31/10/2021

MESMO COM A VEJA MOSTRANDO TUDO, A PGR E O STF AINDA VÃO DECIDIR SE INVESTIGAM RACHADINHAS DE ALCOLUMBRE

Após feriado, STF e PGR decidem se investigam acusações contra Davi Alcolumbre por prática de rachadinha

O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria Geral da República (PGR) devem responder nesta semana, após o feriado, se vão investigar o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) por suposta prática de rachadinha.

O caso veio à tona em reportagem da revista “Veja”. Seis funcionárias teriam sido contratadas no gabinete de Alcolumbre, entre 2016 e 2021, com salários de até R$ 14 mil, sob a condição de que ficassem com apenas uma parte do valor.

Após a divulgação da reportagem de “Veja”, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou notícia crime ao STF para que as acusações sejam investigadas. O relator ainda não foi escolhido, o que vai definir os próximos passos do pedido. Caberá ao ministro relator encaminhar a notícia crime à Procuradoria Geral da República ou arquivá-la.

A reportagem de “Veja” ouviu seis mulheres, moradoras da periferia do Distrito Federal, que foram contratadas como assessoras do gabinete de Alcolumbre no Senado, mas afirmam que nunca trabalharam.

“Meu salário era acima dos R$ 14 mil, mas eu só recebia R$ 900. Eles ficavam até com a gratificação natalina. Na época, eu precisava muito desse dinheiro. Hoje, tenho vergonha disso”, contou uma delas, a estudante Erica Almeida Castro, de 31 anos.

A CNN procurou o senador Davi Alcolumbre. Ele não atendeu as ligações. Mas, por meio da assessoria, informou: “Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”.

Alcolumbre afirma ainda que a prática, popularmente chamada de rachadinha, é repulsiva. Para o senador, ele é vítima de uma campanha difamatória porque ainda não marcou a sabatina de André Mendonça, indicado pelo Executivo à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.

CNN Brasil

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