*A Justiça bloqueou R$ 20 milhões e decretou o sequestro de todos os imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa do cantor Gusttavo Lima. A investigação acusa o negócio do sertanejo de ser supostamente usado em um esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais alvo da Operação Integration, a mesma que, na última quarta-feira (4), prendeu a a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, no Recife (PE). As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo. A apuração afirma que a Balada Eventos estaria supostamente envolvida em um esquema junto com José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, que tem o artista como garoto-propaganda e até junho era patrocinadora master do Corinthians. Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ Participações, comprou a aeronave Cessna Citation Excel, apreendida na quarta em Jundiaí, no interior de São Paulo.
*O toldo que cobre a grade de ferro em zigue-zague para organizar as filas já não dá conta de abrigar os imigrantes da Venezuela que chegam à pequena cidade de Pacaraima, em Roraima, em busca de uma nova vida no Brasil. Após a contestada reeleição de Nicolás Maduro em 28 de julho, seguida de uma forte onda de repressão, esse fluxo de venezuelanos começa a crescer. E quem chega com seus poucos pertences após horas de viagem em ônibus descreve, com cada vez mais frequência, uma relação direta entre a permanência do ditador no poder e a decisão de emigrar. As semanas que sucederam a eleição fizeram a média de 300 imigrantes que chegavam diariamente ao Brasil dar lugar a cifras que se aproximam das 600 travessias diárias. O ápice foi registrado em 26 de agosto: mais de 740 cruzaram a fronteira naquela segunda.
*O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou análise da Polícia Federal (PF) sobre a justificativa dada pelo X para permitir que perfis suspensos por ordem judicial continuem a fazer transmissões ao vivo na plataforma. A medida acolhe um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A solicitação do procurador-geral, Paulo Gonet, foi feita a Moraes em um inquérito que apura a suposta prática dos delitos de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime por parte do empresário Elon Musk, dono do X. O objetivo é verificar se as explicações técnicas apresentadas pela rede social — antes do imbróglio envolvendo a suspensão de suas atividades — são plausíveis. Em abril, a PGR já havia pedido ao STF providências para que os representantes do X no Brasil informassem se Musk determinou a publicação de postagens em perfis suspensos por determinação judicial. A PGR também queria saber sobre eventual reabilitação de perfil que havia sido suspenso por ordem judicial e quem na empresa determinou o ato e quantos e quais perfis teriam sido reativados. Os antigos representantes da empresa no Brasil argumentaram ao STF que houve uma “falha técnico-operacional” no acesso pelo aplicativo. Segundo os advogados do X, as “providências” para corrigir o problema já foram solicitadas. O X diz que os casos foram “absolutamente excepcionais”. Essa apuração contra Elon Musk foi aberta por Moraes antes do episódio envolvendo a suspensão do X, determinada pelo ministro na última sexta-feira. As providências foram tomadas depois de Musk ameaçar descumprir decisões judiciais e fazer críticas e ataques à Justiça brasileira.
*Depois que o jornalista americano Glenn Greenwald exibiu publicações nas redes socias a respeito da desconfiança do Partido dos Trabalhadores (PT) em relação ao ministro Alexandres de Moraes, do STF, imagem do magistrado não ficou nada boa. A desconfiança vem de há muito. Em 2017, o partido criticou o ministro pela censura por ele imposta aos meios de comunicação. Por ocasião da sabatina do ministro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a então senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a indicação de Moraes para o STF era “prejudicial à democracia”, pois se tratava de um “militante partidário que faz perseguição política à oposição”. Ela se referia à repressão policial por ordem de Moraes aos protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Glenn se manifestou por meio da rede social X, banida do Brasil por ordem de Moraes.
*Com todas as revelações que estão surgindo, uma grande reviravolta pode acontecer... Pouco a pouco, reportagem após reportagem, os seis gigabytes de mensagens do ministro Alexandre de Moraes e seus assessores estão trazendo à tona informações chocantes e inimagináveis sobre o processo judicial e eleitoral que vem censurando e perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O modus operandi, o domínio das instituições e até o ódio contra opositores já foi escancarado... Ao que tudo indica, o jornalista Glenn Greenwald ainda fará novas revelações graves e uma delas será acachapante. Tudo leva a crer que em breve "2022" será, enfim, explicado... Ninguém consegue entender como um ex-presidiário, que sequer pode sair às ruas sem ser duramente criticado, voltou "à cena do crime". Enquando isso, Jair Bolsonaro é tratado como "herói" nos quatro cantos do Brasil, mas está inelegível e corre sérios riscos de prisão pelas mãos deste mesmo "sistema".
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