*Na próxima sexta-feira (30), o popularmente conhecido “horário político” tem início no rádio e na televisão. O tempo destinado aos candidatos nas emissoras é uma das portas de entrada para que eles apresentem propostas para quem vai definir o novo prefeito e os novos vereadores nas urnas em outubro deste ano. No rádio e na TV, em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes terá vantagem. O candidato do MDB à reeleição terá, sozinho, mais de 60% do tempo diário reservado para a propaganda eleitoral gratuita nos veículos de massa, conforme divulgou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) na última quinta-feira (22). O deputado Guilherme Boulos (PSOL), o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e a deputada Tabata Amaral (PSB) ficam com os quase 40% restantes do horário por dia. Os outros seis candidatos ao cargo, como o empresário Pablo Marçal, do PRTB, e a economista Marina Helena, do Novo, ficarão de fora.
*O fundador e CEO do aplicativos de mensagens criptografadas Telegram, Pavel Durov, foi preso no aeroporto de Le Bourget, França neste sábado, 24. Neste domingo, a empresa afirmou que seu diretor executivo “não tem nada a esconder” apesar de sua prisão sob acusações de que ele não conseguiu coibir atividades criminosas no aplicativo de mensagens. “O Telegram segue as leis da UE, incluindo o Ato de Serviços Digitais — sua moderação está dentro dos padrões da indústria”, disse a empresa em um comunicado publicado pelo aplicativo. “Pavel Durov não tem nada a esconder e viaja frequentemente pela Europa”, acrescentou. “É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo mau uso dessa plataforma.” O bilionário franco-russo de 39 anos tinha acabado de desembarcar do Azerbaijão quando foi detido. Segundo a imprensa, Durov era alvo de um mandado de busca, emitido após uma “investigação preliminar”. O CEO é investigado pela Justiça francesa, que acusa o Telegram de ser cúmplice de “tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes”, pela ausência de moderação e ferramentas oferecidas. O canal afirma que Durov pode enfrentar acusações neste domingo por diversos crimes, incluindo terrorismo, fraude, lavagem de dinheiro, receptação, conteúdos criminoso infantil, entre outros. Ele deve ficar sob prisão preventiva.
*A deputada federal Tabata Amaral (PSB) se manifestou após decisão judicial que derrubou as redes sociais de Pablo Marçal (PRTB), um de seus concorrentes pelo posto de prefeito de São Paulo. A Justiça Eleitoral atendeu a um pedido da campanha de Tabata, que acusa o empresário de liderar um sistema de pagamentos nas redes sociais semelhante ao caixa 2. O primeiro comunicado veio da campanha de Tabata, neste sábado (24), com um nota dizendo que “o que a Justiça Eleitoral está apontando é que há suspeitas concretas de que o Marçal fez uso de recursos ilegais para se promover nessas eleições”. – É uma decisão liminar. Basicamente, Pablo caiu no antidoping – completou a equipe da candidata. Mais tarde, no final da noite deste sábado, a própria candidata abordou o assunto, por meio dos stories do Instagram.
*O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), informou que duas pessoas foram presas neste final de semana por suspeita de atuarem em incêndios criminosos no interior paulista. Segundo o chefe do Executivo, uma das detenções aconteceu neste sábado (24), em São José do Rio Preto, enquanto a outra foi realizada neste domingo (25), em Batatais. A pessoa detida neste domingo é um mecânico de 42 anos que foi flagrado pela Polícia Militar no momento em que ateava fogo em uma área de mata que fica próxima à região central de Batatais. Os agentes foram até o local após receberem uma denúncia anônima. Com o homem foi apreendida uma garrafa com gasolina, um isqueiro e um telefone celular. Segundo informações do portal G1, vídeos encontrados no aparelho mostravam o homem comemorava incêndios de grandes proporções na região. Ele será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Franca (SP) e deve responder por incêndio criminoso.
*O senador Magno Malta (PL-ES) usou suas redes sociais, neste sábado (24), para analisar o cenário político atual. Em vídeo publicado, o parlamentar falou sobre a censura imposta pela Justiça Eleitoral de São Paulo ao candidato a prefeito da cidade, Pablo Marçal (PRTB), criticou a postura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), diante das denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e condenou o cerceamento às liberdades empreendido pelo “sistema”. – (…) Aí está o caso de Pablo Marçal. Suspender os perfis do cara. O porquê disso? (…) O sistema se acha, mas é covarde. Vocês são covardes! E vocês ainda têm as vênias dos Poderes, como o Senado. Por que vão suspender os perfis do cara? Porque o cara está dentro de um processo eleitoral e está enfrentando o sistema? Malta comentou uma declaração de Rodrigo Pacheco em entrevista, nesta semana, onde o presidente do Senado disse que pedir impeachment de Moraes é coisa de lacrador. – Eu li uma frase muito ruim, Pacheco, que isso [pedir o impeachment de Moraes] é coisa de lacrador. Lacrador? Quando você nem pensava em entrar na política – ou se pensava mas não estava -, eu era deputado federal, presidente de uma grande CPI. Cheguei no Senado em 2003, Pacheco. E eu já falava em ativismo judicial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário