte do Espírito Santo. A gravação, que circula nas redes sociais, mostra a data de 20 de outubro de 2024, mas corporação não confirmou o dia exato do ocorrido. Nas imagens, cinco pessoas estão no bar, quando dois policiais entram no local e cumprimentam os demais. Um dos militares vai em direção a um homem de camisa azul, que estava sentado e bebendo algo. “Eu vou falar com você e vou explicar só uma coisa, você presta bastante atenção no que eu vou te falar”, disse o policial. O militar menciona, então, que o homem teria agredido a própria mãe, uma senhora acamada, e o repreende. Se você voltar a dar alteração na casa da sua mãe, querendo bater nela, que é uma senhora de idade, de cama […]”, diz o policial no vídeo. É neste momento que a agressão acontece. Devido à força dos tapas, o homem cai no chão. O policial completa: “É isso que você merece, por querer bater em sua mãe. É isso que você merece. Você volta a dar alteração na casa da sua mãe, uma senhora acamada, que eu vou te prender. Você entendeu o que eu estou te falando? Volta a alterar o meu serviço, que você vai ver a desgraça que eu vou fazer com você.” Por último, o policial cumprimenta uma pessoa no bar com um aperto de mão e deixa o local.
* O governo de Nicolás Maduro, que comanda a Venezuela, voltou a criticar neste sábado (2) o Brasil afirmando que o país comete uma “agressão descarada e grosseira” contra o presidente do país e promove uma “campanha sistemática e violadora dos princípios” das Nações Unidas. O texto foi postado nas redes sociais do chanceler da Venezuela, Yván Gil Pinto. O g1 questiou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil sobre as declarações do chanceler venezuelano. O ministério não havia respondido até a última atualização desta reportagem. Em comunicado neste sábado (2), o governo venezuelano diz que o Itamaraty interfere na “soberania nacional e a autodeterminação dos povos, inclusive violando a própria Constituição brasileira em seu mandato de não ingerência em assuntos internos dos estados”. “O governo Bolivariano exorta, mais uma vez, a burocracia do Itamaraty a desistir de se imiscuir em assuntos que dizem respeito apenas aos venezuelanos, evitando deteriorar as relações diplomáticas entre ambos os países, para o que devem adotar uma conduta profissional e diplomática respeitosa, tal como demonstrou a Venezuela por meio de sua política externa”, diz trecho do texto. Na última quinta-feira (31), a policia da Venezuela publicou uma foto com a bandeira do Brasil com a frase “Quem se mete com a Venezuela se dá mal” e com a silhueta de um homem que aparenta ser o presidente Lula (PT). No entanto, o rosto dele foi escurecido. O governo brasileiro respondeu ao ataque e definiu como “tom ofensivo” o teor das declarações dadas pelo presidete Nicolás Maduro contra o presidente da República, Lula, diplomatas brasileiros e assessores do Palácio do Planalto. “A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo”, se posicionou o governo brasileiro, que ressaltou respeitar “plenamente a soberania de cada país”.
*Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (2) mostra que 9% dos brasileiros têm na família crianças ou adolescentes que foram vítimas de assédio sexual na internet. Em cerca da metade (51%) desses casos, não foi feita denúncia. É um número muito expressivo: 1 em cada 11 famílias já enfrentou esse tipo de crime. Na maioria dos casos, não procuraram polícia ou algum tipo de autoridade. Há grande desproporção na resposta sobre assédio sexual conforme a idade dos entrevistados, com 17% das pessoas de 16 a 24 anos dizendo haver casos na família, contra 4% das com mais de 60 anos. Os jovens sabem mais sobre esses crimes porque são vítimas ou têm menos problema em admitir que eles existem. No geral, 89% disseram não ter havido casos de assédio sexual online a crianças e adolescentes na família, e 2% responderam não saber. O levantamento também incluiu a opinião dos entrevistados sobre a idade a partir da qual o acesso à internet deve ser livre, sem a supervisão de pessoas adultas. Houve empate, em 38%, entre os que consideram que deve ser de 10 a 14 anos (pré-adolescência) e os que dizem ser de 15 a 17 anos (adolescência). Para 17%, a rede só deve ser liberada depois dos 18 anos. Segundo 3%, o acesso deve ser permitido já na infância (até 9 anos). E 4% disseram que crianças nunca devem acessar livremente a internet. Na média geral, a idade apontada para o acesso à internet ser feito sem a supervisão de adultos foi de 14 anos. O levantamento foi realizado presencialmente entre os dias 14 e 18 de outubro. A amostra total foi de 2.002 entrevistas (1.923 participantes disseram ter acesso à internet), tendo como público-alvo a população brasileira com 16 anos ou mais, incluindo regiões metropolitanas e cidades do interior de diferentes portes, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos (7 pontos, no caso da pergunta sobre apresentação de denúncia), para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%
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