Mãe busca ajuda para evitar cegueira de bebê adotada com microcefalia
A pequena Maria Victoria nasceu no dia 13 de outubro do ano passado, com seis meses de gestação. A bebê, que já havia sido diagnosticada com microcefalia, teve uma paralisia cerebral logo após o parto. Para sobreviver, ela precisou passar um período em coma induzido.
"Fui à maternidade quando fiquei sabendo do caso. Cheguei e vi a bebê prematura chorando, indefesa. Meu coração bateu mais forte e decidi naquele momento que iria adotá-la. Depois disso, eu passei 33 dias na maternidade com ela, para que pudesse se recuperar e se adaptar", contou Maria da Guia. Foi assim que a história das duas Marias começou.
Desde então, Maria da Guia leva a filha para consultas e sessões de fisioterapia em Natal e Fortaleza. "Victoria vai fazer 10 meses neste sábado e ainda não consegue engatinhar, por isso precisa muito do tratamento".
Em abril, Maria da Guia descobriu que a filha estava perdendo a visão. A bebê foi diagnosticada com glaucoma no olho direito e herpes congênita no esquerdo. "Hoje, ela só tem 10% da visão. Os médicos me falaram que ela precisa de uma cirurgia e de tratamento para voltar a enxergar, pelo menos com um dos olhos", explicou.
A questão, para a mãe, é conseguir dinheiro para custear a cirurgia de Victoria, que só pode ser feita em São Paulo. "Fiz as contas e o custo vai ser de quase R$ 35 mil. Eu faço um apelo porque minha filha é uma guerreira. Victoria passou por muitas dificuldades, mas conseguiu sobreviver. Nunca tive coragem de deixá-la. Ela é linda, cheia de energia e merece viver muito".
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário