O aluno reprovado Toffoli tentou dar aula ao professor emérito Luiz Fux
Carlos Newton - Jornalista ( http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=46142 )
Foi
uma aula de direito às avessas. Todo enrolado, sem saber o que dizer,
fazendo pausas intermináveis, o ministro Dias Toffoli deu um voto
destinado a ficar na História, mas às avessas, para que os alunos de Direito assistam diversas vezes e aprendam como não se deve proceder ao ocupar uma cadeira na mais alta corte de Justiça.
Toffoli, a ignorância envaidecida
Ficou mal para ele e pior ainda para quem o conduziu até essa investidura. Sua nomeação para o Supremo mostra que, em seu permanente delírio de grandeza, Lula acabou perdendo a noção das coisas.
Fez um bom governo, foi o primeiro operário a chegar à presidência da
República de um país realmente importante, pelo voto poder, tornou-se
uma importante personalidade mundial, mas o sucesso lhe subiu à cabeça,
começou a fazer bobagens, uma após a outra.
Lula
poderia ficar na História como um dos mais destacados líderes da
Humanidade, mas não tem a humildade de um Nelson Mandela nem o brilho de
um Martim Luther King. Suas tiradas acabam soando em falso e os erros
cometidos vão se avolumando.
Dias Toffoli foi um dos maiores equívocos cometidos pelo então presidente, que sempre se orgulhou de jamais ter lido um só livro. Desprezando o sábio preceito constitucional que exige notório saber jurídico, Lula nomeou para o Supremo um advogado de poucos livros, que por duas vezes já tinha sido reprovado em concursos para juiz.
O
resultado se viu no julgamento de segunda-feira. Todo atrapalhado,
Toffoli não sabia quando estava lendo alguma citação ou falando por si
próprio. O mal estar no plenário foi num crescendo. Os outros ministros já não aguentavam mais tamanha incompetência.
Toffoli não se comportava como um magistrado, que necessariamente tem
de examinar os argumentos de ambas as partes. Limitava-se a citar as
razões dos advogados de defesa dos réus, sem abordar nenhuma das
justificativas da Procuradoria Geral da República ou do relator.
Ainda
não satisfeito com essas demonstrações de inaptidão e de parcialidade,
Dias Toffoli resolveu inovar. De repente, para justificar seu papel
grotesco, proclamou que a defesa não precisa provar nada, quem tem de
apresentar provas é a acusação. Fez essa
afirmação absurda e olhou em volta, para os demais ministros, cheio de
orgulho, como se tivesse descoberto a pólvora em versão jurídica.
Os
demais ministros se entreolharam, estupefactos, e Luiz Fux não se
conteve. Pediu a palavra e interpelou Toffoli, que repetiu a burrice,
dizendo que não cabe à defesa apresentar provas, isso é problema da
acusação.
Infelizmente,
a TV não mostrou a risada de Fux, considerado um dos maiores
especialistas em Processo Civil, um professor emérito e realmente de
notório saber.
Até
os contínuos do Supremo sabem que as provas devem ser apresentadas
tanto pela defesa quanto pela acusação, mas na faculdade Toffoli não
conseguiu aprender nem mesmo esta simples lição. É um rábula fantasiado de ministro, uma figura patética.
Colaboração: Dr. Ricardo Sobral
2 comentários:
BESTEIRA ESSA, EU ENTEDI DIREITINHO O QUE O MINISTRO QUIS DIZER. QUE O ÔNUS DA PROVA É DE QUEM ACUSA, E É ISSO MESMO. TODO ALUNO DE DIREITO SABE DISSO. SE ASSIM NÃO FOSSE, QUALQUER UM E POR QUALQUER MOTIVO ACUSARIA, LEVIANAMENTE, O QUE NÃO É JUSTO. ESSE JORNALISTAZINHO ESTÁ COM DOR DE COTOVELO, INVEJA. NÃO SER APROVADO NUM CONCURSO NÃO É DESONRA PARA NINGUEM, ORA BOLAS.
Dr. Ricardo, então nós temos muitos rábula aqui em C.Mirim? ah, se rábula pudesse ser usado pra certos jornalista e blogueiros da terrinha! seria uma boa. Jurema.
Postar um comentário