25/08/2021

PARALIMPÍADAS DE TOQUIO: SAIBA QUEM SÃO OS 9 ATLETAS DO RIO GRANDE DO NORTE

os 9 atletas do Rio Grande do Norte que estão em Tóquio

Thalita
O Rio Grande do Norte será representado por nove atletas nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. São eles: Jardênia Félix e Thalita Simplício, no atletismo; Adriana Gomes, na canoagem; Ana Raquel Lins, no ciclismo; Romário Marques, no goalball; Júnior França, no halterofilismo; Arthur Cavalcante, no judô; Cecília Araújo e Joana Neves, na natação. O chefe médico da delegação brasileira também é potiguar, o médico Roberto Vital.

Conheça mais sobre os atletas potiguares:

>> Jardênia Félix Barbosa da Silva (Atletismo)

A atleta tem apenas 17 anos e é a mais nova entre os potiguares em Tóquio 2020. Jardênia tem deficiência intelectual, competia no convencional em 2016 e em 2017 migrou para o paralímpico após um técnico observá-la e identificar alguns sinais da deficiência. Em 2019, foi medalha de bronze nos 100m e 200m no INAS Global Games. Ela compete na classe T20.

>> Thalita Vitória Simplício da Silva (Atletismo)

Thalita, 24 anos, nasceu com glaucoma. Era baixa visão, mas, aos 12 anos, tornou-se totalmente cega. Ela sempre praticou esportes: natação, karatê e goalball. Começou no atletismo aos 15 em um projeto do CPB. Entre as principais conquistas estão o ouro nos 400m e prata nos 200m no Mundial Dubai 2019; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze nos 400m no Mundial Doha 2015; prata no salto, nos 200m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015. Ela corre na classe T11.

>> Adriana Gomes de Azevedo (Canoagem)

Adriana teve poliomielite aos 11 meses de vida. Com menos de 2 anos, começou a nadar. Aos 18, começou a competir pela natação. Aos 32 anos, recebeu o diagnóstico de Síndrome Pós-Poliomielite, que causa degeneração muscular. Em 2016, buscou na paracanoagem um novo estímulo para continuar no esporte. Em 2017, foi vice-campeã sul-americana. Aos 43 anos, ela compete na classe KL1.

>> Ana Raquel Montenegro Batista Lins (Ciclismo)

Ana Raquel, 30 anos, nasceu com síndrome de Poland, deformidade rara que afetou sua região torácica, seu braço, mão e região abdominal esquerda. Ela começou na natação e migrou para o triatlo em 2014. Participou dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 pela modalidade e, no ano seguinte, focou no paraciclismo. Ela compete na classe C5.

>> Romário Diego Marques (Goalball)

Aos 8 anos de idade, Romário já havia perdido sua visão, em consequência de uma Retinose pigmentar. O atleta conheceu o esporte em 2005. Foi convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 2006. Foi tricampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Lima 2019, Toronto 2015 e Guadalajara 2011); bicampeão mundial (Malmö 2018 e Finlândia 2014) e bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Atualmente, está com 32 anos e mora em João Pessoa.

>> João Maria de França Júnior (Halterofilismo)

Júnior França, como é conhecido, tem 25 anos. Nasceu com artrogripose, doença que comprometeu o movimento de suas pernas. Entre as principais conquistas estão a prata por equipes na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021; prata na Copa do Mundo da Hungria, em 2017; e ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019.

>> Arthur Cavalcante da Silva (Judô)

Arthur teve retinose pigmentar e começou a perder a visão aos 2 anos. Aos 18, ficou cego. Antes disso, na adolescência, quando não conseguia mais jogar futebol ou andar de bicicleta por causa da cegueira, começou a treinar judô. Gostou da modalidade e passou a se dedicar somente a ela. Foi prata nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro no Campeonato das Américas 2018, no Canadá, e no Campeonato das Américas 2017, em São Paulo; bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. Ele disputa a classe B1, na categoria até 90kg.

>> Cecília Kethlen Jerônimo de Araújo (Natação)

Cecília tem 22 anos e compete na classe S8. A atleta teve paralisia cerebral no momento de seu nascimento, o que limita os seus movimentos. Como forma de fisioterapia, conheceu a natação e se apaixonou pelo esporte. Entre as principais conquistas estão a prata nos 50m livre no Mundial de Londres 2019; ouro nos 50m, 100m livre e 400m livre, 100m borboleta, prata no revezamento 4x100m medley e bronze nos 100m costas nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro nos 50m livre e prata nos 100m livre no Campeonato Mundial de natação no México em 2017; duas medalhas de bronze nos 50m livre e 100m livre nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.

>> Joana Maria Jaciara da Silva Neves Euzébio (Natação)

Joana tem acondroplasia (nanismo). Começou a praticar natação aos 10 anos por recomendação médica e, aos 13, passou a competir. Já aos 14, participou da primeira competição internacional. Ao longo da carreira, coleciona medalhas como a prata nos 50m borboleta e bronze nos 50m livre no Mundial de Londres 2019; ouro nos 50m livre, 100m livre, 50m borboleta e nos 200m livre, prata nos 200m medley e bronze no revezamento 4x100m livre nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata nos 50m livre no Mundial do México, em 2017; duas medalhas de prata e uma de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; cinco medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; dois ouros e um bronze no Mundial de Glasgow 2015; três bronzes no Mundial de Montreal 2013; um bronze nos Jogos Paralímpicos Londres 2012; quatro ouros nos Jogos Parapan-Americanos Guadalajara 2011; uma prata e um bronze no Mundial da Holanda 2010.

G1

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