18/06/2024

RESUMO DE NOTÍCIAS


*Segundo informações da coluna de Paulo Cappelli/Metrópoles, o governo Lula Lula planeja adquirir uma variedade de medicamentos, incluindo os de controle especial, para suprir as necessidades do posto médico presidencial e para uso em viagens oficiais. Serão comprados fármacos como antipsicóticos, antidepressivos, além de tratamentos para insônia e artrite. Duas atas de registro de preços detalham a aquisição de remédios como alprazolam e diazepam para ansiedade, o sedativo fenobarbital, o antipsicótico haloperidol, o antidepressivo quetiapina e o zolpidem para distúrbios do sono. O primeiro documento prevê gastar R$ 106,6 mil em 69 tipos de medicamentos, que incluem diazepam, fenobarbital sódico, alprazolam, Valaciclovir para herpes e outros como antibióticos e analgésicos. Também estão na lista drogas para uso específico como atropina para dilatação da pupila, clopidogrel para prevenção de tromboses, colagenase para cicatrização e etomidato para anestesia geral. O segundo documento orça R$ 68 mil para itens como quetiapina, haloperidol, midazolam e zolpidem. Inclui ainda medicamentos para problemas cardíacos, gastrointestinais, alergias e analgésicos. Os remédios serão destinados à farmácia da Coordenação de Saúde da Presidência e usados no posto médico presidencial e em malas de viagem presidenciais.


*Elon Musk deu a entender que pode estar considerando uma parceria com a Samsung para lançar um smartphone próprio, apelidado de “Celular X”. A declaração veio após a Apple anunciar, durante a Worldwide Developers Conference (WWDC) 2024, a integração do ChatGPT, chatbot de inteligência artificial (IA) da OpenAI, em seus dispositivos. Em resposta a um tuíte que sugeria uma parceria entre sua empresa X e a Samsung para desenvolver um “X Phone”, Musk afirmou que a ideia “não está fora de questão”. A possível colaboração com a Samsung seria uma forma de o empresário competir diretamente com a Apple no mercado de smartphones e oferecer uma alternativa aos usuários supostamente preocupados com a privacidade de seus dados.


*O empresário Flávio Azevedo (PL) assumirá temporariamente o cargo de senador nesta quarta-feira 19, a partir das 16h, em solenidade no plenário do Senado. Primeiro suplente do senador Rogério Marinho (PL), que se licenciará durante 120 dias para se dedicar integralmente às campanhas eleitorais municipais do partido no Estado, Flávio presidiu a Federação das Indústrias do RN (Fiern) de 2003 a 2011 e foi vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 2008 e 2011. Esta é a primeira vez que Flávio Azevedo assume como senador, mesmo que durante um período determinado. Irmão do também empresário Haroldo Azevedo, que foi suplente de senador de Geraldo Melo, morto em março de 2022, ele é dono do jornal Tribuna do Norte e da rádio Jovem Pan News de Natal. Nesta segunda-feira 17, Rogério Marinho confirmou à Folha de S. Paulo que foi “designado pelo presidente do PL, Waldemar Costa Neto, para ajudar a reorganizar o partido no Nordeste”. O objetivo é aproveitar as eleições municipais para mostrar ao eleitor nordestino que ele tem afinidade” com o que o PL representa e defende, contra as características atribuídas ao PT do presidente Lula.


*Três deputados federais do Rio Grande do Norte assinaram pedido para abrir uma “CPI do Arroz”, com objetivo de investigar a iniciativa do governo federal de realizar leilões para comprar arroz importado. São eles: Paulinho Freire (União Brasil), General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL). A ideia é capitaneada por integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, como o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Na semana passada, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou o cancelamento do leilão para a importação de arroz. O certame foi realizado no dia 6 de junho para assegurar o fornecimento de arroz no país depois da calamidade pública causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A lista das vencedoras chamou a atenção: das 4 ganhadoras, 3 não são empresas do ramo de importação. Até o momento, 143 deputados corroboram com a proposta. Para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o requerimento deve ter 171 adesões. Nesta terça-feira 18, Neri Geller foi à Câmara dos Deputados para responder a questionamentos da Frente Parlamentar Agrícola a pedido de Tião Medeiros (PP-PR) e Coronel Meira (PL-CE).


*O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (18), que “não precisa” ser candidato à reeleição em 2026, mas admitiu que poderá concorrer novamente “caso seja necessário”. A declaração foi feita em entrevista à rádio CBN, na manhã de hoje. “Quando chegar o momento [de discutir as eleições de 2026], tem muita gente boa para ser candidato. Eu não preciso ser candidato”, disse Lula. “Agora, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode estar certo que os meus 80 anos virarão 40 e eu poderei ser candidato. Não é a primeira hipótese. Nós vamos ter que pensar muito”, complementou. Lula, de 78 anos, indicou que seu estado de saúde será um dos fatores levados em consideração para decidir se concorrerá à reeleição ou não.


*O autor do PL (projeto de lei) “antiaborto”, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou na segunda-feira (17) que a repercussão sobre a proposta “está ajudando” o texto a avançar na Câmara. Sóstenes negou que o projeto será enterrado na Câmara dos Deputados. Figuras públicas se posicionaram contra o texto nos últimos dias, inclusive o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 14 ministros de Estado e, devido à forte reação pública negativa, circula no Congresso informações de que a proposta seria engavetada. O texto teve a urgência aprovada na quarta-feira (12). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretende escolher uma deputada do Centrão para relator o texto. O nome deve ser discutido em reunião de líderes nesta terça-feira (18). A aprovação do requerimento de urgência do PL é parte de uma estratégia de Lira para ganhar apoio da oposição e emplacar um sucessor na presidência da Câmara. O PL 1.904 de 2024 tem 33 coautores. O texto propõe alterar o Código Penal para equiparar o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio, mesmo aqueles em que a gestação tenha sido resultante de um estupro.

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