30/07/2022

EX-GOVERNADOR CASSADO LANÇA CANDIDATURA AO GOVERNO DO RJ

Cassado, Wilson Witzel lança candidatura ao governo do Rio

O PMB, Partido da Mulher Brasileira, oficializou, neste sábado (30), a candidatura do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ao governo do estado. Na convenção do partido, na capital carioca, a resolução teve 59 votos favoráveis e 56 contrários.

Eleito governador do estado em 2018, Witzel está inelegível pelo impeachment que sofreu em abril de 2021. Por isso, teve os direitos políticos suspensos por cinco anos.

O ex-governador tenta reverter a situação com recursos na Justiça, mas sem sucesso até o momento. Um dos pedidos, em fevereiro deste ano, já foi negado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Assim, caso não consiga uma decisão favorável da Justiça até o dia 15 de agosto, véspera do início oficial da campanha eleitoral, o ex-mandatário deverá ter negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido de candidatura.

Wilson Witzel sofreu impeachment na Assembleia Legislativa do Rio como um desdobramento da Operação Placebo, realizada pela Polícia Federal para investigar desvios em verbas para a saúde do Rio de Janeiro durante a pandemia da covid-19.

Partido da Mulher Brasileira

O PMB tem atraído ex-aliados do presidente Jair Bolsonaro. Em São Paulo, a sigla deve lançar o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o governo estadual.

No plano nacional, a legenda não anunciará apoio oficial nas eleições presidenciais e deve liberar seus filiados para escolherem seus candidatos.

O partido tentou mudar seu nome, neste ano, para Brasil 35, mas o pedido foi negado pelo TSE. A Corte considera que a alteração de nome para "Brasil" teria grande potencial para gerar confusão ou induzir o eleitorado a erro.

Fundado em 2015, o partido teve apenas um parlamentar no Congresso Nacional em sua trajetória - o deputado federal mineiro Weliton Prado, ex-petista, com histórico de militância na esquerda. Em 2021, chegou a filiar e a ter como pré-candidato à Presidência da República o ex-deputado Cabo Daciolo, que se desfiliou para cerrar fileiras do PDT.

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