08/04/2024

POR QUE MORAES DETERMINOU O BLOQUEIO DE PERFIS NO 'X' E DESPERTOU A IRA DE MUSK

De ameaças de morte a notícias falsas: por que Moraes determinou o bloqueio de perfis no X e despertou a ira de Musk

O dono da rede social X (antigo Twitter), Elon Musk, anunciou que pode liberar contas que foram suspensas na plataforma por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçando desrespeitar decisões da Corte. 

Na lista dos que tiveram perfis bloqueados ao longo de investigações, estão ex-deputados federais, empresários, jornalistas, blogueiros e influenciadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, suspeitos de espalharem notícias falsas e atacarem as instituições.

Allan dos Santos

As contas nas redes sociais de Allan dos Santos foram bloqueadas no âmbito do inquérito das milícias digitais em 2020 e 2021. A decisão de Moraes partiu de um pedido da Polícia Federal, que desconfiou da movimentação financeira dos perfis do blogueiro.

Segundo a PF, Dos Santos utilizou as suas redes sociais para "propagar" ideias que atentavam contra o Estado Democrático de Direito. "Aparentemente, o objeto econômico do grupo é obter financiamento com verbas públicas para a propagação de ideias antidemocráticas e contra o regime democrático brasileiro e o Estado de Direito", diz trecho do pedido da PF.

"Fica evidente, assim, a intenção do grupo de Allan dos Santos de acessar os órgãos públicos aptos a permitir o acesso a verbas públicas, possivelmente direcionadas a produtoras e conteúdos relacionados ao canal ou à linha ideológica de ataque às instituições democráticas", acrescentou.

Considerado foragido da Justiça brasileira, Santos vive nos Estados Unidos desde 2020, e desde então burla as determinações de Moraes, criando novas contas em diversas redes. Em março, ele criou um perfil no OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto, como forma de confrontar o ministro Alexandre de Moraes.

Na época do bloqueio, Allan dos Santos afirmou ser vítima de censura. Seus advogados alegam que as medidas de bloqueios têm a "atividade profissional" e "jornalística" de "mais de 50 colaboradores".


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