PT e PSOL anunciam que os dois partidos não irão à posse de Bolsonaro no Congresso
Dono da maior bancada da Câmara na próxima legislatura, o PT afirmou que o boicote à solenidade que empossará o novo presidente da República é um "ato de resistência. Bolsonaro derrotou no segundo turno da corrida pelo Palácio do Planalto o presidenciável do PT, Fernando Haddad.
A nota divulgada nesta sexta pelo Partido dos Trabalhadores está assinada pela presidente nacional da sigla, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e pelos líderes da legenda no Senado e na Câmara, senador Lindbergh Farias (RJ), e deputado Paulo Pimenta (RS).
Já o PSOL alegou no comunicado assinado pela executiva nacional que os parlamentares da sigla não comparecerão à solenidade porque "não há nada a comemorar".
De acordo com os dirigentes do PSOL, o governo que se iniciará em 1º de janeiro "tem como princípios o ódio, o preconceito, a intolerância e a violência".
"Estaremos nas ruas, desde o primeiro dia de governo, defendendo a democracia, os direitos do povo brasileiro e a soberania nacional contra aqueles que querem fazer o Brasil retroceder a 1964. Seremos resistência, desde o primeiro dia do governo Bolsonaro, nas ruas e no parlamento, em defesa do povo brasileiro", diz trecho do comunicado da executiva nacional do PSOL.
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