25/02/2023

NA SAÚDE DO RN 'OBESO' NÃO ENTRA

Saúde do RN necessita de estrutura para atender pacientes obesos

O sistema de saúde pública do Rio Grande do Norte não dispõe de estrutura e equipamentos suficientes para atender a demanda de pessoas com obesidade mórbida e super obesos. A afirmação vem de profissionais que trabalham diretamente no serviço de atendimento a esse público. Faltam materiais e equipamentos adaptados para as pessoas que sofrem com obesidade sejam melhor atendidas. No Brasil, a condição de obesidade atinge cerca de 22,4% da população e os super obesos representam 1% desse total, segundo o último levantamento da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

A nutricionista da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Érika Melo, responsável pela Linha de Cuidados as Pessoas com Sobrepeso e Obesidade, relata que nem o hospital especializado nesses casos tem capacidade para lidar com o número de pacientes obesos que necessitam de atendimento. “O que a gente sabe e percebe é que nem ele [HUOL] tem equipamentos suficientes para superobesos”, comenta. A secretaria atua na articulação com os serviços municipais e o hospital de referência.

A deficiência é vista na falta de materiais adequados para atendimento, não encontrados na rede pública estadual e municipal. “Para pessoas com superobesidade e IMC 50 ou 60, nenhum hospital, de fato, aqui no RN, tem material suficiente”, afirma a profissional. O termo “superobesidade” é usado para pessoas com IMC – Índice de Massa Corpórea - acima de 50. Esse índice é calculado a partir da divisão do peso pela altura, usado para determinar o grau de massa corporal de um indivíduo.

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